Profissionais da saúde de Parauapebas exigem redução de jornada de trabalho

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Um grupo de biomédicos, farmacêuticos bioquímicos, técnicos de laboratório e auxiliares de laboratório esteve na sessão ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) nesta terça-feira (15). Eles protestaram por redução da jornada de trabalho desses profissionais de 40 para 30 horas semanais.

De acordo com a biomédica Ana Valéria, essas categorias têm um trabalho diferenciado, o que justifica a solicitação da carga horária. “Trabalhamos na parte de diagnóstico e auxílio ao médico e estamos expostos a muitos riscos. A própria Organização Mundial de Saúde já recomenda essa redução”, afirma Ana Valéria.

Os cerca de 50 profissionais já estiveram na sessão passada da CMP e conseguiram uma reunião com todos os vereadores onde foram expostos os motivos da solicitação aos representantes do legislativo. “Queremos que aprovem esta lei no município. Já estivemos aqui antes, mas temos uma certa urgência para que isso aconteça ainda este ano”, explica a biomédica.

A discussão sobre a jornada de trabalho dos profissionais da saúde é antiga, e já em 1.960, a Organização Mundial de Saúde – OMS – e a Organização Internacional do Trabalho comprovaram cientificamente que os trabalhadores de saúde, após seis horas de trabalho, têm sua capacidade de concentração e raciocínio significativamente reduzidos devido ao esgotamento mental ficando sujeitos a cometer erros capazes de colocar em risco a vida de pacientes sob sua responsabilidade.