Arrecadação bruta de Parauapebas chega a R$ 1,6 bilhão

Governo da capital do minério deve encerrar ano com faturamento de R$ 1,8 bilhão porque ainda tem “porrada” de royalties para receber em dezembro, além de receitas de outras fontes.

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Nesta quinta-feira (12), a Prefeitura de Parauapebas alcançou a imponente cifra de R$ 1,6 bilhão arrecadados ao longo deste ano, após os R$ 100 milhões em royalties de mineração informados com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu no início deste mês (relembre aqui) terem sido creditados ontem (11). O cálculo foi feito pelo Blog, uma vez que o portal da transparência ainda não contabiliza a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) de novembro já disponível para uso.

A vultosa quantia fortalece ainda mais os já endinheirados cofres da “Capital Nacional do Minério de Ferro”, que tem em 2020 seu ano de redenção financeira. Foram, só ontem, R$ 100.895.725,21 em royalties em cima de uma arrecadação que já havia cruzado a faixa de R$ 1,5 bilhão, um privilégio de poucas prefeituras brasileiras.

No cômputo geral, a receita de royalties em 11 meses soma R$ 650,19 milhões, posicionando-se como a principal fonte de recursos de Parauapebas. Em seguida, vem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que totaliza R$ 394,43 milhões. O Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) recebido até o momento compõe R$ 152,78 milhões, à frente do Imposto Sobre Serviços (ISS), que totaliza R$ 121,61 milhões.

Nas contas do Blog, a Prefeitura de Parauapebas vai encerrar 2020 com arrecadação bruta de R$ 1,8 bilhão, bem acima dos R$ 1,72 bilhão projetados no orçamento. A receita líquida, aquela livre de deduções e utilizada para fins de apuração constitucional, deve encerrar o ano próxima a R$ 1,7 bilhão. No ano passado, a arrecadação bruta foi de R$ 1,702 bilhão e a líquida, R$ 1,595 bilhão. Atualmente, a Prefeitura de Parauapebas é a 47ª mais rica do Brasil, em meio a 5.568 administrações municipais.