Empresa de Parauapebas importa funcionários de Tucuruí

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Uma leitora do blog solicita, indignada, explicações do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Parauapebas, os motivos que levaram a empresa OAS, que presta serviços para a VALE, a contratar uma grande quantidade de funcionários oriundos da cidade de Tucuruí. Segundo ela, este fato aconteceu ontem e reclama ainda que em nosso município existem milhares de desempregados aguardando vagas.

A leitora pede esclarecimentos e alega que enquanto os ficam Parauapebenses ficam a ver navios, a VALE leva embora toda a nossa riqueza, demonstrando total falta de compromisso com os trabalhadores do município.

6 comentários em “Empresa de Parauapebas importa funcionários de Tucuruí

  1. osvaldo medeiros Responder

    vinhemos do estado dopiaui queremosir embora estamos por ,conta da empresa ,oas e ate agora ela nâo semanifestou para nos contratarmos so queremos uma resposta da empresa ao todos somos quatorze pessoas e estamos alojados no galos hotel na rua araguaia numero 362 se ela nâo vai nos contratar que ela nos mande de volta para nosso estado pagando nossas passagens de onibus jà que pra chegar atè aqui pagamos do nosso proprio bolso pois por lei o prazo de admissão è de dez dias no maximo pois jà tem pessoas com trinta dias e ainda nâo foram admitidos e esse prazo nâo iremos esperarmos queremos uma atitude urgente

  2. Adão Cândido Responder

    Oi… não se pode cobrar dos outros o que não se faz.

    Quais são as autoridades competentes que vão cobrar das empresas que aportam em nossa cidade que se cumpram com as suas funções sociais? Ministério Público, Prefeitura, Vale, associações, sindicatos? aiaiai… Nem o povo quer saber de função social, pois se conforma em viver do jeito que vive e não se mobiliza. Mas é aquele ditado, não adianta gritar se o resto não quer escutar.

    Estamos aqui debatendo a consequência do problema, e esquecemos de discutir a causa. Se há demanda de trabalhadores de outras cidades vizinhas, que vêm a Parauapebas a procura de sobrevivência, é porque em sua cidade eles já não conseguem nada, e assim se sujeitam a se instalar em qualquer lugar, até mesmo na rua, e a promover e participar de invasões e morar em condiçoes precárias. Se houver uma política de ocupação territorial e combate as invasões e as instalações de moradias em situação de risco essas coisas deixam de acontecer.

    Há de se divulgar que em Parauapebas há emprego sim, mas para pessoas QUALIFICADAS e com ESCOLARIDADE básica. Esses vão ter bons salários, vão morar ‘bem” e vão conseguir pagar os aluguéis absurdos que a especulação imobiliária promove nessa terra. E para os filhos da terra, é urgente a implantação de faculdades, escolas decentes e com formação moral e científica de qualidade, cursos de qualificação e políticas públicas de desenvolvimento de mão-de-obra local. Pois o número de jovens que vão buscar formação fora do município é altíssimo. Basta concluir o ensino médio pra correr pra outra cidade do país.

    A PMP optou por brigar com as grandes empresas e associações (Vale, Integral, etc) , que na verdade deveriam ser seus grandes parceiros na missão de qualificar e formar profissionais locais. Prova disso é avaliar o potencial do parque industrial dessas empresas, e imaginar quantas oficinas de formação profissional poderiam funcionar ali. Para se ter idéia, profissionais como soldador e pedreiro bom e bem formado, em Parauapebas é raridade. É preciso trazer de fora, e com tanta empresa de eletromecânica, construção civil, caldeiraria e montagem na cidade isto parece brincadeira.

    Agora, o município está colhendo os frutos desse grande equívoco, em forma de caos social e urbano.

    E pagamos todos, e caro, pela incompetência e irresponsabilidade de poucos.

  3. Professor Sensato Responder

    Temos que saber exigir das autoridades competentes que cobrem destas empresas suas funções sociais também, o ônus não é apenas dos orgãos públicos. Enquanto parauapebenses ficam desempregados, empresas fazem contratos estimulando a imigração e aumentando a pressão social (saúde, educação, moradia, transporte, saneamento, etc), e quem garante que essas práticas não irão continuar e este, hoje contratados, amanhão não serão os proximos a serem substituido por mais mão-de-obra “importada”? Acredito que esse jogo não tem nada haver com falta de mão-de-obra ou que os parauapebenses são malandros e sim com uma prática de aumento do “exercito de reserva” para garantir menores salários, menos fortalecimento de sindicatos e mais exploração trabalhista. Temos que ficar de olho, já não basta os contratos temporários que deixa a classe trabalhista sem perspectivas de futuro profissional e famíliar, já não basta a falta de tempo para o laser, família e construção de uma cultura parauapebense ainda temos que conviver com isto. Chega!

  4. Unico Responder

    O Negocio e que o trabalhador de Paraupebas é “malandro” quando chegar noinverno que trabalhar de carteira assinar, quando está na empresa impurra atestado medico, trabalhar só 6 mes, pedi demissão, para fica na no seguro desemprego.
    as empresa tem despesas para ademissão e demissão desse funcionario em media o processo de ademissão fica em torno 900 reias. sem falar a mobilização que é caro e alta.dar oportunidade para quem realmente quer trabalhar.
    e precisa…

  5. Wanterlor Bandeira Responder

    Meu Caro Zé;
    Quanto no exercício do Mandato de vereador, tive uma briga árdua com a Vale e suas contratadas. Empresa como a ICEC, Tomé, Odebrecht e outras usava desse expediente espúrio, importavam trabalhadores de outros estados para atividades básicas. Fiz varias denuncias da tribuna e a própria Vale, encaminhei ofícios a DRT e a outros órgãos governamentais do estado. Certo que as empresas tinham parado com esse expediente.

    A única razão para tal expediente é simplesmente burlar as leis do trabalho quando do termino do contrato de trabalho e o município ficando com o ônus social. E enquanto as autoridades se calam, milhares de trabalhadores que escolheram essa cidade para morar e ser feliz, ficam a espera de uma vaga no mercado de trabalho.

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