Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a distribuição de combustível a cabos eleitorais para que possam participar de carreata não configura compra de votos

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AGÊNCIA TSE

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram, por unanimidade de votos, dois recursos especiais eleitorais apresentados por Maria Jozeneide Fernandes Lima, candidata que ficou em segundo lugar no pleito municipal de 2008 na cidade de Guadalupe-PI, que buscava a impugnação do mandato eletivo da chapa eleita – Wallen Rodrigues Mousinho (prefeito) e Francineth Lima da Costa (vice-prefeita). Relator do recurso, o ministro Marco Aurélio manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), segundo a qual a distribuição de combustível a cabos eleitorais para que possam participar de carreata não configura compra de votos.

“Consignou-se que, objetivando a feitura de carreata, realmente ocorrera a entrega gratuita de combustível à razão de dois litros para moto e cinco litros para carro, ou seja, ninguém teve o tanque completo. Conforme fez ver o regional, os pronunciamentos do Tribunal são no sentido de ‘em se tratando de distribuição limitada de combustíveis para viabilizar carreata descabe cogitar da figura do artigo 41-A da Lei nº 9.504/1997′. O TRE-PI apontou o gasto total como sendo de R$ 5,6 mil, contabilizado na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral e por esta aprovada”, enfatizou o ministro Marco Aurélio.

A defesa da candidata derrotada argumentou, sem sucesso, que em uma cidade de apenas 10 mil habitantes, a diferença entre o candidato eleito e sua cliente foi de apenas 124 votos. Segundo ele, foram distribuídos 2,9 mil litros de combustível no dia 30 de setembro de 2008, com o abastecimento total de 438 veículos.

A defesa do prefeito eleito argumentou, por sua vez, que testemunhas arroladas pela própria recorrente (Maria Jozeneide) não confirmam que o combustível foi distribuído mediante pedido expresso de votos, o que afasta a tese de que teria havido captação ilícita de sufrágio.

Além disso, sustentou o advogado da chapa eleita, não se pode falar em abuso de poder econômico tendo em vista que a pequena quantidade de combustível distribuída se esgotou no percurso da carreata.

2 comentários em “Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a distribuição de combustível a cabos eleitorais para que possam participar de carreata não configura compra de votos

  1. Eleitor Arrependido Responder

    Na falta esclarecedora de adjetivos próprios afim de almejar a tal escrotal sentença, proferida da pessoa vestida de preto trevas empunhando o martelo apunhalador da justiça social, portanto, acima da Lei, em seu delírio infame salpica decisões incabíveis e mantenedora da vida brasileira, a muitos prostituída, dos brasileiros, dos otários. Expert no saber e rude em decidir bandeado apenas para um lado, “ladies and gentlemens”, com vocês o chefe do puteiro: o senhor juiz! Abobalhado pelos risos do poder criador da verdadeira pobreza, a de espírito. Sem mais delongas, odiando ainda mais o inventor da frase: “decisão de justiça não se discute, se acata”, obedientemente, me declaro vencido. Registra-se e cumpra-se, a partir de sempre.

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