Condições de vida precárias revelam baixo acesso dos paraenses a bens
Os sem geladeira somam 804 mil pessoas e 28% dos imóveis são de chão batido, sem contar que 24% das casas ainda são de madeira. Atraso social é marca da maior economia do Norte.
Os sem geladeira somam 804 mil pessoas e 28% dos imóveis são de chão batido, sem contar que 24% das casas ainda são de madeira. Atraso social é marca da maior economia do Norte.
Mas só em quantidade de unidades fabris e, ainda assim, com controvérsias: Amazonas segue gerando mais empregos, pagando maior volume de salários e faturando bem mais em vendas.
Trocar “dos” por “do”, substituir “s” por “z”, suprimir nome ou trocar integralmente denominação de um município não é tarefa fácil e causa muito prejuízo; veja quem mexeu na nomenclatura.
No mês de queda histórica e sem precedentes para o país, estado cresceu como nunca. Mas o Blog calcula que desempenho de maio, a ser divulgado em 8 de julho, será catastrófico no PA.
Rendimento até aumentou na metrópole do Pará, mas não suficiente para engajá-la no rol das cidades que oferecem as mais prósperas oportunidades. Como consolo, não está entre piores.
Batalha numérica é de 640 mil analfabetos ante 628 mil com superior completo. Batalhão de pessoas sem instrução no estado revela face da desigualdade puxada pela educação precária.
Pará, que é 2º maior estado brasileiro e tem superfície superior à da maioria dos países, ainda possui 865 mil Km2 de floresta amazônica virgem, suficiente para cobrir de verde MG, SP e RJ.
Sem contar consumidores locais, Marabá atrai como ímã até 410 mil pessoas de fora por ano para gastar em seu comércio de roupas e calçados e 501 mil para comprar eletroeletrônicos.
Nem mesmo as cidades mais endinheiradas escapam. Marabá tem quase 12 mil domicílios em favelões e Parauapebas, 6.900. Cúmulo, caos e subdesenvolvimento na ocupação do território.
Pesquisa aponta que homens cantam de galo dentro de casa com relativa folga. Nos números do Ministério da Economia, Blog observou que tem município do estado com dez vezes mais homens que mulheres no mercado, sinal de que faltam políticas para igualdade de gênero.
Panorama é tão grave que, enquanto maior parte dos estados avançou consideravelmente em rendimento, o Pará, que mais produz riquezas minerais no Brasil, aumentou em míseros R$ 3.
Blog havia antecipado números em abril, a partir dos indicadores de produção mineral, já que minério de ferro tem maior peso na atividade industrial do estado. Queda é a maior da história.
É uma derrapagem histórica. Desde que a série do IBGE começou a ser computada, em 2000, o estado jamais apresentara desempenho semelhante nem tampouco passado perto disso.
Além disso, pesquisa do prognóstico da safra revela que estado deve avançar 2% este ano, com destaque para produção de soja e cacau. Nem tudo é pandemônio em meio à pandemia.
Cerca de 1,2 milhão de paraenses não têm banheiro em casa, fazem necessidades ao relento; e só 976 mil dos que possuem banheiro têm dejetos encaminhados à rede geral de esgoto.
Até prefeitura pensou que fosse cair agora em maio, mas cota da Cfem administrada por Darci Lermen subiu R$ 2 milhões em relação a abril. Em Canaã, houve aumento de meio milhão.
Pará é um dos lugares brasileiros onde, proporcionalmente ao tamanho de sua população, as pessoas menos morrem. A coisa é feia pelas bandas de SP, RJ, MG, GO e nos estado do Sul.
Número de pessoas com mais de 60 anos no estado é equivalente a três cidades do tamanho de Marabá. IBGE antecipa dados de mais uma pesquisa a fim de auxiliar Ministério da Saúde.
Jair Martins, em entrevista exclusiva, comenta os 123 anos do município, relembra dificuldades na trajetória e fala sobre as principais medidas para o enfrentamento à pandemia da Covid-19
Aplicação por habitante, contudo, apresenta disparidade abissal: enquanto governo de Canaã investiu R$ 2.540, o de Igarapé-Açu só fez R$ 140. Sudeste do Pará tem as médias mais altas.