Vale e ICMBio lançam livro sobre a Arara-azul-grande de Carajás

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A Vale e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançaram o livro “Arara-azul Carajás”. A publicação com fotos únicas da espécie e dados sobre suas características vem para despertar ainda mais a consciência sobre a importância da preservação dessa ave símbolo do Brasil, presente também no Pará.

“A ideia é que essa publicação auxilie na divulgação sobre a importância da espécie em prol da conscientização para a sua conservação e da biodiversidade na região e no Estado do Pará”, destaca o Lider de Meio Ambiente do Projeto Ferro Carajás S11D da Vale, Leonardo Neves. O lançamento do livro foi nesta ultima quarta-feira, 1º de junho.

O Chefe da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), Frederico Drumond destaca a importância de todo projeto de estudo da espécie realizado na Flonaca. “Essa espécie já frequentou a lista brasileira de animais ameaçados de extinção e o fato de ter saído dessa situação se deve a projetos como esse realizado em Carajás”, diz.

Livro arara 2

Especialista em araras no Brasil, a professora e pesquisadora Neiva Guedes enfatiza a necessidade de se evitar queimadas, entre as ações para a proteção da espécie. “Deve-se buscar politicas públicas de proteção, formas alternativas de manejo, evitar queimadas e aliado a isso o envolvimento de todos. As pessoas precisam entender que se deve preservar o meio ambiente, não apenas para os bichos, mas para elas mesmas e para as gerações futuras”, diz.

Livra arara

O livro

A publicação traz parte dos resultados de três anos de estudo sobre a espécie, realizados em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP), visando conhecer a sua relação com o meio ambiente e obter informação para elaboração de um plano de conservação espécie. O livro traz fotos que retratam a beleza dessas grandes aves azuis na região de Carajás em momentos únicos registrados pela lente do renomado fotógrafo da natureza João Marcos Rosa.

Arara- Azul-Grande

Ave símbolo do Brasil, a Arara-Azul-Grande foi quase extinta na década de 80 e hoje se estima que existam aproximadamente 6.500 indivíduos na natureza distribuídos na região da Amazônia, Cerrado e Pantanal. Com suas penas azuis cobalto e anéis dourados ao redor dos olhos e mandíbula, esses animais tornam também o azul do céu do Pará ainda mais intenso. Na região, a ave está mais presente no município de Canaã dos Carajás, nas margens do rio Itacaiúnas e no entorno do Mosaico de Carajás.

Fonte: Assessoria de Imprensa Vale