Pará registra primeiro caso da variante Delta do coronavírus

Segundo a Sespa, o caso positivo é de uma mulher que mora nos Estados Unidos e apresentou sintomas quatro dias após chegar em Belém

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou, nesta quinta-feira (5), o primeiro caso da variante Delta no Pará. A pessoa contaminada é uma mulher de 25 anos que mora nos Estados Unidos e apresentou sintomas da doença quatro dias depois de chegar em Belém. O sequenciamento genético da amostra foi realizado pelo Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), em parceria com o Instituto Evandro Chagas (IEC). 

Além da mulher infectada, seu marido também apresentou os sintomas da variante logo após chegar à capital paraense, mas apenas ele buscou atendimento médico, em um hospital da rede privada. A Secretaria não divulga o estado de saúde de pacientes sem autorização da família ou do próprio paciente.

As amostras de ambos foram coletadas por equipe técnica do município e encaminhadas ao Lacen-PA, que realizou o exame RT-PCR, comprovando o resultado positivo para covid-19. Em seguida, as duas amostras foram encaminhadas ao IEC para a realização do sequenciamento do genoma do vírus e identificação de possíveis variantes.

Devido à baixa carga viral na amostra colhida do paciente do sexo masculino, não foi possível realizar o sequenciamento, sendo efetuado na amostra da sua esposa, que testou positivo para a variante Delta.

Monitoramento 

A Sespa realiza o monitoramento de casos confirmados de novas variantes do novo coronavírus, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e da Vigilância Epidemiológica do estado, juntamente com os municípios.

“Com o monitoramento desses pacientes, poderemos avaliar quais providências devem ser tomadas, sejam elas barreiras sanitárias entre municípios ou medidas restritivas, buscando reduzir a circulação desse novo vírus pelo estado,” informa o secretário de estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

Todos os contatos do casal foram identificados pela vigilância do município, e estão sendo monitorados e orientados a manter o isolamento social para evitar a disseminação, caso tenham sido infectados.

A Sespa reforça a necessidade de que todos continuem mantendo o uso de máscara e o distanciamento social, além de higienizar as mãos com água e sabão e/ou álcool em gel para evitar a contaminação. Também devem procurar atendimento médico em caso de sintomas. É fundamental, ainda, ir aos postos de vacinação quando estiver na faixa etária do calendário de imunização.

Confira a íntegra da nota técnica do Instituto Evandro Chagas:

Com informações da Sespa