Parauapebas conta com serviços de referência em saúde auditiva

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De acordo com a Associação de Surdos de Parauapebas (ASURP) mais de 400 pessoas tem diagnóstico de surdez na cidade. Tanto as pessoas que já sabem que tem problemas auditivos, como aquelas que suspeitam, encontram serviços de qualidade diferenciada em uma clínica especializada em saúde auditiva, em Parauapebas.

Exames especializados, como o PEATE (BERA), que ajuda a diagnosticar problemas auditivos, são realizados na clínica. “Quando minha filha tinha um ano e cinco meses, não falava nada. Fizemos várias consultas e o otorrino pediu um exame chamado BERA, que fizemos na Auditiva, aqui em Parauapebas, e foi detectado que minha filha tinha surdez profunda. Fomos para Belém e lá repetimos o exame e o resultado foi o mesmo aqui de Parauapebas”, disse Ana Joyse Silva de Oliveira.

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“Nós estamos sempre trabalhando para inovar no atendimento ao nosso público e sempre qualificando a nossa equipe para os avanços na área da fonoaudiologia. Desde junho do ano passado, conseguimos um salto enorme na qualidade do nosso atendimento com aparelhos auditivos, graças à parceria que firmamos diretamente com a empresa matriz, o que possibilitou redução de custo para o paciente e mais celeridade nos serviços de manutenção”, afirmou a fonoaudióloga Fabiana Lemos, proprietária da Clínica Auditiva.

O estabelecimento de saúde é pioneiro em Parauapebas no segmento. Foi implantado em 2008 e desde então já realizou mais de 23 mil Testes da Orelinha, exame que é capaz de detectar problemas auditivos em recém-nascidos. Audiometria, Imitanciometria, Emissões Otoacústicas e o Processamento Auditivo Central são alguns dos exames realizados na Clínica, este último, inclusive, ajuda a detectar dificuldades que algumas crianças apresentam na escola.

“O ideal seria que todas as crianças, antes de entrar na educação infantil, por exemplo, realizassem exames auditivos, pois algumas dificuldades só são percebidas em sala de aula”, informou Fabiana.

As fonoaudiólogas da Auditiva participam continuamente de encontros, cursos e capacitações para buscar o aperfeiçoamento dos serviços, “cada profissional da nossa equipe tem como meta participar de pelo um curso de atualização por mês. Além disso, temos encontros quinzenais, para tratarmos das novidades em nosso campo de atuação e também para análise e discussão de casos de pacientes”, relatou a fonoaudióloga.

Terapias

A clínica atende, com terapia fonoaudiológica, um número expressivo de crianças e adultos com variados diagnósticos, e disponibiliza atendimentos específicos como: terapia de Processamento Auditivo, que ajuda, principalmente, crianças que tem queixas escolares por conta da dificuldade de compreensão (“escuto mas não entendo”); a terapia de (Ha)Reabilitação Vestibular, para quem tem tontura (um exemplo de quem pode fazer esse tipo de terapia é quem sofre com Labirintite); Reabilitação Auditiva, para usuários com implante coclear e aparelho auditivo.

“Depois que fiz o exame e recebi o diagnóstico da minha filha, fomos atrás da cirurgia para implante coclear. Conseguimos realizar o procedimento em Belém, mas fazemos o acompanhamento dela aqui em Parauapebas, na Auditiva, com terapia. Graças ao implante e ao trabalho da fonoaudiologia, minha filha, que hoje tem seis anos, já consegue falar várias palavras e só tem avançado”, acrescentou Ana Joyse.