Instituto Evandro Chagas, em Belém, confirma morte de um macaco por Febre Amarela no interior do Pará

Continua depois da publicidade

A confirmação do caso de Febre Amarela silvestre em um primata que morreu em Rurópolis, cidade de 50 mil habitantes no Oeste do Pará ainda não teve reflexos nos Postos de Saúde do Estado. A procura pela vacina ainda é pequena, mas a população está apreensiva.

Depois da confirmação da morte do macaco por Febre Amarela, o Instituto Evandro Chagas notificou a Secretaria Estadual e o Ministério da Saúde. Todos os 144 municípios do Estado estão na lista de recomendação da vacina.

Em outros 18 Estados, a vacina é recomendada. Em dois, indicada temporariamente, e em apenas seis a vacinação não foi incluída, informou o Ministério da Saúde.

Conforme os médicos ouvidos pelo Blog, a imunização é a única maneira de se evitar a doença.  Todavia, conforme relatório baseado nos dados lançados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), divulgado pelo Blog no início de fevereiro, dez municípios da região sudeste do Pará ainda não haviam aplicado nenhuma dose da vacina contra a doença durante o primeiro mês do ano.

A responsabilidade de disponibilizar as vacinas para os municípios é do governo federal, que compra diretamente de laboratórios especializados. As doses são repassadas para os Estados, responsável em fazer a distribuição aos municípios utilizando como base os dados da população, conforme informado pelo IBGE. Ao município cabe o recebimento dos imunobiológicos, o seu correto armazenamento e distribuição para as unidades de saúde, além de informar a quantidade utilizada e sua respectiva demanda.

No caso da vacina contra a febre amarela, o Ministério da Saúde informa que todos os Estados estão abastecidos e têm estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas, ou seja, preferencialmente pessoas que vivem em áreas rurais dos municípios com casos suspeitos ou que nunca se imunizaram contra a doença.