Estado do Norte havia deixado o do Sudeste para trás em exportações desde 2018. Agora, produziu mais com cômputo total no primeiro bimestre deste ano. Fator Brumadinho derrubou MG.
Índice de atividade caiu levemente entre janeiros de 2018 e 2019. Uma das razões é a baixa na produção física do minério de ferro em Parauapebas, que “perdeu” mais de 1 milhão de toneladas.
Queda brusca de Parauapebas em fevereiro vai derrubar royalties de sua prefeitura no próximo mês em pelo menos 15%. Enquanto isso, compensação de Canaã vai aumentar em torno de 24%.
Turbinado por S11D, Canaã vai montar na grana: cerca de R$ 6 milhões a mais em relação ao mês passado. Em termos comparativos, Parauapebas, que ganha mais, não aumentou sequer R$ 1 milhão.
Marabá é 2º do Brasil mais impactado pelos caminhos da indústria mineral, atrás de São Luís (MA). Ourilândia ficou de fora da festa da Cfem por não enviar geometria comprobatória.
Segundo multinacional, derrocada épica das minas de Parauapebas foi compensada pelo dinamismo de S11D, em Canaã, que se encontra em pleno avanço da capacidade produtiva.
Canaã dos Carajás, galinha dos ovos de ouro da multinacional, viu arrecadação disparar 70% de 2018 para 2019. Dois meses da “Terra Prometida” pagariam contas do ano inteiro de 52% das prefeituras paraenses.
Batalha judicial se arrasta há sete anos. Vale é acusada de provocar danos ambientais e à saúde do povo Xicrin
Vale produziu e exportou 25,76 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre deste ano. Em 2009, produção foi de 26,96 Mt. E no auge da crise do minério, em 2016, foi de 43,72 Mt.
Diferentemente de Parauapebas e de Canaã dos Carajás, que assistiram a uma enxurrada de demissões, Marabá abriu dezenas de postos na mineração e na construção civil.
O debate pretende buscar alternativas para regularizar as pequenas empresas mineradoras que supostamente estariam extraindo minério de forma irregular na região.
Relator da CPI que investiga rompimento da barragem em Brumadinho quer alíquota sobre minério em 10% ante 3,5% atualmente. Se vingar, Prefeitura de Parauapebas lava a “jega”.
Se considerados corpos de N1, N2 e N3, ainda não mexidos pela Vale, minério de ferro aguenta mais 23 anos. Mas se lavra limitar a corpos atuais, N4E, N4W e N5, só dura mais 15.
Produto extraído em Parauapebas, Canaã e Curionópolis recebe prêmio pelo alto grau de pureza, que chega a 66%. No entanto, o valor fica no caixa da Vale, e não nos municípios.
Embora Vale anuncie em seu relatório anual que mineração de ferro em Parauapebas segue até 2040, atuais minas em operação só têm fôlego para até 2034. Fator Brumadinho pode fazer lavra disparar na Serra Norte.
Extração da mineradora está em linha com estimativas divulgadas pelo Blog. Canaã cresceu e Parauapebas encolheu na produção de ferro. E Marabá já produz dobro de cobre de Canaã.
Das 46 barragens da Vale no Pará, seis são classificadas com “alto” dano potencial associado, que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento; veja onde elas estão.
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