Rede Celpa tem até Novembro de 2011 para melhorar prestação de serviços em Parauapebas

Continua depois da publicidade

Através de uma Ação Civil Pública, proposta pela Procuradoria Geral do Município (PGM) em nome do PROCON, contra a Rede Celpa, a população de Parauapebas será beneficiada com a diminuição de falta de energia.

Em audiência judicial realizada, a empresa se responsabilizou em adequar a operação de seus serviços até Novembro desse ano, para que tanto a quantidade de interrupções, quanto o tempo em que o consumidor fica sem energia, sejam reduzidos.

Além de realizar atividades de manutenção que solucionem os problemas de falta de energia no município, a Rede Celpa se responsabilizou em enviar mensalmente a PGM, relatórios dessas atividades, apresentando os índices de continuidade referente aos serviços prestados. A empresa também se responsabilizou em divulgar, em todos os meios de comunicação possíveis, os desligamentos programados do fornecimento de energia elétrica.

Na audiência também ficou determinado que a prefeitura enviasse à ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, a solicitação de encaminhamento dos índices de continuidades dos serviços prestados pela Rede Celpa no município.

Segundo o Procurador-Chefe da Procuradoria Judicial, Dr. Jair Alves Rocha: “a medida é uma vitória da população de Parauapebas, que há muito sofre com as constantes interrupções no fornecimento de energia”.

DADOS SOBRE A FALTA DE ENERGIA
De acordo com o Relatório de Transgressões de Indicadores, emitido pela ARCON – Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Pará, no ano de 2010, Parauapebas contava com 38.572 consumidores. O relatório também aponta altos desvios na cidade dos dois índices padrões: DEC e FEC.

O primeiro índice, o DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora teve como meta o consumidor ficar 40 horas por ano sem energia. No entanto, em Parauapebas no ano passado esse tempo foi de 130,01 horas, o que equivale a um desvio de 225,02% acima do especificado pelo índice.

Já o FEC – Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora teve como meta 32 interrupções anuais, porém na cidade o relatório aponta um número de 47,03 interrupções.

Fonte: ASCOM PMP