As professoras: Gilza, Maria Betânia, Cleiciane e Cristina

O município de Parauapebas conta, desde dezembro de 2008, com quatro professoras especializadas em deficiência visual. Elas estiveram no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, em agosto, e realizaram um curso na instituição.

Cristina Santos Soares, Cleiciane Silva Santos, Maria Betânia da Cruz Silva, Gilza Maria de Moura estudaram sobre deficiência visual e se aprofundaram em braille e soroban.O curso de 600 horas além de ter proporcionado conhecimento às profissionais, permitiu ainda, troca de experiências com professores de outros estados brasileiros.

De acordo com Gilza Maria, todos os programas que lidam diretamente com deficiência foram estudados, “o curso foi intenso. Ficávamos oito horas por dia estudando e interagindo com outros colegas. O curso qualifica professores na área de deficiência visual”, explica, argumentando que Parauapebas foi o único município do país que enviou o maior número de profissionais para qualificação.

Outra professora que destaca a importância da especialização é Maria Betânia. “O curso é muito importante para a nossa cidade e a nossa intenção ao fazer a especialização foi exatamente para trabalharmos na formação de professores da rede municipal de ensino. Estamos aguardando ansiosas para que isso aconteça. Seremos multiplicadoras”, aposta.

De acordo com as professoras, situações difíceis surgiram, mas foram vencidas ao longo dos quatro meses que elas residiram no Instituto Benjamin Constant. As profissionais atuam na Unidade Especializada em Atendimento ao Deficiente Visual Jonas Pereira de Melo, localizada no bairro Rio Verde.

Instituto Benjamin Constant

O Instituto é um tradicional estabelecimento de ensino para deficientes visuais, localizado no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. Considerado como o primeiro passo concreto no país para garantir ao deficiente visual o direito à cidadania, o Instituto foi, aos poucos, derrubando preconceitos e fez ver que a educação e a profissionalização das pessoas portadoras desta deficiência não era utopia.

Atualmente, o Instituto transformou-se num centro de referência, a nível nacional, para questões relativas à deficiência visual. Além de escola, faz a capacitação de profissionais da área da deficiência visual, assessora instituições em geral, como também oferece reabilitação física.

Fonte: Secretaria Municipal de Educação (SEMED)