Reproduzindo Val-André Mutran – Pelos Corredores do Planalto

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Que venham as campanhas.

A ACP em nota no O Liberal diz que fará campanha contra o plebiscito para a criação do Estado do Carajás.

A nota soa como uma piada requentada aos ouvidos dos empresários carajaenses.

Os associados da ACP,há anos, não tem condições de competir comercial e tecnicamente na área interessada na criação do novo Estado.

Portanto, a campanha em nada altera os humores sulparaenses.
Na mesma nota é divulgado que o reitor da UFPA, Carlos Maneschi percorrerá o Estado para falar contra a divisão territorial.

Maneschi andará até os limites do futuro Tapajós, onde a UFOPA já é uma realidade. Dentre pouco tempo andará apenas na sua querida Belém , Baixo Amazonas, Zona Bragantina e Marajó.

A Federal do Carajás está em curso e sai em breve.

O DDD do Tapajós é 93. O de Carajás é 94 e o de Belém 91. A divisão territorial das Telecomunicações está feita há pelo menos dez anos.

Mais sobre o Estado do Carajás aqui.

3 comentários em “Reproduzindo Val-André Mutran – Pelos Corredores do Planalto

  1. Jõao Pinheiro Responder

    Engraçado o “povo”(aspones, politicos sem expressão etc) que pede a divisão, reclamam que falta universidade, estrada, energia, água e telecomunicação e culpam o povo em Belém por isso, onde a maioria da “riqueza” vai ser gerida.Se esquecem que para chegarem aqui, foram os politicos que nasceram por Belém ,que através de dialogos com os politicos em diversas gerações, barganharam investimentos para esta região.Se esquecem que uma localidade não tem lider único, como pensam os “carajaenses” (mineiros, maranhenses, paulistas, goianos e até, pasmem, tocantinenses que tiveram seu estado dividido e tem de vir até o Pará para trabalhar!), como ocorre com o a governadora ou seja lá quem estiver em Belém.Por acaso esta região só tem Bel, Darci, Asdrubal Bentes, etc como lideres(locais no máximo)? Será que estes mesmos politicos, ao invés de esperar chegar o desenvolvimento e poder partir para a divisão não podem brigar por mais investimentos! Até quando a população será enganada que com a divisão tudo vai melhorar para a maioria?
    Pelo que eu sei, a população em Belém sabe e muito da situação que vive o sul do Pará e não é contrária de forma alguma contra a divisão, desde que não atenda a interesses de poucos (politicos, grandes empresários e muitos aspones desiludidos) que certamente não contribuirão em nada para o desenvolvimento social (educação, saúde, lazer etc) da região, onde, antes de mais nada peço desculpa por minha atitude discriminatória, moram principalmente maranhenses, cearenses e tocantinenses ignorantes e alienados em sua maioria. Paragominas vivia a mesma situação, queria por que queria dividir o estado, pois naquela época tinha madeira em abundancia e viviam o boom economico.Vejam o que aconteceu”Acabou a madeira e se não fosse a bauxita, que a NÃO VALE NADA opera por lá, a cidade seria um caos. Elegeram grandes lideres que souberam barganhar e que em Belém e regiões próximas são reconhecidos,é a maior produtora de grãos do estado, a cidade é outra e acabou-se o asunto pois sabiam que não iam chegar a lugar nenhum.Hj eles tem campi da UEPA, Pólo da Unama e em breve devem ganhar um campi da UFPA.Isso os lideres daqui deviam fazer, barganhar para trazer um campi de uma universidade pública, formar os cidadãos parauebenses com cursos superiores reconhecidos (direito, medicina, engenharias etc) ao i´nvés de exportar mais gente de fora (mineiros, paulistas e goianos) deixando fora do mercado o local que tanto batalha por esta cidade diariamente.
    Minha cara Talita, ao invés de viajar só até Goiás, Marabá e Canaã, procure ir ate a capital e converse com alguem de lá e vc verá que ninguém é contra, é até justo a luta, mas de acordo com que eu disse, tem de ter desenvolvimento social aliado com o economico e não somente o economico one poucas pessoas irão usufruir!
    Fico até pasmo em ver a falta de consciencia e ignorancia dos grandes pensadores daqui que acham que Jader Barbalho, Bel, Asdrubal etc estão nesta campanha.Esqueceram que estamos perto de 2010? Jader vai ser o primeiro a acabar com este projeto ou ainda dar esperanças paa continuar no poder, pois so os eleitores do interior de estado é que ainda votam neste “cidadão”.Infelizmente, em Belém mesmo nos eleitores não terão escolhas: Ana Júlia, Jader, Alessandro e quem sabe o cara-de-pau Duciomar! Ou seja, se vcs sofre imagina quem está na capital!

  2. Talita Baena Responder

    Sabemos disso Omar, mas não podemos por conta dos matreiros, deixar a poeira baixar e ficarmos eternamente sem estrada, sem universidade, sem estado e sem outras tantas coisas mais.

    Só quem sabe qual a lamentável situação do sul e sudeste do Pará, são os que moram aqui. Muitos desses, em Belém, não fazem a mínima noção do que é viver sem Estado, no Estado.

    Se soubessem ficariam calados. Bom, pensando bem, eles sabem sim e desejam muito que tudo fique como está. É um grande negócio, sem sombra de dúvida.

  3. José Omar Responder

    Infelismente, caro zé dudú, a “Federal do Carajás” não sairá, em hipótese alguma, tão breve assim.Sequer o PL do Executivo foi apresentado ao Congresso. A nossa sonhada universidade não consta do REUNI, que é uma espécie de PPA da educação universitária.O próprio Ministro da Educação já afirmou que das universidade prometidas para os dois mandatos do governo Lula,a UFOPA e uma localizada no Ceará, serão as últimas a serem implantadas( e olha que foram 14..).
    O mesmo ocorre em relação à criação do Estado de Carajás, cujo plesbicito só será aprovado porque não possui a mais remota possibilidade ser ratificado eleitoralmente. Os politicos de brasilia são matreiros:Fazem com o Estado de Carajás o mesmo que fizeram com a questão dos suplentes de vereadores que ansiavam pela posse imediata. Aprovaram,sabendo que essa aprovação acalmava os animos mas não iria dar em nada.O Estado do Carajás só se tornará realidade,lamentavelmente, quando houver uma comissào revisora do ordenamento territorial federativo brasileiro.Nesse dia, o mapa do pais e sua representação politica será alterada, estruturalmente.Quando??Nem o mais otimista dos visionários pode definir…

    Um abraço

    José omar

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