TRT 8 reduz para apenas R$30 mil indenização à trabalhadora atacada por onça em Carajás

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“ A justiça de Deus é uma. A justiça do mundo é outra” ( Camilo Castelo Branco)

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região julgou hoje (7) pela manhã o recurso impetrado por Topgeo e Mineradora Vale em ação indenizatória movida por Laurilete Canavieira Silva, auxiliar de serviços gerais, vítima atacada por uma onça suçuarana em projeto da mineradora, em Carajás.

Em 10 de setembro passado, o juiz Federal do Trabalho Mauro Roberto Vaz Curvo, da 1ª Vara do Trabalho de Parauapebas, julgou precedentes os pedidos da reclamante e sentenciou Topgeo e Vale S/A a pagarem R$700.000,00 ( setecentos mil reais ) a título de indenização por danos morais e R$300.000,00 ( trezentos mil reais ) por danos estéticos.

Hoje o TRT 8 decidiu que o valor sentenciado pelo magistrado local era improcedente e determinou que os réus paguem a insignificante quantia de R$30.000,00 ( trinta mil reais).  

O Blogger não é médico e tampouco especialista, todavia, acredito que o valor estipulado pelo TRT é insignificante e, se não cobrem sequer os custos de uma cirurgia de reparação dos danos físicos causados pelo ataque, imaginem os danos morais e psicológicos com os quais essa humilde trabalhadora terá que conviver pelo resto da vida. Nossos honrados desembargadores perderam uma grande chance de fazer a justiça, um dia antes da data em que se comemora o Dia da Justiça.

Mas uma vez se vê que o lobby da mineradora Vale continua alto junto ao judiciário brasileiro. Uma pena. Enquanto se noticia as proezas de Joaquim Barbosa no tocante aos mensaleiros do legislativo, seus pares do Pará e Amapá preferem a omissão da justiça!

12 comentários em “TRT 8 reduz para apenas R$30 mil indenização à trabalhadora atacada por onça em Carajás

  1. Altair Responder

    Boa TRT8…excelente reforma!!! A autora esta trabalhando…acho que 30 mil ainda é muito!!! Tem advogado que ficou calado com isso…

  2. Anônimo Responder

    É LAMENTÁVEL JUÍZES COM ESTE TIPO DE DECISÃO. AS EMPRESAS USURPANDO AS RIQUEZAS E NÓS BATENDO PALMAS. MUITO ESTRANHO VER AQUI EM PARAUAPEBAS DECISÕES NA SEGUNDA VARA E SUBINDO PARA O TRIBUNAL, EM QUEM VAMOS CONFIAR.

  3. vitor Responder

    S C H N I D E R DEVE TER ALGUMA COISA A HAVER COM HITLER NAZISTA FULERO, SE VC TA AQUI É POR QUE VEIO FAZER BOQUINHA SE BASTARDO!!!!

  4. Marcelo Schnider Responder

    Parauapebas, por que deveríamos gostar?

    O descabido slogan “ Pebinha de açúcar “, deveria ser mudado para: “Pebinha de Sal”.
    Tenho lido em quase todos os blogs, e acompanho as opiniões dos leitores, esses na grande maioria se sentem ofendidos quando falamos mal da cidade, mas gostaria de um motivo pra gostar dessa favela. Deixo aqui a minha pergunta e se alguém puder responder:
    Porque razão deveríamos gostar dessa cidade?
    •Transporte publico uma porcaria;
    •Falta de energia constante e diariamente;
    •Bancos cheios e lotados de peões;
    •Clinicas particulares de péssima qualidade;
    •Internet precária e sem qualidade;
    •Mão de obra péssima em todas as áreas;
    •Trânsito sem fiscalização e desordem total;
    •Falta de água;
    •Pobres c/ carros e som automotivo incomodando todo mundo;
    •Ruas sem sinalização e/ou placas indicativas;
    • 80% dos pobres miseráveis com carros Finan ;
    •Qualidade de vida péssima;
    •O custo de vida caríssimo e sem qualidade;
    •Açougues que vedem carnes de origem suspeita e sem fiscalização;
    •“Empresários” analfabetos e oportunistas que exploram abusivamente dos seus clientes;
    •Saneamento básico precário;
    •“ Restaurantes e bares” imundos e sem higiene;

    Teria mais coisas a listar, mas acredito que se houver alguém que possa me responder as listadas, fico no aguardo.

    • Marcelo Schnider Responder

      Antes que alguém pergunte: “Porque estou na cidade?” Já respondo: ESTOU VOLTANDO PRO BRASIL, MUITO EM BREVE.

    • Cezar Responder

      coitado…
      tá na cidade pq certamente é nela que você ganha seu dinheiro. se é tão ruim, não vá ‘em breve’, vá agora mesmo. suma.

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