Greves

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Polícia Federal
Uma pausa. É como os policiais federais classificaram a suspensão temporária da greve decretada no Pará desde o dia 7 de agosto. Nesta quinta-feira (20), em Belém, os agentes comunicaram oficialmente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a decisão da categoria de voltar aos postos de trabalho para ajudar no reforço da segurança durante as eleições no estado. A pedido da Justiça Eleitoral, os agentes ajudam no reforço da segurança nas zonas eleitorais, apuram crimes cometidos durante o período do pleito e atuam na segurança de autoridades durante as votações. A categoria, porém, reforça que a suspensão só vale para as eleições e que os demais serviços continuam paralisados.

Construção Civil
Após 16 dias, terminou nesta quinta-feira (20) a greve dos trabalhadores da construção civil da região metropolitana de Belém. A decisão foi tomada em uma reunião entre o sindicatos dos trabalhadores, as empresas construtoras e o Tribunal Regional do Trabalho, em Belém. As obras devem ser retomadas nesta sexta-feira (21). Os operários receberão 8,5% de reajuste salarial e reajuste do piso salarial de várias funções, mas terão descontados os dias parados. A greve da categoria começou no dia 4 de setembro e os cerca de 12 mil operários paralisaram os canteiros de obras na região metropolitana, o que inclui as cidade de Belém,Ananindeua e Marituba.

Educação
Após greve nacional, os servidores federais da educação começam a voltar ao trabalho. No Pará, a paralisação atingiu mais de 38 mil alunos de quatro instituições. A primeira delas a retomar as atividades depois de quatro meses de portas fechadas é a Escola de Aplicação, antigo Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A partir desta sexta-feira (21), 1,8 estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio voltam às aulas. Segundo a direção de escola, o novo calendário já foi definido junto aos professores, mas só será divulgado após o início das aulas. A UFPA retoma as atividades na segunda-feira (24), no entanto, os mais de 32 mil alunos da graduação ainda aguardam pelo calendário de reposição das aulas, que será discutido na próxima quarta-feira (26), em reunião do Conselho Superior de Pesquisa e Extensão (Consep). Também na segunda-feira (24), a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) reabre os portões para 2.670 estudantes. Hoje (21), docentes e reitoria se encontram para definir o novo calendário.

Bancos
Ontem, no 3º dia, bancários de todo o país fecharam 8.527 agência. Hoje, o Comando Nacional se reúne em São Paulo para avaliar a greve e traçar estratégias de fortalecimento do movimento. Aqui no Pará, o Banpará entra hoje no 18º dia de greve e, até agora, Sindicato, FETEC-CN, Afbepa e ContraFCUT aguardam a resposta global sobre as reivindicações que deveria ter sido entregue ontem no Sindicato e até agora ainda não chegou.  Ontem (20) o Banpará informou ao Sindicato que fica adiado para a próxima segunda-feira 24, às 16h30, na Matriz do banco, a 4ª rodada de negociação que deveria ocorrer hoje às 11horas e foi transferida sem maiores explicações. Ficou para segunda-feira 24, às 10:30 horas, a sentença do mandado de segurança que o banco conseguiu contra nossa greve.

Correios
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a adesão é de 70% a 80% da área operacional, em que atuam trabalhadores como carteiros, atendentes e operadores de triagem, ou seja, relacionados às entregas. A entidade não sabe informar, no entanto, o número de funcionários que atuam nestas áreas nem os que estão parados. Em relação à carga diária, 76% está sendo entregue no prazo, o que equivale a 27 milhões de cartas e encomendas, de acordo com a empresa. O restante pode ter atraso de até um dia, informa. Para garantir a entrega de cartas e encomendas à população, os Correios estão realocando empregados das áreas administrativas, contratando trabalhadores temporários e usando horas extras e mutirões nos finais de semana.

Com informações do G1-PA, Correios e Fenaban