Filme que será exibido em BH hoje (27) mostra como a presença de artistas conseguiu coibir execuções no Pará

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A cidade paraense de Rio Maria é, hoje, algo como uma “passagem obrigatória” para artistas do naipe de Wagner Moura, Chico Diaz, Letícia Sabatella, Vanessa Giácomo e Camila Pitanga.

Integrantes da ONG Humanos Direitos, eles representariam uma tentativa de inibir a execução de pessoas que denunciam desmandos de fazendeiros em conflitos de terras. São, como afirma o diretor de cinema Emílio Gallo, “procuradores de Justiça”, contribuindo para chamar a atenção da mídia para uma situação que constrange o país junto à comunidade internacional.

Ação da classe artística que será mostrada para aqueles que, na carteira de trabalho, carregam este nome, com a exibição do documentário “Esse Homem Vai Morrer – Um Faroeste Caboclo”, nesta segunda-feira, às 19 horas, no auditório da Associação Mineira do Ministério Público, em Belo Horizonte.

Os relatos estão concentrados na figura do padre Ricardo Rezende, que criou a única estratégia que vem dando certo resultado para impedir novas chacinas em Rio Maria, distante dez horas de carro da capital Belém. “Ele era uma das pessoas marcadas para morrer. De 14 nomes, era o oitavo. Quando estava na sua hora, padre Ricardo teve a ideia de levar artistas de renome para a cidade, única coisa que intimidou os matadores. Vão para a praça principal da cidade, atraindo toda a população para denunciar os abusos. Assim conseguimos o nosso objetivo, que é o acompanhamento da mídia”, assinala.

Gallo ressalta que “Esse Homem Vai Morrer” não tem muitos recursos, optando por uma narrativa “nua e crua” para tomar a forma de um “soco no estômago”. O filme já foi exibido em circuito comercial no Rio de Janeiro e deve ser lançado brevemente em Belo Horizonte.

Fonte: CEDEFES

1 comentário em “Filme que será exibido em BH hoje (27) mostra como a presença de artistas conseguiu coibir execuções no Pará

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    Eu gostaria de saber quando o padre Ricardo vai parar de se promover as custas do povo de Rio Maria,que hoje é uma cidade tranquila,os fatos narrados ai em cima aconteceram na decada de oitenta,muito anos se passaram.esse tipo de noticia da a entender que nada mudou,prejudica a economia do municipio,quem mora aqui sabe que isso sao aguas passadas.alias tem muitos anos que nao ouço falar no nobre padre Ricardo.

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