Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), daremos com detalhes essas informações. Mas, nem precisa examinar com detalhes para notar que no Brasil, com ênfase nesta região, a presença de pessoas com pele parda predomina. Claro que muitas delas se declarem brancas, assim como um número expressivo de pessoas negras se apresentem como “morenas”. Assim, a diversidade de tons de pele vai surgindo de acordo com o desejo do indivíduo.
Mas, a morte não tem preferência por raça, sendo todos por ela nivelados. Claro que, com a presença expressiva de pessoas “pardas”, é natural que a predominância no número de óbitos seja dessa cor. Talvez, por isso, do total de mortes ocorridas em 2018, 514 (61,63%) pessoas eram indivíduos pardos, 149 (17,87%) brancos, 73 (8,75%) pretos, 11 (1,32%) amarelos e 7 (0,84%) indígenas. Os óbitos sem informação na raça/cor corresponderam a 80, o que representa 9,59%.
A mortalidade por idade foi semelhante entre brancos e pretos, mas, diferente quando comparada com pardos. Enquanto entre pretos e brancos ocorre uma tendência de crescimento ao longo da idade, com mais da metade (66,44%) dos óbitos em brancos e quase a metade (47,95%) em indivíduos pretos registrados nas faixas acima de 60 anos de idade, nos pardos a concentração dos óbitos ocorre nas faixas etárias mais jovens e diminui a partir dos 70 anos de idade. Esta diferença revela uma mortalidade mais precoce no grupo de raça/cor parda.