Da lavra do Facebook sobre Carajás e Tapajós

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Esta coluna doravante reproduzirá alguns posts de amigos do Facebook relativos a divisão geo-política do Pará. A estreia é com essa pérola do amigo José Alberto M. Rios, do Grupo Carajás e Tapajós Já, que reproduz um dos motivos do desejo de emancipação :


“Quem é de Belém, e está optando pelo não, coagido pelos argumentos dos contrários, gostaria que pensasse o seguinte: imagine uma fila muito longa em que se está distribuindo pão em um cesto. O distribuidor começa e vai até onde acaba o pão, retorna para pegar mais, porém, recomeça a redistribuir sempre do início e nunca chega ao último da fila. Não seria um absurdo? Mas, é algo parecido com que acontece politicamente em estados grandes demais como o Pará. Quem está na capital, mais próximos da zona de distribuição, deveria pensar em seus irmãos que estão em desvantagem, os quais estão lutando por novos estados como Tapajós e Carajás, em função dos seus direitos e privilégios de serem melhor atendidos no gerenciamento político e sócio-econômico”.

Nota do Blog: Como o espaço é democrático, está também aberto aos irmãos que defendem o NÃO para aqui reproduzir os motivos pelos quais defendem a não divisão.

25 comentários em “Da lavra do Facebook sobre Carajás e Tapajós

  1. Daniel Siade Responder

    Infelizmente, vivemos em um país onde não existe politico honesto, é não é desmerecendo os politicos que realmente querem fazer algo pelo povo, é a máquina politica que não funciona, não adianta um querer fazer quando todos à volta dificultam, e ninguem faz nada sozinho não é mesmo? Infelizmente, tudo no Brasil só funciona na pressão, quando a midia bate em cima e começam a aparecer as falhas, daí tudo mundo é honesto, pede demissão, demite, procura o responsável (espelho que é bom, ninguem tem!). Essa incansável luta pelo NÃO, adotada principalmente na Capital, só tem interesse financeiro, dizer NÃO e NÃO, sem explicar o porque não dividir é muito fácil. Os defensores do NÃO, só estão fazendo isso pq virou noticia, mas com o fim do plebiscito, independentemente do resultado, a poeira vai baixar e terão outras prioridades, novamente, esquecendo o pobre Sul do Estado, DIVIDIR JÁ, fará com que o Brasil inteiro volte os olhos para os Novos Estados que nasceram e para o Estado Remanescente, forçando os governantes a trabalhar (verbo esse pouco conhecido entre os politicos), melhorando assim a vida da população. Peço aos defensores do NÃO, que pensem no que está acontecendo no Estado antes de dividir, bebês morrem nas maternidades todos os dias, a policia é corrupta em sua maioria, e sempre foi assim, mas o Pará está em evidência, então começou a aparecer nos Jornais, na Internet. Quantas pessoas morrem por dia no Estado, vitimas de pistolagem, brigas em bares, trafico de drogas? e nunca apareceu no jornal, mas agora!!!
    Vamor olhar pra dentro da nossa Casa, é bem mais facil cuidar sozinho de uma casa menor (sem deixar de ser confortavel) do que de uma mansão de centenas de metros quadrados, visto que em uma casa menor, as despesas são menores, o dinheiro “sobra”, e não sendo desviado para finalidades banais, pode tornar-se em conforto para seus moradores.
    SIM 77 por tudo isso
    NÃO 55 porque mesmo?????????

  2. Vicente Reis Responder

    Miranda, a pergunta não foi respondida: QUANTAS pessoas vocês conhecem que têm mais de 30 anos aqui nesta região de Carajás? 10, 20?? Lembre-se que são 150 mil habitantes, só em Parauapebas. Esse discurso de “forasteiro” é ridículo! São Paulo agora culpa os nordestinos por todos os problemas do mundo. Se perguntar a um paulistano “quatrocentista”, é capaz de ele dizer que o terremoto no Japão foi culpa dos “paraíbas”. Mas o curioso é que o Brasil tem mais de 500 anos, ou seja: em algum momento, eles também foram forasteiros. Agora, muito me espanta que até aqui no Norte eu tenha que ouvir esse discurso nazista.

    Minha avó paterna é portuguesa e minha avó materna, belga. Tenho 39 anos e para seu governo, sou de Belém, minha cidade que eu tanto amo e para onde ainda irei voltar, lugar que mora minha mãe e moram meus filhos. Belém, essa cidade tão bonita e maltratada, cujo melhor plano de saúde atualmente é a delegacia. Realmente, uma tristeza.

    Maria Oliveira, o plebiscito não é para uma cidade, é para um Estado. E infelizmente não nos é possível sequer sonhar em escolher um governador (por exemplo) comprometido com esta região, pois para os políticos, o que conta são os votos e a região metropolitana de Belém tem quase mais votos que nossa região inteira. Isso quer dizer (infelizmente) que o calçamento da Almirante Barroso sempre vai ser mais importante que escolas no Sul do Pará.

    O que é lastimável, é que ninguém ainda do “NÃO” apresentou propostas para os problemas do interior do Estado. Enquanto isso, o Hangar e outras mirabolices vão comendo os recursos que deveriam ser aplicados nas cidades mais afastadas.

    Se eu morasse em Belém, eu votaria “SIM” do mesmo jeito: acho inconcebível que A diga a B como viver. Na capital, ninguém se interessa pelos problemas do Estado. Só conhecem vagamente cidades como “Marabala”, “Paragobala” e alcunhas desse tipo. Querem o Pará grande, sim. Para ter mais de onde tirar sem repor em investimentos sociais.

    É muito cômodo governar assim. Bota um funcionário lá onde “Judas-perdeu-as-botas” e a prefeitura que se vire pra fazer o troço funcionar, porque o “Governo do Estado”, não tá nem aí.

    Alguém aí do ‘NÃO”, responda sinceramente: antes dessa estória de plebiscito, quantos minutos da vida de vocês já foram perdidos pensando na nossa região aqui embaixo? E quantos mais serão perdidos depois que o plebiscito passar? Nenhum ou quase nenhum. No final, é só dinheiro. Dinheiro que há tempos o norte do Estado não sabe captar e depende enormemente de explorar o Sul.

    Mas o pior de tudo, é expoliar o Sul do Estado e mesmo assim, Belém continuar suja, falida e sem expectativas para os milhares de jovens que todos os anos, ingressam no mercado de trabalho. Ah! E ser caso de polícia, como tem sido uma constante nas TVs.. ¬¬

  3. Maria Oliveira Responder

    Num estado tão grande onde a capital tem quase 400 anos, comparadas com cidades do sul que tem uma faixa de 8 a 22 anos, algumas um pouco mais. Ressaltando que Belém teve influencia européia e que não integrava ao restante do país e que o sul foi povoado por pessoas migrantes de outros estados. Agora me digam como é que esas localidades irão ter semelhanças culturais? Não tem como, tudo é um processo. As pessoas do sul do Pará não tomam açai, pois elas provém de outras localidades. Agora se for quere dividir um estado pensando nessas questões vamos dividir todos inclusive o ACRE!
    As pessoas tem que conhecerem sua história para não escrever coisas sem firmamento. Abraços!!
    Eu sou contra essa tripartição e da forma que está sendo conduzida só me dá mais embasamento as minhas verdades.

  4. Maria Oliveira Responder

    Eu tenho uma proposta a todos do SIM. Q tal aproveitar que ano que vem é ano eleitoral e colocar políticos descentes para administar as cidades. Acho que essa seria a proposta inicial. A sociedade tem que aprender a votar antes de se criar mais estados. EDUCAÇÃO, a base de tudo. Pense nisso. VOTE NÃO a triparticção do Pará!!!

  5. Miranda Responder

    Ô Vicente Reis, eu estou aqui no Pará ha 36 anos, desde que eu nasci, porém meus ascendentes estão aqui no Pará ha mais de 200 anos! E os seus? No Ceará? Em Minas? No Maranhão? …
    Não venham usufruir de terras aleias para depois praticar traição.
    Vão dividir o seu estado.

  6. Vicente Reis Responder

    Mas é o diabo, mesmo.. esse Miranda é o que? Xikrin?? Pra chamar os outros de forasteiros, só pode. Só eles estão há tanto tempo assim na terra.

    O resto, chegou, companheiro. Como todos os outros. Quantas pessoas vocês conhecem que têm mais de 30 anos aqui? 1, 2, 10, 100??? O que isso representa em 150 mil habitantes?

    Xenofobia, além de estupidez, é crime…

  7. Luis Responder

    Prezados,

    Em Belém também há ausência do Estado, exemplo disso foi noticiado ontem com a morte dos bebês. O problema não está na localidade e sim na liderança.

    Não moro em Belém, moro em Parauapebas e sou contra a divisão do estado porque não vejo como isto poderá melhorar a nossa situação, apenas trará problemas, para nós e para o Brasil, com o aumento da dívida pública, pois quem vai pagar por isso somos nós, o cidadão.

    Nosso problema é q não temos VOZ para reclamar dos problemas. Volto a dizer: Os caras conseguiram a realização de um plebiscito pra divisão do estado, como não conseguem melhorias pra população?? Creio que falta vontade.

  8. Bartolomeu Responder

    Se for para evoluir pode dividir qualquer ESTADO, não podemos ficar reféns de um governo omisso, que mal consegue administrar a CAPITAL, veja a SAUDE, mulheres em trabalho de parto não conseguem sequer um atendimento digno..

    TA NO JORNAL NACIONAL MEU IRMAO.

    ABS.

    Bartô

  9. Nome (obrigatório) Responder

    Voto no sim.. Fica melhor dividindo. Pelo menos nós paraenses vamos nos livrar dessas cidadezinhas de interior, onde a nossa capital governada(Belém) é obrigada a dividir nossos pães com esses enconstos de forasteiros.

  10. Miranda Responder

    Bartolomeu!
    Mais um forasteiro… Como podemos vê são sempre eles!!!
    Minas Gerais também é um estado grande, então vai dividi-lo!

  11. Bartolomeu Responder

    Falaram que o no Tocatins soh tem miséria, Lá sempre foi a parte pobre do GOIAS, a divisão só fez melhorar aquela região, ninguem queria assumir o filho pobre.

    No Pará querem fazer diferente? Hoje somos um pobre rico, que o povo da capital não ajuda e nem quer largar o osso, somos independentes em tudo e lutamos em tudo para sobreviver, somos sobreviventes de estradas ruins, saúde precária, educação falha…

    Sou Mineiro, mas minha esposa e filhos são paraenses, escolhi esse lugar para crescer e ajuda-lo a crescer, se fosse depender do povo de Belem o Sul do PA nunca teria evoluido, o povo da CAPITAL só que saber de Círio, carimbo e açai… Cultura que nunca teve lugar no SUL do Pará.

    Não usem argumentos de outras regiões para definir a divisão, vamos usar o bom censo, O PARA É DIVIDO DESDE A SUA BANDEIRA Olha ali do lado —–>

    Sem mais,

    Bartô.

  12. Nome (obrigatório) Responder

    Que debatezinho fraco. Resumido a: Povo de Belém é contra e os forasteiros são a favor.
    Quanta mediocridade!
    Quanto ao Antonio, nós aqui estamos mais para os índios que para os portugueses.
    Os estados do Nordeste são os menores, geograficamente falado, do Brasil. Resumo: piores estradas, pior educação, altos indices de mortalidade infantil, fome, miséria.
    Ai dizem: AQUI NÃO VAI ACONTECER!!!,
    Só se os políticos que assumirem esse estado forem anjos ou ET´s. A descrença não está na redivisão de terras, mas na administração dessas novas divisões.

    Proponho aqui não a criação de um novo estado, mas sim a criação de um novo país, de preferencia uma monarquia (gostou né Sarney!!!!).
    Outra pergunta? Qual o interesse da assembleia legislativa de GOIÀS na divisão do Pará?

  13. enzo Responder

    DIGO SIM A CARAJAS E TAPAJOS E POR ISSO VOTO 77 DIA 11 DE DEZEMBRO, SOMOS ESQUECIDOS TODOS SABEM DISSO, SOMOS EXCLUIDOS DE TUDO TODOS SABEM DISSO…
    VOTE 77 ………………………….

  14. Vicente Reis Responder

    O que mais me faz ter certeza do 77 é muito simples.. NENHUM, absolutamente nenhum dos defensores do “NÃO” jamais apresentou qualquer proposta para resolver os problemas dos descontentes.. é NÃO e NÃO e está acabado! Querem que o interior do Pará continue sustentando a farra da capital, sem nenhum retorno social aos municípios mais distantes. 100% dos argumentos que eu ouvi do “NÃO” até agora, somente dizem respeito a Belém, o que é um absurdo, já que a região completamente largada a própria sorte e lembrada apenas pelos votos e pelo que arrecada, é o Sul do Pará. Gastam centenas de milhões para reformas do Hangar enquanto tem cidades no interior que não têm nem delegacia. Isso é uma afronta! Deixam Belém bonita às custas do trabalho do povo do Sul do Pará.

    É como um filho querendo sair de casa; em vez de simplesmente permitir ou proibir, o pai realmente cuidadoso, procura saber o porque da decisão.

    Eu também acho que melhores políticas resolveriam, sim. Mas há 20 anos, não agora. E outra: a região metropolitana de Belém tem mais votos que nossa região toda. Isso quer dizer que não importa o que aconteça, nós vamos continuar vendo a Assembléia Legislativa mais preocupada com o calçamento da Av. Duque de Caxias, em Belém, do que com o povo do interior.

    Quanto aos políticos; aqui tem um monte de político picareta, sim.. mas em Belém também. Os escândalos recentes dos Deputados lá, deu uma boa mostra disso.

    Belém perde receita? Perde. mas também perde despesas. Vai gerenciar uma região menor, mais próxima, que no fim das contas, é para quem sempre governou mesmo.

    Eu já disse aqui, mas não custa repetir: o Governo do Estado só se preocupou em ter, nessa região, ridículos 2% do funcionalismo público. Isso dá bem a medida da consideração por nós. TODO serviço público estadual no interior, só se sustenta graças às prefeituras. O nosso corpo de bombeiros é quase mendigo e eu digo isso com todo o respeito a eles. Os policiais, se ainda trabalham, o fazem graças à mamãe prefeitura. O DETRAN é um órgão arrecadador. Se ele pudesse usar a verba que arrecada, seria uma maravailha de órgão. Mas não pode. O dinheiro vai direto pra Belém. Resultado? Cortaram até a internet por falta de pagamento. Aí, as empresas de auto-escola se juntaram e compraram um modem de celuar para o DETRAN. Isso é muita avacalhação. Cadê o dinheiro arrecadado aqui?

    De novo: Cadê as propostas do povo do”NÃO” para essa região? Afinal, aqui também faz parte do “Pará Grande”, não é? Ou não têm? Só querem mesmo o dinheiro? Pelo menos, sejam homens e admitam isso

  15. ANTONIO Responder

    novamente a história se repete; vejo nesses comentario dos “Paraenses” Portugal sendo contra a independencia do Brasil. Portugal controlava as requesas da colonia, como assim pensam os nortista do Estado, vejo novamente o PARÁ sendo o ultimo a aderir à Republica, que simbolo de resistencia !!”de amor ao Brasil” o Estado tem que deichar de ser o ultimo a compriender o progresso, o Brasil não deixou de ser mais Brasil quando foi criado outros estados, somos todos brasileiros e o que está em jogo não é sentimentalismo, mas sim o desenvlovimento dos menos favorecidos, é um direito assegurado na constituição novos estados, ninguem está fazendo a revelia da LEI, o Giovane é deputado federal tendo esta proposta de novos estados a mais de 10 anos e o povo o tem escolhido sempre para representar essa ideia no congresso, diferente do que fora mensionado por alguem.

  16. nome obrigatório Responder

    Que tal essa divisão do estado do carajás isso é coisa dos politicos e dos riçãos não é coisa da populção e nem da sociedade, ainda mais que a capital é Marabá sem estrutura nenhuma para ser capital só coisa mesmo de politico e doido que não tem o que fazer e nem pensar nos pobres. Que legal vai ser acapital que alaga todos os anos, e a população do brasil todo ano vai ver nos jornais a Capital do Carajás está alagada e povo na enchente.Tenho uma ideia muito boa é fazerem uma Capital em outro lugar com instrutura para seres humanos mararem com qualidade de vida e respeito a sociedade e geração de emprego e coisas melhores.

  17. Pablo Responder

    Que eu saiba a governadora anterior tinha inaugurado em Santarém e Marabá os centros integrados de governo, ou coisa do tipo… pelo visto não teve continuidade infelizmente.

  18. Marcos Responder

    Agora imagine, tu saires do Estado de nascença e ir morar em outro Estado que te acolhe te da emprego, te elege deputado federal na esperança que as tuas promessas de trazer melhorias para a região em que tu foste eleito, sejam realizadas e depois de 20 anos no congresso nacional e não fazer nada a não ser legislar em causa prórpia, vem com essa proposta de divisão. Depois desses anos todos, jurando defender o Estado que o acolheu e que o elegeu, agora tu vens com as mesmas promessas eleitoreiras, só que agora muito mais grave ainda, querendo dimunuir o Estado que te acolheu, tirando-lhe 83% do seu território, 50% de sua renda, deixando-lhe apenas a parte mais degradada do Estado e ainda com o maior numero de habitantes.
    Tu tens tudo para ser chamado de Judas do Pará, por esses atos.
    Ai eu pergunto porque será que só agora ele vai resolver os problemas da região?
    Será que ele tem uma varinha de condão?
    Faço mais uma pergunta para essas pessoas que não são paraenses e que desejam dividir o Pará, voces aceitariam que forasteiros de outros estados fizessem isso em seus Estados.
    Vou pedir uma coisa, não venham mais com essas desculpas de Estado grande, distanciamento, abandono, por que isso além de já estar manjado demais, eu nasci e moro na região sudesde do Estado e sei que isso é papo desses politicos que querem poder, dividindo o Pará.
    É por essas e outra coisas que o NÃO vencerá.
    Apresentem projetos estudos de viabilidades desses Estados, como o povo realmente será beneficiado, por que até agora só o que se vê são os politicos todos assanhados em poder, ganancia pelo riqueza do Carajás.
    Reconheço que falta alguma coisa para a região, mais o que acontece aqui não é diferente com o que acontece no resto do pais.
    Não é dividindo que se vai resolver esses problemas, por que já está provado que os Estados nascerão inviáveis.
    Deveriamos, era nos unir e deixar o egoismo de lado, por que se essas pessoas realmente amassem o Estado que o acolheu não viriam com proposta ridicula de dividir.

  19. Sergio ribeiro Responder

    O que tem a ver a assembleia legislativa de GOIÀS discutir ou definir os termos sobre o pretenso esquartejamento do PARÀ. A solicitação inicial partiu de um sujeito de RORAIMA. Há interesses estranhos ao PARÀ em jogo. Logo desconfio: portanto voto 55.

  20. Luis Responder

    Prezado Zé Dudu,

    Aproveitando a abertura do espaço envio-lhe meu pensamento em relação a divisão do estado.

    Está claro que divisão do Pará atende principalmente a interesses de setores econômicos como o agronegócio e a mineração o que trará mais miséria e empobrecimento a região, aumentando os índices de desmatamento e trabalho escravo, como já ocorreu no Tocantins e Mato Grosso do Sul.
    No Tocantins 52,46% da população passa fome frequentemente, fato que deixa claro que a divisão do estado não é a melhor solução para o povo.
    O que a população da região quer é a adoção de políticas públicas que melhorem suas vidas, como saúde, educação e geração de renda, o que a divisão não garante.
    Estudos já demonstraram, mas qualquer um pode deduzir que serão necessários bilhões de reais para implementar a estrutura dos novos estados, e sem aumento de receita, então de onde vem esse dinheiro? Sem falar no aumento da dívida pública (lembra dos americanos?).
    Aqueles que vieram de outros estados para trabalhar e ajudar a desenvolver a região não são forasteiros, são paraenses, novos paraenses, então vamos pensar no Pará como um todo e ter políticas públicas desenvolvidas para todos os paraenses, que são um povo só, irmão, e que precisa ter ações de Estado. Pensar na criação de sub-governadorias, em áreas pólos, como Tapajós, Carajás, Xingu e Marajó, com representações das diversas secretarias governamentais para atender a população. Soluções simples e de baixo custo que combateria a ausencia do Estado e traria desenvolvimento para a região.

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