Parauapebas vai conhecer favorito à cadeira de prefeito semana que vem

Sondagem com 790 eleitores do município, feita por telefone, está em fase de finalização e vai checar ainda grau de avaliação dos governos Bolsonaro, Helder e Darci. Ela já está registrada.

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A curiosidade sobre o nome mais cotado para comandar a segunda prefeitura mais rica do Pará fala cada vez mais alto. Na terça-feira (14) da semana passada foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma pesquisa de intenção de votos que vai mensurar à adesão a nomes de pré-candidatos e, também, dos que aspiram a uma vaga na Câmara Municipal. A pesquisa, registrada sob protocolo PA-09466/2020, é de autoria do Instituto de Pesquisas Estatísticas do Pará (Ipep), também conhecido como Data Populi, e prevê divulgação de resultados no início da semana que vem.

Uma amostra de 790 eleitores — de um universo de cerca de 163 mil atualmente — começou a ser ouvida desde quarta-feira (15) por telefone. Os bairros Rio Verde (133), Da Paz (108), União (86), Cidade Nova (82), Liberdade (59), Primavera (57), Cidade Jardim e Guanabara (36 cada), Betânia (31) e a zona rural (36) têm os maiores volumes de cidadãos consultados.

O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro, para mais ou para menos, é de 3,5%. Nomes como o do atual prefeito Darci Lermen, do ex-prefeito Valmir Mariano e do pecuarista Marcelo Catalão estão no páreo, conforme consta do questionário da pesquisa. Também estão postos os nomes de Francine do HiperSenna, Joelma Leite, Júlio César, Rubens Moraes e Meire Vaz.

A pesquisa também quer saber em quem o eleitor pretende votar para vereador, sem, contudo, apresentar nomes. Na ocasião, são avaliados ainda os governos do presidente Jair Bolsonaro, do governador Helder Barbalho e do prefeito Darci Lermen.

Cenário eleitoral em meio à pandemia

Em razão do alastramento do novo coronavírus, há preocupação com o calendário das eleições, previstas para outubro próximo. Ao ser eleito como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso, que deve tomar posse em 25 de maio próximo, destacou em discurso que trabalha com a possibilidade de adiamento das eleições em 2020 “pelo prazo mínimo indispensável”.

Acerca desse prazo mínimo indispensável, Barroso afastou a possibilidade de adiamento mais longo. “Conforme pude conversar com cada um dos nossos colegas, nós não apoiamos cancelamento de eleições para que elas venham a coincidir em 2022. […] Assim que as condições de saúde pública permitam, nós queremos realizar as eleições”.