Mulheres do MST interditam portaria de acesso à Carajás

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Manifestação das mulheres do MST em ParauapebasCerca de 200 mulheres que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), interditaram, por volta das 11h20, a portaria de Acesso ao Núcleo Urbano de Carajás e também às minas de Carajás, de responsabilidade da mineradora Vale. A Portaria fica localizada entre Estrada Raymundo Mascarenhas e PA-245, em Parauapebas. Por lá, a manifestação é pacífica, porém, de início, nenhum veículo está autorizado a passar pela portaria, o que vem gerando um transtorno enorme, tendo em vista que o movimento no local é intenso.

As manifestantes foram recebidos por homens da Polícia Militar e foi registrado confronto, inclusive com disparos de bombas de efeito moral. As mulheres revidaram disparando barros e pedras contra os policiais.

Motivo da manifestação

Hoje comemora-se em todo o mundo o Dia da Mulher. Entre a pauta da manifestação das mulheres ligadas ao MST estão a tragédia ocorrida em Mariana-MG, onde barreiras de rejeitos de minérios ocasionaram vários problemas aos munícipes e principalmente à natureza e também sobre as autorizações para se ter acesso ao Núcleo Urbano de Carajás.

As manifestantes derramaram, nas proximidades da Portaria de Acesso à Carajás, lama e outros materiais que lembram a tragédia de Mariana-MG.

O ato faz parte do calendário nacional do MST, ocorrendo simultaneamente em diversos Estados onde a Vale explora minérios, sendo mais focado nos Estados do Pará e Minas Gerais.

Ayala Ferreira, Coordenadora do MST explicou que a manifestação é um ato simbólico e pacífico, tendo como principal pauta as reivindicações das trabalhadoras.

Desde o dia 6, domingo, foi iniciado o processo de formação, tendo reunido mulheres de todos os acampamentos e assentamentos da Via Campesina para fazer debates e entender o atual momento. “Chegamos ao consenso que a Vale deveria ser pautada, para que pudéssemos dizer a ela que não está acima do bem e do mal, nem dos problemas sociais, ambientais ou econômico que atravessamos”, diz Ayala, reafirmando que a Vale é responsável por todas as mazelas, a começar pelo Massacre dos Trabalhadores Rurais ocorrido na “Curva do S” há 20 anos.

A coordenadora disse que não tiveram, em nenhum momento, a intenção de interditar a portaria da FLONACA, mas apenas de se manifestarem. Fez parte do ato simbólico a produção de lama para que todos os que passam por ali vejam a lama que a Vale produz e que, a exemplo do ocorrido em Mariana-MG, poderá trazer problemas futuros.

Fonte: Pebinha de Açúcar

6 comentários em “Mulheres do MST interditam portaria de acesso à Carajás

  1. carlos Responder

    vejo tanto fazendeiro que mandor matar posseiro para ficacom as terra são bandidos com muito jagunço e pistoleiro são dois peso e duas medida não quero dizer quem tem razão eo assassinato no campo quen matou foiomst os fazendeiro quem tem razão?

  2. robert Responder

    essas mulheres sao trabalhadoras anonimos laver sua boca seu pilantra sao mulheres que devia seres respeitada

    • Pedro Responder

      Robert, desde quando MST são trabalhadores?
      Isso é um bando de desocupados, sustentados pelo PT!!

      • Molotov Responder

        Robert,seu “oreia”,se manca,esse tal MST é um aglomerado de bandido mesmo.
        Quero ver invadir minha fazenda,mando tirar no tapa…

        • carlos Responder

          seu molotov eu gostaria saber que a sua fazenda qual ea procedência ou mais um lantifudio que ai no sul do para esa pratica tem muito

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