Parauapebas volta a ser campeão das demissões no país, mostra Caged

Município abriu 2,4 mil vagas com carteira assinada no primeiro bimestre de 2021, mas neste início de ano registra recorde negativo de 2,6 mil demissões. Setor da construção desaqueceu

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Tal como em janeiro, o mês passado não foi nada bom para o mercado de trabalho formal de Parauapebas, que quebrou uma sequência de sucesso de dois anos consecutivos na geração de emprego e renda. Dados liberados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho, referentes ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, mostram que Parauapebas se posicionou entre os municípios que, no momento, mais desempregam no país. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu.

Em fevereiro, 805 trabalhadores da Capital do Minério foram mandados embora acima do total de novas contratações. Só seis cidades brasileiras desempregaram volumes de pessoas tão elevados assim. Quando os dados de fevereiro são somados aos de janeiro, a situação piora: Parauapebas fica em primeiro lugar no bimestre, com 2.611 demissões a mais que contratações, um volume negativo recorde na história do município. 

Nenhum lugar do país teve o primeiro bimestre com demissões tão intensas, e a principal praça financeira do interior do Pará não via números ruins dessa magnitude desde 2015, em cujo ano inteiro o desemprego bateu à porta de 3.602 parauapebenses, mas num período de 12 meses, e não de dois, como agora.

Atualmente, o setor que mais desemprega em Parauapebas é o da construção civil, que, com a conclusão da frente de trabalho de diversas obras públicas e, também, por conta das chuvas intensas que caem sobre a região neste período do ano, desacelerou. Porém, no mesmo período do ano passado, embora sob chuva, Parauapebas estava em ritmo de pleno emprego devido às contratações do Programa de Saneamento Ambiental (Prosap). Em janeiro de 2021, foram realizadas 377 contratações com carteira assinada a mais que demissões e em fevereiro subiu para 2.037.

No mês passado, apenas na construção civil, foram 685 demissões a mais que contratações em Parauapebas, o que levou as estatísticas desse setor, no Pará, a fechar no vermelho em 488 postos. Apesar disso, o estado conseguiu fechar seu balanço no azul – 3.212 empregos de saldo, mesmo com a pressão do mercado de trabalho parauapebense.

Belém e Marabá equilibradas

A capital paraense e a principal cidade do sudeste do estado vivem tempos diferentes – e mais animadores – de Parauapebas neste início de ano. Elas puxam a geração de empregos com vínculo formal no Pará. Em fevereiro, Belém criou 844 novas oportunidades e Marabá, 584. No acumulado do primeiro bimestre, a metrópole soma 2.281 novos empregos com carteira assinada, enquanto Marabá contribui com 463. 

Dos 144 municípios paraenses, 91 (63%) fecharam o balanço do mercado de trabalho com mais contratações que demissões. Em sete, o número de novos contratados empatou com o de demitidos. Já em 46 localidades houve mais demissões que contratações. Os maiores bolsões de desemprego foram registrados, além de Parauapebas, em Oriximiná (-230) e em Canaã dos Carajás (-197), de acordo com o Ministério do Trabalho.

3 comentários em “Parauapebas volta a ser campeão das demissões no país, mostra Caged

  1. OZIEL Responder

    cade o tal PMI (PLANO MUNICIPAL DA IDIOTICE) do tal do K?? destroindo a cidade. Vamos de KKK!!

  2. OZIEL Responder

    Modelo de desenvolvimento K: da lá e toma cá. Essa patifaria de PMI que ele e a turma da mamata vende como a salvação da lavrora nada mais é que PROGRAMA MUNICIPAL DE IMBECILIDADE. Ta na cara que esse pessoal vai arrebentar o pebas. E tenho dito.

  3. Rogerio alves Responder

    um perigo mas o gesto que ai estar so quer saber de dubay … e plantar alface na baia bay bay pebinha!!

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