Petrobras aumenta preço do diesel e reduz o da gasolina para as distribuidoras

A redução será de 4,1% nos preços da gasolina e a elevação em 6,58% nos preços do óleo diesel
Os aumentos dos combustíveis entram em vigor a partir do sábado (21)

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Na noite de quinta-feira (19), a Petrobras anunciou a redução em 4,1% nos preços da gasolina A e a elevação em 6,58% nos preços do óleo diesel comercializado nas refinarias da petroleira para as distribuidoras. Os percentuais correspondem, respectivamente, a uma queda em R$ 0,12 por litro no preço da gasolina, para R$ 2,81 por litro, e a um aumento em R$ 0,25 por litro nos preços do óleo diesel, para R$ 4,05 por litro. Segundo a Petrobras, os novos preços passam a vigorar a partir do sábado (21).

No comunicado, a empresa afirmou que, em 2023, a variação dos preços de venda da gasolina e do óleo diesel acumula redução. No caso da gasolina, a queda é de R$ 0,27 por litro no ano, enquanto no diesel, o recuo acumulado é de R$ 0,44 por litro.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo evitar o repasse de volatilidade para o consumidor”, afirmou o presidente da companhia, Jean Paul Prates, em comunicado.

A última mudança nos preços da gasolina e do diesel pela Petrobras foi anunciada há pouco mais de dois meses, no dia 15 de agosto, vigorando a partir do dia seguinte (16).

Diferentemente de reajustes anteriores, o anúncio dos novos preços dos derivados ocorreu à noite, após o fechamento dos mercados.

Os novos preços foram anunciados 12 dias após a eclosão da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, no dia 7 de outubro. O conflito trouxe mais incertezas ao mercado internacional de petróleo e mexeu com a cotação da commodity.

Na quarta-feira (18), Prates havia afirmado que “em princípio”, a guerra não dever afetar mais o preço do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis. Ele admitiu, no entanto, que se o conflito se alastrasse pelo Oriente Médio, envolvendo países produtores de petróleo, poderia acontecer o que denominou como uma “tempestade perfeita”.

* Reportagem: Val-André Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em Brasília.