MP emite parecer favorável à prisão do líder do MST Charles Trocate

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A acusação

Charles Trocate é acusado de liderar a destruição de bens dentro das fazendas Maria Bonita, em Eldorado de Carajás, e Rio Vermelho, em Sapucaia, no sul do Estado do Pará.

Versão do MST

O MST aceita a acusação de invasão, todavia, nega veementemente a destruição. Segundo Maria Raimunda César, da coordenação nacional do MST, não há provas da participação dos sem-terra no vandalismo. Ela insisti na possibilidade de que os próprios fazendeiros tenham feito a depredação para culpar o MST. A líder nacional do MST descartou ainda que alguma ordem tenha partido de Charles Trocate, de acordo com Maria Raimunda, Trocate está estudando em outro Estado e deixou Marabá, onde mora, dias antes do início da onda de conflitos.

Procedimento do magistrado

O juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, substituto da Comarca de Curionópolis, recebeu na manhã desta segunda-feira, 9, o pedido de prisão preventiva, protocolado na tarde do último sábado, 7, contra o coordenador estadual do MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Charles Trocate. O juiz já encaminhou o pedido para manifestação do Ministério Público Estadual, com pedido urgência na devolução em razão da natureza da causa.

Parecer do MP – 15:40 horas

O Ministério Público do Pará se manifestou favoravelmente à prisão preventiva do coordenador estadual do Movimento Sem Terra, Charles Trocate. A assessoria do Ministério Público informou que o parecer do promotor de Curionópolis, Luiz Gustavo Quadros, já foi apresentado e é favorável à prisão. Os argumentos não foram expostos.

Decisão

O magistrado Alexandre Hiroshi Arakaki, após receber o parecer do MP, deverá se pronunciar ainda hoje, diretamente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, haja visto que amanhã (10) o juiz preside a sessão do Tribunal do Júri em Parauapebas, município vizinho a Curionópolis, onde o juiz também responde como substituto. O evento em Parauapebas deverá se prolongar por todo o dia de amanhã.

7 comentários em “MP emite parecer favorável à prisão do líder do MST Charles Trocate

  1. Pedro Responder

    Pará = Terra de ninguém
    Justiça = inexistente, sem efetividade nenhuma
    fazendeiros = escravocratas exploradores
    sem terra = massa de manobra que pensa que vai tirar algum lucro disso
    igreja = só enche o saco

  2. Anônimo Responder

    Eu sou pobre, não tenho terra, nao tenho casa e nem por isso ROUBO e DESTRUO o que é dos outros por aí.
    Vão trabalhar, cambada de vagabundos!

  3. Anônimo Responder

    Vc tem razão mais aquilo td lá era de um dono só hj são vários donos.
    A questão também não é só dá a Terra não, por que não tem assistência técnica e outros recursos que possam fixar os pequenos agricultores no campo? Isso td é estartégico pra justamente os colonos sairem das áreas pelas dificuldades encontardas, para ficarem sendo criminalizados pelos ignorantes da sociedade como esse que acima fala. Cadeia é em quem criminaliza os movimentos sem saber de fato o que é a realidade dos pobres, esses sim tem que pegar a cadeia da ignorância e da burrice.

  4. anonimo Responder

    E as terras que esses vagabundos invadiram no cedere I e a maioria já venderam para os comerciantes de Parauapebas??. o detalhe é que a justiça já determinou a reintegração de posse da fazenda, mas a Prefeitura já até deu nome para a fazenda que agora se chama vila onalício barros…. que absurdo!!!!. vila de comerciantes e políticos, é só ir lá em um final de semana para ver o desfile de carrões. Cadeia nesses vagabundos. ah vão ver tambem se estão plantando alguma coisa, estão criando gado…..

  5. Anonimo Responder

    Camarada as terras são do Estado está comprovado são áraes onde os MUTRANS tinham o título de aforamento para exploração de Castanha-do-Pará e não para destruirem a floresta e fazerem pastagens. E segundo a constituição, a terra tem que ter sua função social. E por que tbm não se revisa os indices de produtividade no Brasil pra dizer de fato que é produtor!!

  6. Anônimo Responder

    Urgência de causa sim! Revisão agrária pra tirar terra de gente que TRABALHOU para adquiri-la e dividir entre um bando de arruaceiros e destruidores, até de patromònio público, diga-se de passagem, que em seguida vão vender aquilo e continuar destruindo o que é dos outros? Maria Raimundo devia ir junto, assim como toda a liderança dessa corja de gente que não quer trabalhar pra viver.

  7. Fabiano Rodrigues Responder

    Urgência de causa isso é um absurdo, enquanto isso os processos de revisão agrária criam mofo nos arquivos e nem por isso o MP ou o judiciário pedem pressa.

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