Serra dos Carajás: jornal da Globo mostra as diferenças provocadas pela mineração na Amazônia

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O Jornal da Globo começou a exibir ontem (18) uma série de reportagens mostrando uma Amazônia diferente, a que está no sub-solo. Tonico Ferreira esteve em Parauapebas, Serra Pelada e Carajás, produzindo reportagem que mostra as diferentes realidades na área da mineração nessa região que é responsável por 1/4 de todo o minério produzido pelo Brasil.

O vídeo, disponibilizado pelo site do Jornal da Globo, mostra Parauapebas e a criação separatista da Vila de moradores de Carajás, traçando um paralelo entre a destruição provocada pela produção da mineradora  e a conservação da área pública da Floresta Nacional de Carajás.

Eliezer Batista, criador de Carajás, Francisco Brito, primeiro administrador de Parauapebas, Frederico Drumond, funcionário do Instituto Chico Mendes e gerente da Floresta Nacional de Carajás, Paulo Bueno, gerente de meio ambiente de Carajás e Breno Augusto dos Anjos, primeiro geólogo e descobridor de Carajás, participaram da reportagem, que, em resumo, tenta mostrar as diferenças financeiras e ambientais proporcionadas pela mineração e que é viável a exploração quando a mineradora também se preocupa com o meio ambiente. Interessante dizer que, em nenhum momento da reportagem o nome da VALE é citado pelo repórter da Globo.

Carajás

Maior reserva de ferro de alto teor do mundo, a mina de Carajás, em Parauapebas, no Pará, ocupa papel central entre os garimpos na Amazônia  e também tem a maior reserva de manganês do Brasil, além de ouro, dez jazidas de cobre e quatro de níquel.

Para proteger o meio ambiente ao redor da mina, foi criada a Floresta Nacional de Carajás,  uma das poucas áreas realmente preservadas.

Veja o vídeo clicando aqui.

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4 comentários em “Serra dos Carajás: jornal da Globo mostra as diferenças provocadas pela mineração na Amazônia

  1. rubenice Responder

    acho um absurdo euma falta de respeito com o cidadâo de parauapebas
    nao da mais pra ficar sem agua,só poeque o atual prefeito perdeu a eleiçao simplesmente suspendeu a distribuiçâo de agua para a populaçao.
    isso nao pode ficar ficar assim,alguma coisa tem que ser feita.

  2. HIPOLITO REIS Responder

    muito bom comentario.numa terra rica, prevalece a lei do mais forte, a corrupcao desenfreada. esse e tantos outros momentos de parauapebas, igualmente vergonhosos, sao motivos pra se pensar nossa cidade. por que as administracoes públicas sao marcadas pelo mais cruel descompromisso com o proprio povo que as elege?por que o poder público é tao ineficiente?é verdade que a mineracao deixa seus escombros, e muitos escombros. mas é fato, é do conhecimento de todos que a classe política de nossa cidade nao trabalha para a maioria. com uma arrecadacao pra la de boa, muitos municipios do brasil sonham em ter uma receita como a nossa pra investir seriamente em infraestrutura, educacao , saude,etc. em nossa cidade todo o dinheiro é pouco. e é desperdicado, surrupiado por uns poucos. será que somente a mineracao é culpada de nossos transtornos . sera que a vale é a bandida da história? será que as grandes empresas que aqui montam seus canteiros de obras sao as grandes culpadas do nosso atraso?
    sem duvida que nao. se existe uma ma utilizacap, roubo, malversacao, corrupcao, licitacoes questionáveis quanto a sua finalidade e custo, administracao publica ineficiente e perdulária, em grande parte é decorrente da nossa propria cultura de tolerancia. acostumamos-nos a acreditar que o poder publico é assim mesmo. que nao tem jeito. que essas coisas sao normais, que a moralidade dos administradores da coisa pública é assunto teórico, so existe em nossos sonhos.
    situacao complicada. se a sociedade nao mudar, perpetuaremos a conivencia com o mal, aceitaremos a nosssa miséria social e perderemos a chance de garantir aos nossos filhos um lugar melhor pra viver, enquanto muito longe daqui os lucros advindos da exploracao de nossas resevas minerais serao usufruidos por outras gentes.
    o tempo passa e as oportunidades tambem. parauapebas nao pode deixar o bonde da historia passar. é hora de abandonar o mal que nos aflige . é hora de aplicar melhor os recursos aqui arrecadados. mas aplicados aqui em parauapebas. a sociedade precisa cobrar do governo, seja ele qual for, responsabilidade com o dinheiro público. ou estaremos condenados a sermos a rica cidade pobre, com uma grande arrecadacao, pessima distribuicao de renda, saneamento basico zero, saude zero, violencia 1000, educacao ruim e por ai vai…
    é tempo de acordar para um novo tempo e sonhos realizar.acorda parauapebas.

  3. Cabra Indignado Responder

    Se falassem na reportagem da ganância desenfreada dos empresários, da exploração da mão-de-obra barata e da inexistência dos direitos trabalhistas, e da corrupção devastadora encontrariam explicação para a miséria e para a desordem em Parauapebas. Não mostraram as mansões de poucos, construídas com os lucros gerados na exploração de muitos, e também ignoraram a elite moradora de Carajás. Parauapebas é terra de contrastes que foram convenientemente implantados pelos mais fortes e os mais espertos, que hoje aparecem em reportagens de tv, jornais e revistas esbanjando seus milhões. Esquecem de avisar que essa fórmula é apenas para os que se impõem pela força, pela exploração de mão-de-obra barata e que não fazem nada pela educação e capacitação do seu povo, porque aqui não interessa a ninguém a existência de gente bem informada, só os braçais. Já vimos isso antes na história. Ainda bem que em toda regra temos excecões, e assim parabenizo os que conseguiram construir seu patrimônio de forma digna e honesta, e puderam mesmo de maneira discreta, contribuir para a melhoria da qualidade de vida de alguns que estão ainda nessa terra.

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