Policial federal reage a assalto e é morto dentro de ônibus na PA-150

Câmeras de segurança registraram o ocorrido e devem auxiliar na identificação dos assaltantes
Apesar da perícia e do B.O. serem registrados em Jacundá, a investigação será realizada pela Delegacia de Goianésia do Pará e pela PF

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Um agente da Polícia Federal, identificado como Ramon Santos Costa e lotado na capital paraense, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10), após reagir ao assalto de um ônibus na rodovia PA-150, zona rural do município de Goianésia do Pará, no sudeste do estado.

Por volta da 1h, a cerca de 35 quilômetros de Goianésia do Pará, próximo à vicinal 5 Irmãos, um ônibus pertencente à empresa Real Maia foi obrigado a reduzir a velocidade ao se aproximar de um obstáculo de pedras e pedaços de madeira colocado na pista por um bando de assaltantes. “Assim que reduzi a velocidade do carro, surgiram dois assaltantes armados. Eles entraram no veículo e me obrigaram a seguir por uma vicinal,” contou o motorista, que pediu para não ser identificado.

Com 12 passageiros e dois motoristas, o ônibus interestadual fazia a rota entre as capitais Palmas (TO) e Belém (PA) quando sofreu o assalto. Uma das passageiras relatou à Reportagem que o policial agiu para defender as vítimas. “Dona, é minha missão como policial,” teria dito Ramon Santos antes de atirar em um dos assaltantes e ser ferido por outro.

Após roubarem objetos pessoais dos passageiros, os três assaltantes fugiram do local. O motorista conduziu o veículo até a cidade de Jacundá para socorrer o policial, que chegou morto ao Hospital Municipal.

O corpo do agente federal foi removido ao Instituto Médico Legal de Tucuruí. Uma equipe do Centro de Perícias Científicas de Tucuruí realizou coleta de material no interior do ônibus, onde câmeras de segurança registraram o ocorrido e devem ajudar na identificação dos assaltantes. As imagens ainda não foram liberadas.

O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Jacundá, porém, a investigação será realizada pela Delegacia de Goianésia do Pará e pela Polícia Federal.

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(Antonio Barroso)