Parauapebas: Sessão Legislativa de 27 der março de 2012

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Vereadores aprovam implantação de Banco de Alimentos de Parauapebas
Alimentar quem tem fome e evitar o desperdício de alimentos. Em resumo são esses os objetivos do Projeto de Lei N°05/2012 que cria o Banco de Alimentos de Parauapebas. A proposta, de autoria do Poder Executivo, foi aprovada em primeira votação na Sessão desta terça-feira, 27 de março, na Câmara Municipal.

O Banco de Alimentos será um programa da Secretaria Municipal de Assistência Social que vai funcionar a partir da doação de frutas, legumes, verduras e cereais inadequados para a comercialização, mas próprios para consumo. Os produtos recolhidos serão manipulados e tratados dentro dos padrões de segurança alimentar. Depois serão destinados a entidades sociais e famílias carentes. Não serão aceitas doações em dinheiro.

Para o vereador Odilon Rocha, do PMDB, a criação do Banco de Alimentos é uma maneira de fazer justiça, pois vai ajudar as pessoas que passam fome. “Esse projeto vai trazer dignidade para a população. O Brasil é o país que mais desperdiça comida. Quantas toneladas de alimentos, que poderiam ser aproveitadas, vão para o lixo toda hora, enquanto milhares de pessoas passam fome?” indagou.

Os parlamentares Euzébio Rodrigues, Raimundo Vasconcelos e Israel Pereira, o Miquinha, ambos do PT, Francis Resende, do PMDB, Antônio Massud, do PTB, Percília Martins, do PRTB e o presidente da Casa Zé Alves, do PT foram favoráveis a aprovação do Projeto de Lei N°05/2012.

Somente o vereador Adelson Fernandes, do PDT, se absteve alegando que desconhecia a matéria. Ele classificou a proposta como eleitoreira. “Segurança alimentar se faz com investimentos na Zona Rural para que o homem do Campo possa produzir com qualidade, para garantir o sustento da cidade. O projeto é belo, mas por que surgiu nesse momento, em ano eleitoral?” questionou.

Odilon Rocha rebateu as críticas de Adelson Fernandes e disse que o Banco de Alimentos não é uma lei de cesta básica, nem de doações públicas. “O projeto será mantido com arrecadação de terceiros e as doações serão destinadas seguindo critérios sociais. O orçamento prevê a instalação desse programa. O projeto está na Câmara há mais de um mês e se Vossa Excelência ainda não teve acesso, isso significa que o seu gabinete não está trabalhando bem”, destacou.

Francis Resende avaliou como positiva a proposta. “Até porque, para a prefeitura doar cestas básicas, ela não precisa de um projeto como esse. Eu vejo essa matéria como uma forma de o poder executivo estar respaldado para receber de entidades privadas, de comerciantes o que eles desperdiçam por não poder comercializar” explicou.

Zé Alves informou que a criação do Banco de Alimentos atende a uma das metas que foi acordada durante a Conferência Nacional de Segurança Alimentar. “Ficou estabelecido que a partir daquele momento os municípios iriam criar Bancos de Alimentos e Conselhos de Segurança Alimentar, além de desenvolver diversas outras ações contra a fome”.

O Banco de Alimentos será composto por três coordenadorias: geral, nutricional e social, e ainda por uma divisão operacional. A administração do programa será feita pela SEMAS, juntamente com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. A proposta ainda será apreciada em segunda votação.

Na sessão desta semana foi aprovado também, em segunda e ultima votação o Projeto de Lei N°008/2012 que autoriza a prefeitura a adicionar R$ 148 milhões ao orçamento de 2012. Entretanto, a votação teve uma abstenção, de Antônio Massud e um voto contrário de Adelson Fernandes.

Câmara aprova permuta entre prefeitura e Igreja para fazer regularização de loteamentos no Jardim Novo Horizonte
Outra proposta aprovada nesta terça foi o Projeto de Lei N°060 que autoriza o Poder Executivo a fazer a desafetação e a alienação de duas áreas para permutar com um imóvel que pertence a Associação Cultural e Beneficente de Parauapebas – ASCUBEP, administrada pela Igreja Assembléia de Deus.

Os lotes da prefeitura ficam no Bairro Vila Rica e nas proximidades do Jardim Canadá. Estão avaliados em R$ 413.680,00 mil (quatrocentos e treze mil e seiscentos e oitenta reais). Já a área da Igreja fica no Jardim Novo Horizonte e custa R$ 518.333.33 mil (Quinhentos e dezoito mil, trezentos e trinta e três reais e trinta e três centavos). O projeto isenta a prefeitura de pagar a diferença de preço.

A área recebida pelo município será destinada a regularização fundiária, pois no loteamento que pertence a Igreja já existem dezenas de famílias morando.

Requerimentos
Três requerimentos foram aprovados na ultima sessão. Um de autoria da vereadora Percília Martins, solicitando a restauração do asfalto nas ruas do Bairro Novo Brasil. Os outros dois são de Zé Alves. O primeiro pede a instalação de um redutor de velocidade na Avenida Liberdade, na cabeceira da ponte sobre o Igarapé Ilha do Coco. No segundo o parlamentar solicitou a recuperação da quadra polivalente de esportes do Bairro Guanabara.

Por Nayara Cristina – Assessoria de Imprensa da Câmara

3 comentários em “Parauapebas: Sessão Legislativa de 27 der março de 2012

  1. Eleitor Arrependido Responder

    Lobos famintos politicamente, mas lobos, lobos covardes. Nunca nenhum, como cidadão comum, fez campanha para este tipo de fim e quando ilustres fazem esta brincadeira sem graça, por isso não merecem, apenas desmerecem seus postos de pedágio social, pelegos do próprio povo que te abarcou, sujos delinquentes. Falange! Um dia, assim como nós, passareis desapercebidos, espere e verás…

  2. nz Responder

    SE ESSES ALIMENTOS SÃO IMPROPRIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO, PORQUE VAI DAR PARA AS PESSOAS MENOS FAVORECIDAS COMEREM? SE O COMERCIO NÃO PODE VENDER É PORQUE ESTÃO COM A DATA DE VALIDADE VENCIDA, OU PORQUE JÁ APRESENTAM FUGOS. POR ISSO MUITO OBRIGADA, MAS PODE DEIXAR ESSES ALIMENTOS PARA OS VEREADORES QUE APROVARAM O MESMO.

  3. Parauapebas Junior Responder

    Sobre a permuta de terrenos entre prefeitura e igreja, fica o recado aos candidatos a invasores de terras e terrenos em Parauapebas: PODEM INVADIR QUE A PREFEIURA PAGA. E para isso usa os recursos de todos para beneficiar alguns. Pode?

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