O TSE dará início na próxima segunda-feira, 7, à Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais que serão utilizados no plebiscito do Pará, em dezembro. A cerimônia será concluída no dia 10/11, às 18:30 horas, com a assinatura digital dos hashes (resumos digitais) e a lacração física dos programas computacionais, medidas imprescindíveis para garantir a segurança da consulta popular, evitando qualquer tentativa de fraude e violação nas urnas eletrônicas.
Durante quatro dias, de 7 a 10/11, servidores e colaboradores da área de Tecnologia da Informação do TSE realizarão uma série de procedimentos que integram a cerimônia. Tudo poderá ser acompanhado por representantes de partidos políticos e das frentes favoráveis e contrárias ao desmembramento do Estado do Pará e pelos demais interessados no assunto. A sala de apresentação dos procedimentos estará aberta das 10:00 às 19:00 horas.
Nos dias 7 e 8, todos os programas computacionais que serão utilizados no plebiscito passarão pelos processos de instalação, compilação – que transforma os códigos-fonte em arquivos executáveis – e assinatura digital. Nos dias 9 e 10, serão apresentados os testes dos resultados das compilações e das assinaturas e, se for necessário, serão feitas novas compilações, assinaturas digitais e geração de hashes.
Às 18:30 horas do dia 10, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, concluirá a cerimônia com a assinatura dos hashes. Também foram convidados a assinar os resumos digitais dos programas computacionais do plebiscito o procurador-geral da República e o presidente da OAB. Após a assinatura dos hashes, os sistemas serão gravados em DVD e lacrados fisicamente e, em seguida, as cópias serão guardadas na sala-cofre da Corte.
Procedimentos
A assinatura digital é uma técnica criptográfica que, ao ser reconhecida quando a urna eletrônica é inicializada, comprova que o software da urna não foi modificado de forma intencional ou não perdeu suas características originais por falha na gravação ou leitura. Isso significa que, se a assinatura digital for válida, o arquivo não foi modificado. A assinatura digital também assegura a autenticidade do programa, confirmando que tem origem oficial e foi gerado pelo TSE.
Depois de assinados digitalmente, todos os sistemas eleitorais são também lacrados fisicamente. Em resumo, todos os programas em suas versões finais são gravados em mídia não regravável, lacrados fisicamente e encaminhados à sala-cofre do Tribunal, onde ficarão armazenados.
O objetivo dos procedimentos é mostrar à sociedade que o processo eleitoral é seguro, especialmente em razão da série de procedimentos que na prática o tornam inviolável.
Plebiscito
Previsto para o próximo dia 11/12, o plebiscito do PA será realizado com a finalidade de consultar todos os eleitores paraenses sobre o desejo de desmembramento ou não do Estado para a criação de duas novas unidades da federação: Tapajós e Carajás.
No dia do plebiscito, os votantes deverão comparecer às suas respectivas seções eleitorais das 8:00 horas às 17:00 horas. Quem não comparecer terá de justificar a ausência nos 60 dias seguintes ao da votação.
O resultado da votação será encaminhado pela Justiça Eleitoral ao Congresso Nacional, que terá a palavra final sobre a criação ou não dos Estados. A criação dos Estados de Tapajós e Carajás depende da edição de Lei Complementar, conforme a CF/88.
Para esclarecer as principais dúvidas dos eleitores de todo o país acerca da consulta popular, começou a ser veiculada nesta semana, nas emissoras de rádio e televisão, campanha da Justiça Eleitoral. A propaganda eleitoral gratuita nas rádios e televisões começaram a ser veiculadas no próximo dia 11/11, somente no Pará.
Com informações do TSE
2 comentários em “TSE realiza lacração de sistemas eleitorais para o plebiscito do Pará”
Libertas quae sera tamen (liberdade ainda que tardia)
Desenvolvimento em Carajás e Tapajós é investimento, emprego, renda e oportunidades em nossa região.
Decida pelo melhor pra você e não se deixe enganar!!
Em 1792 Tiradentes, o patrono a liberdade de todo o povo brasileiro, foi condenado à morte por enforcamento e depois teve seu corpo esquartejado, salgado e pendurado em postes por mãos que diziam NÃO e NÃO à independência o Brasil, para beneficio de uma minoria de nobres e burgueses de Portugal, sob o reinado de . Maria, a louca.
Hoje, três séculos depois os tempos mudaram, mas não muito, pois assistimos brasileiros querendo sua emancipação para poder semear e colher seus destinos enquanto uma minoria capitania por políticos em campanha para a Prefeitura da Capital e duas famílias de empresários de comunicação dizem NÃO e NÃO à emancipação de Carajás e Tapajós.
Na absoluta falta de argumentos justos e racionais para negar a emancipação, quase recaindo na abominável exploração explicita e assumida da coroa Portuguesa, estão nos convocando a negar a liberdade de nossos irmãos brasileiros do sul e oeste do Pará pelo simplório argumento do NÃO e NÃO, como se fossemos imperadores a decidir o destino e a submissão dos que se dispuseram a habitar e desenvolver aquelas regiões sem explicar quais os benefícios e prejuízos que toda a população terá.
Entretanto, contrariando essa minoria de privilegiados, os tempos mudaram e eu e muitos paraenses buscaremos informações suficientes e nos negaremos a agir irracionalmente como os carrascos dos sonhos daqueles brasileiros por dias melhores, e não enforcaremos nem esquartejaremos seus desejos por mais desenvolvimento pra toda região em detrimento dos interesses dessa minoria que pensa em apenas seu lucro grande no Pará pobre.
VAI SER UMA HUMILHAÇÃO PARA OS “CONFEDERADOS”. NINGUÉM SEPARA O PARÁ!!! AINDA MAIS ESSES FORASTEIROS INGRATOS QUE SÃO ACOLHIDOS E DEPOIS QUEREM APUNHALAR OS VERDADEIROS PARAENSES.