Minério de ferro leva exportações do Pará a despencar 33% em maio
Em meio ao avanço do coronavírus, que se alastrou fora do normal na província de Carajás, o principal produto da cesta paraense teve queda histórica de 45% em relação a maio de 2019.
Em meio ao avanço do coronavírus, que se alastrou fora do normal na província de Carajás, o principal produto da cesta paraense teve queda histórica de 45% em relação a maio de 2019.
Terra Prometida embarcou 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro a mais que a Capital do Minério. Por isso, royalties de mineração de julho virão 30% maiores que os do município-mãe.
Razões para março ruim ainda não estão claras se derivam das chuvas do inverno amazônico ou se são início das consequências da pandemia da Covid-19. Estado fechou mês em 8º lugar.
Em mês de surto, Marabá chegou a 4º lugar no país pela primeira vez e transações originárias do município dispararam quase 1.000% no comparativo com 2019. Canaã dos Carajás foi o 3º.
Embarques de minério de ferro cravaram 1 bilhão de dólares no primeiro mês do ano. É mais que as exportações inteiras de 23 das 27 UFs; China, maior “fã” do Pará, compra 51% de tudo.
Os dois somam 9,62 bilhões de dólares em transações comerciais, bem mais que exportações totais do ES (7,59 bi), SC (7,33 bi), BA (6,63 bi) e GO (5,74 bi), potências econômicas do BR.
A abertura dos trabalhos para discutir o ressarcimento das perdas aos Estados exportadores foi realizada na quarta-feira (18)
Dos dez municípios que mais produzem recursos de extrativismo, cinco são daqui. Primeiros lugares também são todos paraenses: Portel (1º), Limoeiro do Ajuru (2º) e Oeiras do Pará (3º).
Minério de Carajás, por seu elevado grau de pureza, é maior aliado da indústria siderúrgica do país asiático no enfrentamento às severas políticas do governo que visam combater a poluição.
Município paraense é apenas 9º maior produtor do estado, mas seu produto roda pelo mundo, desembarcando no Japão, onde é degustado, vira delícias e movimenta 1,2 milhão de dólares.
China comprou cerca de 75% do minério de ferro produzido por Parauapebas e 80% do mesmo produto lavrado em Canaã dos Carajás. Barcarena e Marabá também estão no topo.
China sozinha comprou 700 milhões de dólares em 13 commodities, com destaque para o minério de ferro, a soja, o cobre e o manganês. Pará teve 84 parceiros no mês passado.
Empresários de Santarém e Marabá serão qualificados
Exportações do estado foram fracas no primeiro quadrimestre em razão da queda na produção de minério de ferro em Parauapebas, mas deram uma guinada no mês passado.
Espremidos entre produtos de origem mineral, carne e boi vivo são as duas principais preciosidades do reino animal paraense. China abocanhou 42% da produção, majoritariamente minério de ferro
Exportação de minério de ferro paraense é a menor desde outubro de 2016. Menos transações comerciais também indicam menos entrada de receitas nos cofres do Estado.
Confira os municípios exportadores do estado e quanto, em carnes e miudezas comestíveis, essas praças já embarcaram de janeiro a março deste ano
Carne de gado, madeira em toras e pimenta, entre outras commodities, já marcam presença no pelotão que há décadas é capitaneado pelos minérios de ferro, cobre, manganês e alumínio. Em janeiro, nove produtos do mundo agro renderam mais de R$ 200 milhões.
A picareta das mineradoras correu solta no Pará ao longo do ano passado. Exatos 163 empreendedores, entre pessoas físicas e jurídicas, detonaram no estado e extraíram de seu solo R$ …
Em 2018, a China foi a maior compradora dos produtos paraenses, consumindo 48% das commodities exportadas pelo estado. Atrás dela, outros dois orientais completam o pódio: Malásia, com 4,8%, e …