Ferrovia Carajás – São Luiz está em parte submersa

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A Vale está com 500 homens trabalhando há mais de 48 horas na construção de diques com quase um quilômetro de extensão a fim de liberar a Estrada de Ferro Carajás. Desde segunda-feira, a ferrovia está com o tráfego parado por causa das fortes chuvas que atingem todo o Norte e Nordeste do Brasil.

No trecho da linha férrea entre Marabá e Parauapebas, no Pará, o Rio Vermelho subiu e formou um lago de cerca de 760 metros de extensão. Os trilhos estão submersos em mais de meio metro e as operações ferroviárias tiveram que ser suspensas, pois as locomotivas não podem trafegar com mais de sete centímetros de lâmina d’água na via.

Engenheiros e técnicos da Vale estão executando uma obra nunca antes feita na ferrovia. Cerca de 45 mil sacos de areia estão sendo empilhados de cada lado da linha, formando um muro de contenção. Em seguida serão usadas bombas de sucção para tentar retirar a água. O trabalho está sendo feito inclusive com ajuda de mergulhadores.

A Estrada de Ferro Carajás tem 892 quilômetros de extensão e liga Parauapebas, no Sudeste do Pará, a São Luís, no Maranhão. Como as chuvas destruíram boa parte das estradas no Pará e no Maranhão, o trem é o único meio de transporte possível na região.

A Vale inclusive colocou suas locomotivas e sua logística à disposição do governo do Maranhão para levar ajuda aos 138 mil desabrigados no estado e iniciou, na quart-feira, uma campanha nacional para mobilizar seus empregados, terceirizados e fornecedores para ajudar as vítimas.

Fonte: Informações e foto da Assessoria de Imprensa da Vale

1 comentário em “Ferrovia Carajás – São Luiz está em parte submersa

  1. Marcio Buarque Responder

    É hora de pensar em um planejamento extratégico, afinal a ferrovia é o canal de escoamento da produção da Vale e também transporte de passageiros. Deve-se ser analisado a longo prazo. Afinal a ferrovia é a veia da produção, sem ela não sairá minérios, sem ela não terão produção, consequentemente não terá receita. Marcio Buarque – ex-funcionário da Vale, atualmente na área de Petroleo (Rio de Janeiro). marcio.buarque@ig.com.br

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