Vacinas contra febre amarela disponíveis em Jacundá

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No município de Jacundá, sudeste do Pará, a situação está sob controle. A informação é da secretaria municipal de Saúde, através da Coordenação de Imunização, responsável pela distribuição das vacinas para as 11 unidades de saúde do município.

“Até o momento, o município de Jacundá tem vacinado a média de 400 pessoas por mês contra febre amarela. Não registramos nenhum caso de febre amarela neste ano e nem no ano passado, e também nenhum caso importado confirmado da doença neste ano. Também não houve nenhum registro de macaco morto pela doença. A cidade não passa por surto da doença”, assim tranquiliza a população o coordenador de Imunização, enfermeiro Ailton Santos.

A vacina distribuída para a população de Jacundá é integral, diferente da vacinação fracionada destinadas às regiões mais afetadas com o surto. Outro ponto positivo para o município é que 90% da população estão vacinadas contra a febre amarela. “São dados importantes porque precisamos apenas vacinar crianças a partir de seis meses de vida e aquelas pessoas que não foram vacinadas em nenhum momento de sua vida”.

Apesar de não estar em área de risco, e sim área de recomendação, o município de Jacundá recebe 5 mil doses de vacinas por ano, através do Ministério da Saúde. Munícipes que viajam muito e têm contato com áreas consideradas de risco devem se vacinar. Basta apresentar o comprovante de viagem (passagem) junto com um documento de identificação com foto e o cartão de vacinação para tomar a vacina, que é gratuita e pode ser realizada na unidade referenciada pela secretaria de saúde do município. A vacina é totalmente eficaz contra a doença e a imunização deve ser feita dez dias antes do contato com áreas risco de infecção pelo vírus da febre amarela.

A vacina é contraindicada para diabéticos (que apresentem dificuldade em controlar o nível de glicemia); doadores de sangue; crianças com menos de 6 meses de vida; mães que estejam amamentando crianças menores de 9 meses; gestantes; pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma); pessoas com reação alérgica grave ao ovo; pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina; transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia.