Leia em www.carajasojornal.com.br
-
Começa procura pelos “patos” do Círio de Nazaré em Parauapebas
A maior manifestação religiosa do Brasil acontece no segundo domingo de outubro, que este ano será no dia 11, que antecipa o feriado do dia das crianças e de Nossa Senhora Aparecida..
O Círio de Nazaré, que é realizado em Belém, atrai milhares de pessoas de várias partes do país e do mundo, como forma de demonstrar fé e devoção à padroeira dos paraenses.
Além de uma vasta programação religiosa, milhares de devotos de Nossa Senhora de Nazaré procuram seguir a tradição do almoço do Círio. O tradicional almoço saboreado pelos paraenses um dia antes do início da festa faz parte de um ritual que exige muita dedicação, afinal, preparar um “pato no tucupi” não é para qualquer um.
Mas seguir a tradição de preparar o almoço do Círio não é privilégio somente para quem mora na capital. Em quase todas as cidades, os devotos de Nossa Senhora de Nazaré fazem questão de comprar o cobiçado “pato do Círio” para também participar do almoço em homenagem à padroeira do Pará.
Em Parauapebas, por exemplo, a caça aos patos começou na semana passada. De acordo com os vendedores, a procura pelas aves apreciadas no almoço do Círio ainda não superou as expectativas, porque segundo eles, os patos vêm da zona rural e este ano a procura ainda está aquém do esperado. “Por enquanto a venda de pato está fraca, logo é difícil, quando chega para gente comprar é dois, três. O movimento ainda é pequeno e nem se compara com o movimento de antigamente quando as pessoas criavam tumulto para levar um pato para casa para almoçar durante o Círio, mas a gente espera que até o final da semana as vendas possam melhorar, porque comer pato no tucupi é uma tradição e a gente não pode deixar a tradição cair”, aconselhou Francisco de Sousa, vendedor de aves na feira do produtor.
Quem ainda pretende preparar o almoço do Círio é bom se apressar, pois esta semana um pato pode ser encontrado por R$ 25,00 mas até o final da semana o preço da ave pode surpreender os seguidores da tradição.
Leia ainda:
