Vale monopoliza portos

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Não é o novo Código Florestal Brasileiro nem o caso de Antônio Palocci, a presidenta Dilma Rousseff, pelas notícias da imprensa, recebeu denúncia do monopólio praticado pela mineradora Vale, no Porto de Itaguaí, na baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro. Ela estaria dificultando a exportação de minério de ferro de outras empresas de Minas Gerais e Goiás. A “privatização branca” das portas marítimas do País cria situações que fogem à lógica do livre comércio do capitalismo.

A situação não é nova. Ela se arrasta desde 2004, conforme indicação da Mineração Kennedy Onassis (MKO). No entanto, nem um ente público do setor portuário, como a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Secretaria de Portos e a própria Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), conseguiu dar uma “luz” ao problema.

A esperança das empresas discriminadas no terminal da Vale é projeto da CDRJ que será analisado pela Antaq nos próximos dias de arrendamento de nova área no Porto de Itaguaí para a movimentação de minério de ferro. A questão é saber se a própria Vale e CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), que já possuem terminais no porto, poderão participar da licitação da nova área.

Fonte: Porto Gente