Parauapebas e Belém dão as caras entre 50 cidades que mais empregam
Em 2 meses, Capital do Minério concentrou 1 de cada 5 novas vagas de trabalho que surgiram no Pará. Oriximiná, no oeste do estado, é um dos 30 que mais demitiram durante mês passado
Em 2 meses, Capital do Minério concentrou 1 de cada 5 novas vagas de trabalho que surgiram no Pará. Oriximiná, no oeste do estado, é um dos 30 que mais demitiram durante mês passado
Na contramão, Belém e Marabá foram os que mais processaram demissões no primeiro mês do ano, conforme os dados do Caged divulgados nesta terça pelo Ministério da Economia.
Também tiveram desempenho espetacular Canaã dos Carajás, Marabá, Belém e Ananindeua. No extremo oposto, Altamira é um dos 50 municípios brasileiros com mais demissões no ano.
Governo Darci iniciou 1 obra nova a cada 5 dias, ou seja, uma nova ação de infraestrutura a cada semana, levando-se em conta dias úteis. Resultado atropela os transtornos da pandemia.
Em 2020 intrigante, Parauapebas, Belém, Canaã, Marabá, Pacajá, Ananindeua, Barcarena, Castanhal e Oriximiná bombam em oportunidades com carteira assinada; Altamira é “do contra”
Parauapebas retorna ao pódio como município que mais emprega no Brasil. Das 100 mais importantes praças de trabalho em 2020 constam ainda Canaã, Pacajá, Marabá, Belém e Moju.
No acumulado de sete meses de 2020, a capital do minério empregou mais gente com carteira assinada que população inteira de 908 municípios do país, entre os quais o paraense Bannach.
Capital paraense saiu da pandemia com todo o gás e ostentou, em julho, saldo de 1.260 vagas formais. Construção de edifícios, obras de infraestrutura e comércio varejista estão bombando.
Entre mortos e feridos pela terrível pandemia do coronavírus, município operário praticamente não parou, abriu obras e está de volta ao centro das oportunidades no país, em retorno triunfal.
Enquanto as demissões tiveram um incremento de 17,2%, as admissões caíram 56,5% na comparação com abril de 2019
Entre janeiro e abril, capital do minério teve saldo de 1.120 vagas com carteira assinada e ficou em 16º lugar entre lugares que empregam. Vale não paralisou e carregou emprego nas costas.
Sem alarde por falta de dados do Caged represados pelo Ministério da Economia, desemprego avança no Brasil. Em dois meses, 1.500 em Marabá e Parauapebas deram entrada no seguro.
Município ficou entre os 40 mais dinâmicos mês passado. Em dez meses, é 11º que mais abriu postos formais no país, com mais de 6.000 oportunidades, o melhor resultado da história.
Blog do Zé Dudu já havia chamado atenção para ilusão numérica gerada por interpretação rasa dos dados mensais do Caged. Prefeitura local demitiu temporários em massa e terceirizadas os absorveram via CLT, mas Cadastro Geral não computou demissões do serviço público.
Levantamento inédito do Blog cruzou dados do Caged e da Rais para revelar quem, de fato, encerrou o ano com empregos fixos efetivamente criados. Goiânia, por exemplo, tido como 8º melhor no Caged, ficou como 3º pior do país nos números finais do Ministério da Economia.
Serviços de infraestrutura liderados pela Secretaria Municipal de Obras vão proporcionar a geração de pelo menos 200 postos de trabalho com carteira assinada no setor de construção.
Capital Nacional do Minério de Ferro foi 9º em criação de postos de trabalho com carteira assinada no mês passado, entre 5.570 municípios. Saldo foi de 1.310 novas contratações.
Parauapebas, Marabá, Canaã e Redenção são mecas de oportunidades na mesorregião mais dinâmica economicamente do estado. Já Tucuruí, Tucumã e Dom Eliseu vão na contramão.
É a primeira vez que o município, acostumado a gerar oportunidades na indústria extrativa mineral, construção civil e comércio, chega ao topo nacional de vagas no setor de serviços.
No entanto, quem paga mais na carteira são as profissões de geólogo, analista de sistemas e engenheiro de minas. Cargos que mais demitem são operador de máquinas e de caixa.