Pará, Carajás e Tapajós: “vamos ser honestos?”

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Sinceramente? Toda essa campanha é maniqueísta demais… Vamos ser honestos? Quantos aqui já passaram mais de uma semana no interior do estado? Quantos já moraram nas regiões separatistas? Eu mesmo nunca pisei em Santarém. Sou nascido e criado em Belém e no nordeste paraense, mas fui muito pra Altamira… Marabá, Parauapebas e Carajás, então… já comi muita poeira dessas estradas…

Encarem a realidade… Não tem que se falar em Pará Unido se ele já foi dividido há muito tempo… O Pará do sul em nada parece com o nordeste paraense, e vice-versa… Criticam que os que querem a divisão não são paraenses de nascimento, são políticos de fora, empresários de fora… mas foram essas pessoas que há 40 anos vieram pra cá fazer suas vidas enquanto o “paraense de sangue e solo” não quer até hoje sair de Belém porque não quer passar as necessidades que sabe que existem mas não admite por puro sentimento de posse. Sim, POSSE.

O que dizem ser AMOR pelo Pará nada mais é do que um orgulho bobo em dizer que o Estado é grande, quando a enorme maioria jamais pisou nessas terras distantes. Sim, o povo que quer a divisão não tem as suas raízes fixadas no Pará por mais de 3 ou 4 gerações, mas foi esse o povo que escolheu morar e viver lá, naquela cidade que nós, belenenses, não queremos morar jamais porque nos dói sair de Belém pra um lugar que não seja SP ou RJ, porque você não merece “cair de vida” não é mesmo?

Pois eu prefiro as pessoas de fora que amam a terra que escolheram viver e construir suas vidas e são paraenses de coração àqueles que sequer se permitem considerar a condição dessas pessoas esquecidas pelo Governo do Estado por décadas em prol do desvio de verbas pra Belém, e ainda assim é uma das piores capitais do país… Amo Belém, de todo meu coração. Morei em SP e voltei pra minha terra, e não sei se iria para Carajás ou Tapajós construir minha vida pois muito puxei do espírito belenense de não sair daqui desta cidade que, apesar de estar longe de ser perfeita, conquista à todos com seu charme, mas tento me manter justo e ao lado da razão. E não pensem que estou defendendo políticos de fora, pois mais de 80% da população dessas regiões não é do Pará e isso é retratado na representatividade legislativa por motivos óbvios… se a maioria lá é de fora porque os paraenses não queriam ir pra lá, vocês esperam que a maioria dos políticos sejam nascidos aqui? Por favor, né?!

Não é porque o estado vai ser do tamanho de São Paulo que vai ser tão rico quanto, mas não me venha dizer que eu não amo o Pará porque vou votar no SIM, que eu sou feio porque quero dividir o Estado. Essa divisão já existe há décadas, e como Belém tem o maior contingente de eleitores, SEMPRE elegeu o governador, que, por sua vez SEMPRE deu preferência pra capital e SEMPRE deu migalhas pro sul e oeste do Estado.

Sabem o que vai acontecer se não dividir agora? Nada… é, isso mesmo… NADA. O sul do estado vai continuar pobre e esquecido, porque se até hoje não teve governo que mudasse isso, não vai ser depois de uma vitória do NÃO, com “a taça na mão” que iria mudar. Afinal, quem quer resolver um problema “já decidido”?

Não adianta dizer que a solução é distribuir melhor a renda e os investimentos por todo o estado porque isso nunca vai acontecer se não dividir…

Todos nós sabemos que a resposta certa seria essa, há mais décadas que os movimentos separatistas existem e ninguém que ocupou a cadeira de governo nunca fez NADA para isso porque não tem interesse, nem antes, nem agora, e muito menos depois de uma vitória do NÃO.

Sim, novos cargos políticos serão ocupados, é verdade… E dou graças à isso, pois assim quem sabe teremos muito mais chances de alguém que ocupe a cadeira de governados desses novos estados realmente se preocupe com a região e faça algo pelo povo de lá. Então, vamos ser racionais, sensatos, e chega de apelar pra falso sentimentalismo mascarado de amor por uma terra que mal se conhece.

Justamente por amar o povo do Pará, seja norte, sul ou oeste, que eu penso que aquele povo que nunca se viu respeitado possa ter a chance de ter um governo que de fato se importe, ou que pelo menos seja obrigado a investir ali.

Por Vicente Mello Neto, advogado, paraense de Belém.

59 comentários em “Pará, Carajás e Tapajós: “vamos ser honestos?”

  1. Luiz Henrique Vale Responder

    O povo das regiões separatistas têm razão de estar inconformados com o pouco caso dos políticos, mas, se conhecessem Belém, saberiam que temos os mesmos problemas que eles aqui, ou seja, maus políticos!
    Se a separação é uma solução? Acho que sim!
    Vamos criar um ou dois estados com as regiões do Pará que REALMENTE estão sem desenvolvimento e fazer projeto de desenvolvimento pra elas. Aí sim, vamos ter projeto de verdadeiro desenvolvimento.
    As maioria das cidades do pólo Carajás (que é o que conheço muito bem) têm desenvolvimento maior que o da China atual; investimentos atuais e previstos maiores que os das outras regiões do estado e população em crescente aumento por conta de migrações de regiões com melhor desenvolvimento humano que o nosso…
    Estamos a vida inteira esperando ver nosso estado desenvolver, e quando isso vai acontecer, temos de dividir??

  2. Antônio Responder

    O povo de Belém é gente boa?
    O que é ser gente boa?
    Cantar bem o hino nacional?
    O povo daqui é muito mal educado, isso sim.
    O povo daqui é muito mesquinho.
    Querem ser do tamanho do Amazonas mas não passam de um Estado que acaba em Salinas.
    Forasteriros que tem por direito suas terras.
    Colonizaram suas terras.
    Ficaram ricos, perderam filhos, envelheceram.
    São os donos do Pará.
    Enquanto “tu vives de passado e moras em uma casa com vossos pais”, eles têm 3000 ha de terra, na média.
    Querem colocar os Forasteriros pra correr?
    Tentem, e virão sua força e sentirão o cheiro de sua terra.

  3. Juci Responder

    Entendo ser muita pretensão do Sr.Vicente, que se diz paraense de Belém, achar que é o único belenense que conhece as regiões separatistas.Acho até que faz tempo que ele não pisa em solo paraense pq já esqueceu a concordância verbal.Respeitem o povo de Belém que não tem culpa do ilusionismo ao qual foram submetidos os nossos irmãos das regiões separatistas.O povo de Belém é gente boa e mesmo depois deste plebiscito, continuará sendo receptivo aos forasteiros que querem dividir nosso querido estado do Pará!!!!Não nos critiquem por amar a Terra onde nascemos!!!Pará!!!Eu te quero grande!!!!

  4. ANDRÉ Responder

    VOTE CONSCIENTE…
    Vamos votar consciente

    Estamos vivendo uma fase de clamor por mudanças na estrutura política e territorial do Estado do Pará. Não podemos desperdiçar a oportunidade de votar com plena consciência e atenção. Estamos há poucos dias da eleição do Plebiscito: divisão do Pará. A votação acontece agora dia 11 de dezembro e a população deve escolher se o Estado será dividido, dando origem a Tapajós e Carajás. Um momento de escolha não muito fácil, mas que com certeza ao dizermos SIM, estaremos optando por melhorias em nossa região.
    Esta é a última semana antes das eleições, me preocupo por ver que muitos não tem consciência do poder do seu voto, tratam como “só mais um que não fará diferença” ou contentam-se com a bonita e emotiva propaganda marketeira de um lado onde aparecem Atrizes, Jogadores e Cantoras famosas. Se realmente nem moram em nossa região. Então desconhecem a nossa realidade.
    A divisão vai fortalecer as três regiões, Pará remanescente, Carajás e Tapajós”, entre outros aspectos, que os recursos destinados ao Pará aumentarão para todos os municípios, e que reduzindo o território será mais viável administrar as políticas públicas.
    Você é o dono e senhor do seu VOTO. Não é porque se diz que este ou aquele estão mandando votar em fulano ou beltrano, é que você deve segui-los. Só porque tal político disse para votar em determinado Número, que você terá que votar.
    Você deve votar conscientemente, buscando o bem da sua comunidade, do seu Estado, do Brasil. Não é o Grupo A ou B que faz mais barulho que é o melhor, mais capaz, mais digno. Pensemos na realidade que vivemos, pensemos na qualidade da Educação atual em nosso estado, na saúde pública. Pensemos se há saneamento básico para a nossa população. Pensemos nas nossas estradas. Pensemos na segurança pública…
    Ajude-nos a mudarmos essa triste realidade, e para isso observe os descasos com a região de Tapajós e Carajás .
    Não importam as pesquisas, devemos estar conscientes da nossa decisão e da importancia de nosso voto e através dele mostrarmos que estamos cansados das injustiças e acreditamos que somos capazes de ajudar o mundo a se tornar cada vez melhor.

    Votem 77 para Tapajós e 77 para Carajás.
    Abraços a todos e até a vitória!!!
    ” Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo. ”
    Paulo Coelho

  5. ANDRÉ Responder

    “A vida é feita, de MOMENTOS. Momentos que temos que passar, sendo bons ou ruins, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.” – Chico Xavier.

    Estou fazendo a minha parte!!!; Analiso as coisas minuciosamente. Nunca me exalto. Não me sinto ofendido facilmente, penso sempre muito bem antes de agir. Nunca respondo perguntas que possam me comprometer. Não gosto muito do calor. Não choro, ou pelo menos nunca em público, procuro adaptar a minha personalidade a cada pessoa que conheço, para um melhor relacionamento e interação…

    Aprendi muito nesses dias de campanha. Dei muitas gargalhadas e fiquei sério no momento certo.

    Fui agredido verbalmente. Até de Mané me chamaram por defender uma causa. Não ligo. Isso foi um mal momento…

    Sou honesto, trabalhador, feliz!!!
    Tenho uma família maravilhosa e muita disposição para lutar, não para meus interesses, mas para interesses de um todo. Não sou partidário, mas gosto da política.

    Infelizmente, existem pessoas sem personalidade, mas também existem pessoas que sabem discernir os fatos, com argumentos contundentes e são maravilhosas.

    Quem fala de mim simplesmente gostaria de ser igual a mim, mas não pode, pois sou único e fui criado por permissão do Senhor Deus.

    Fiz vários amigos, tanto do SIM, quanto do NÃO. Enfim, todos somos irmãos… Bons momentos!!!

    Aqui termino e sentirei falta das boas conversas.
    Dia 11 meus amigos, votem conscientemente.

    O meu voto é 77.
    O seu? Eu não sei, mas respeito a sua decisão…

    Um abração aos amigos de Tapajós, Carajás e Novo Pará.

  6. Cassio Pinto Responder

    Em primeirissimo lugar sou de santarém e o parabenizo pelas belas palavras! Em fim, eu adoro Belem, de vez em quando estou passando pela sua cidade, e por sinal bela cidade. Nosso povo aqui deseja muito que esse nosso Pará seja dividido e todos sabem que isso não é birra, é preciso que isso aconteca, vejamos, santarém tem mais de 350 anos e não tem a infraestrutura a saude e a educação que merece, 350 anos anos é muito tempo. Esse povo necessita ser olhado de perto, o nosso estado precisa ser criado, e se for, contituarei sendo paraense e com orgulho, pois se realmente esse Tapajos e esse Carajas forem criados, vai se com a ajuda de todos nós, com ajuda do povo paraense.

  7. Leeh Gessinger Responder

    Quanta ignorância desses que dizem amor ao Pará, que dizem que forasteiros querem tomar o Pará dos paraenses… Vejam o exemplo do Mato Grosso precisamente a região norte deste estado, habitada por maior parte por “forasteiros” Gaúchos, Paranaenses,Catarinenses, vejam onde está a cidade Lucas do Rio Verde, está entre as dez melhores cidades em desenvolvimento e é o único município fora de São Paulo entre os 18 melhores. Não esquecendo das cidades de Sinop e Sorriso, … Acordem belenenses que dizem amor ao seu Pará, vão conhecer a realidade do resto do estado, saiam desse mundo que se chama Belém, conhecem a realidade de Novo Progresso, Castelos dos Sonhos,entre outra cidades? aposto que tem paraense que nem sabe da existência dessas cidades, dai vem falar de amor? Santa Paciência!

  8. Fernanda Ribeiro Responder

    Eu simplismente amei ler esse texto, de uma pessoa de Belém e enxerga a realidade do Pará hoje e do que nós do Sul do Estado passamos! sou de Conceição do Araguaia e moro sozinha em Belém pra estudar… passo pelas estradas ruins direto, e por ai vai!!! vou postar todos os dias esse texto até conseguir mudar vários votos, hahaha! muito bom, vc esta de parabens! 77 =) é Carajás, é Tapajós!

  9. Nome (obrigatório) Responder

    Se todos os paraenses nascidos em Belém, pensassem como este cidadão nosso estado seria muito melhor. Infelizmente o que eu tenho visto com essa campanha é que as pessoas da capital e regão metropolitana são muito egoístas.
    Parabéns amigo e vamos votar 77 SIM!!!!

    Rosalina (Paraense, Santarena e Ananindeuense de coração).

  10. Senna Responder

    Aos separatistas haverá um tempo em que esta terra se chamará Carajás num momento histórico mais rico – não neste empobrecido por paixões medíocres; basta que todos entendam o tamanho do buraco que nesta terra está se fazendo. Se não cuidarmos, de seus minérios, da sua floresta, da sua fauna que tantos almejam nada sobrará, a continuar a olhar apenas ao umbigo em vez de ter responsabilidade com as futuras geraões… Não se pode ter uma visão míope e/ou curta contra essa realidade. O Estado de Carajás, nacerá mais forte com cidadãos igualmente fortes, não egoístas, não idiotizados por discursos imediatistas. Por enquanto,
    NÃO e NÃO! NINGUÉM DIVIDE O PARÁ!

  11. andre moraes Responder


    Itamar Esteves:

    Dividir o Pará? Veja a merda das condições desumanas que vive a maioria dos povos dos oito ESTADINHOS do Nordeste (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão), Estados estes que cabem dentro do atual Estado do Pará. Vocês já pensaram se unificássemos o Nordeste, fechando sete administrações, quanto de dinheiro sobraria para a educação, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura daquelas população?
    Itamar esteves – Piracicaba/SP

    pq não citou o tocantins estado pequeno pobre coitado antes não tinha uma uiversidade de medicina agora tem 5 coitado. aqui no sul do pará tem 10 e com a divisão vai pra 1000.o seu itamar o problema desse estado e a corrupção e não o tamanho né.

  12. Gleydson Responder

    Luiz, deixa de ser demagogo. Eu também conheço o Pará de cabo a rabo graças ao meu trabalho, conheço as mazelas do estado, e nem por isso estou louco o bastante pra acreditar nas falsas promessas de um “paraíso” que os separatistas estão propondo. Aliás, ontem no debate ficou mais uma vez demonstrado que o discurso separatista não se sustenta em fatos, em estudos sérios (aliás, o único “estudo” em que eles se baseiam foi feito por um “economista” pago pra sustentar as teses deles), nem em conhecimento de Leis e da Constituição federal. É muito fácil chegar na TV e dizer que a divisão vai gerar mais recursos para os pobres, dificil é demonstrar como isso é possível, e o debate apenas aumentou a convicção de quem não vai cair no conto do vigário.
    Está na hora de perguntar aos políticos separatistas: vocês dividem por três todos os bens que vocês amealharam aqui no Pará e fora dele? Dividem o salário de vocês por três? O governo é incompetente ou vocês é que não tiveram competência em conseguir investimentos para a região onde foram eleitos e defendem, loucamente, por virar “estado”? São as perguntas que não querem calar.

  13. NomeAna Carolina Responder

    Essa cantora e essa atríz, simplesmente poderia continuar sendo prestigiada pelos seus talentos, pois não são dignas de defender uma região na qual nem se quer moram, e tão pouco falar da região a qual nem conhecem, infelizmente são ridículas nos seus comentários, use suas imagens para respeitar quem os prestigiam, não para defender teses precipitadas “”vcs não precisam disso võo se catar”

  14. Nina Responder


    Marcão Belo Horinzonte – MG:

    Pobres paraenses… a maior fonte de riqueza que são os royalties da Empresa VALE não mais serão repassados para todo o Pará, apenas para o estado no qual esta fará parte! Se vcs querem determinar a pobreza eterna para a maioria da população do Pará, votem na divisão! Aliás, já que vocês querem dividir, porque não homenageiam de uma vez a empresa e coloca o nome do estado de VALE!!! Será que agora teremos um estado privado?

    Marcão, lamento informar mas você está equivocado. Quem fica com a maioria dos royaltes da mineração são os municípios (65%), não o Estado, que fica com apenas 23%. Para completar, minério e hidrelétricas não pagam ICMS, que é a maior fonte de receita dos estados. Então, o dinheiro que entra nos cofres do estado não é suficiente para desenvolver as políticas públicas que o estado precisa. Aliás, o dinheiro não é suficiente nem para Belém e Região Metropolitana, que estão cheios de problemas, apesar de ficarem com cerca de 80% do orçamento. Resumindo, não há razões lógicas para manter este estado gigantesco se a população não tem qualidade de vida.
    Por estas e outras é que lutamos pela divisão.

  15. Luiz Responder

    Conversei hoje com um morador de Belém que esta a trabalho em Parauapebas, ele, um senhor já com seus mais de 50 anos, conhecedor de todo o estado devido seu trabalho que precisa viajar para todas as regiões do estado. Vai votar sim, e detalhe esta fazendo campanha em belém para o sim, já ganhou vários votos para o sim, e hoje fortaleceu minha convicção pelo SIM. O paraense que conhece o Pará, vota SIM.

  16. Rodrigo Responder

    As comparações devem ser feitas entre estados semelhantes. O Pará remanescente ficaria com 221.000 Km2 onde caberiam Alagoasm Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e por pouco não cabe Pernambuco.
    Por outro lado, o Pará remanescente está localizado numa região abençoada, com muitos rios e com potencial para o cultivo de determinados produtos, tais como a pimenta do reino, o dendê, a mandioca, além de algumas culturas nativas, como açaí, cupuaçu e outros frutos valorizados e apreciados no Brasil e no exterior. Nada disso ocorre com a maioria dos estados nordestinos, que ficam numa região árida e castigada pela seca. Além disso, Belém e adjacências conta com uma infra-estrutura muito superior à da maioria dos estados nordestinos.
    Então, quem quiser comparar estados, que o faça com aqueles que possuem características semelhantes, como Rondônia e Tocantins, que possuem tamanhos aproximados ao do Pará remanescente, ficam na mesma região, não sofrem com a seca e também receberam grande número de migrantes.
    Quem quiser votar contra, fique à vontade, mas encontre argumentos melhores ou admita que irá fazê-lo apenas por egoísmo e bairrismo mesmo. É mais honesto. Quanto a mim, estou com o Dr. Vicente e vou votar SIM e SIM.

  17. Luana Responder


    Itamar Esteves:

    Dividir o Pará? Veja a merda das condições desumanas que vive a maioria dos povos dos oito ESTADINHOS do Nordeste (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão), Estados estes que cabem dentro do atual Estado do Pará.
    Vocês já pensaram se unificássemos o Nordeste, fechando sete administrações, quanto de dinheiro sobraria para a educação, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura daquelas população?

    Na verdade, o que pensei é que todos os “estadinhos” que você citou estão à frente do Pará nos índices de desenvolvimento, apesar de localizados em regiões que sofrem com uma seca bárbara todos os anos.
    Itamar esteves – Piracicaba/SP

  18. Marcão Belo Horinzonte - MG Responder

    Pobres paraenses… a maior fonte de riqueza que são os royalties da Empresa VALE não mais serão repassados para todo o Pará, apenas para o estado no qual esta fará parte! Se vcs querem determinar a pobreza eterna para a maioria da população do Pará, votem na divisão! Aliás, já que vocês querem dividir, porque não homenageiam de uma vez a empresa e coloca o nome do estado de VALE!!! Será que agora teremos um estado privado?

  19. Marcia Responder

    Obg. por falar com tanata clareza aquilo que estamos querendo a muito tempo,nos tornarmos um Estado o do Tapajós,onde moro a cidade ja tem mais de 150 e nao tem muita coisas nao,pq os que governam esse imenso Pará,por ficarmos tao longe somos esqueçidos,eu assistindo as campanha do NAO,puder perceber que o unico argumento e dizer que nao querem separar pq senao nao poderia cantar uma certa musica,que perderiam isso que perderiam aquilo,agora eu pergunto,e nos e nossos filhos quanto nao perdemos pelo descaso do governo? dizem que os que querem a separação sao pessoas de fora,como eu pergunto,o Pará e separado do Brasil? pois quem quer a separação sao brasileiros tb,que moram aqui nesta regiao e ama morar pra cá mesmo com tanta dificuldade,ou o maranhense,o cearense,o paulista,o gaucho,nao podem falar nada pq nao nasceram aqui,mesmo tendo lutado por trazer melhorias pra cá? dizem que sao alguns politicos que querem dividir,eu digo entao venham que tem duvidas,venham nestas regioes do TAPAJOS E CARAJAS e verao que sao milhares que querem,temos consciencia,moramos longe dai de Belem,mais sabemos pensar,raciocinar e dicidir pelo que será melhor pra nos que MORAMOS AQUI…e muito lindo ver a Fafá cantando e outros artistas,mais pq nao demonstram seu “amor pelos paraenses vindo aqui,emprestando seus prestigios para o bem desse povo que dizem amar tanto,pedindo escolas,estradas,saneamento,hospitais…etc. Acredito que nem moram no tao amado Pará…mais nos estamos aqui,pq amamos esse lugar abençoado por Deus e bonito por natureza!! e VIVA O TAPAJOS!!!!

  20. Augusto Responder

    O texto é ótimo mas infelizmente parece que nada vai mudar a cabeça dos que se dizem paraenses e nunca sequer saíram de Belém (alguns já venceram essa barreira e foram pra Salinaix ou Moixqueiro).
    É uma pena, pq a divisão já existe e está clara. se o time de lá vencer essa batalha será pior pra todos.

  21. Nome (obrigatório) Responder

    Amigo me desculpe a franqueza, mais você é muito burro mesmo. Mora em São Paulo, provavelmente nunca pisou os pés no Pará, não sabe a realidade em que vivemos. Deve ser mais um daqueles que acham que a divisão tirará um pedaço do bolo que hoje é dividido de maneira desleal. Nós desta região pedimos a gentileza de que V. Sa., se não pode ajudar seus irmãos “BRASILEIROS” dessas bandas, limite-se a ficar calado e não emitir opinião absurda como essa.


    Itamar Esteves:

    Dividir o Pará? Veja a merda das condições desumanas que vive a maioria dos povos dos oito ESTADINHOS do Nordeste (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão), Estados estes que cabem dentro do atual Estado do Pará. Vocês já pensaram se unificássemos o Nordeste, fechando sete administrações, quanto de dinheiro sobraria para a educação, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura daquelas população?
    Itamar esteves – Piracicaba/SP

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Caro Cláudio, aí iria depender do quesito abordado. Poderíamos fazer as indicações de político, jornalista, advogado, jogador, secretário… Será que teríamos um hors concours? Você se inclinaria a mencionar algum?

      Nos encontraremos daqui a pouco no show do Paulinho Pedra Azul no CDC para continuarmos esse papo, amigo!

  22. Gleydson Responder


    Gleydson:

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    Confesso que não entendi. Já houve vários casos de citação de outras fontes aqui e nunca houve censura da sua parte, mas enfim, acho que realmente tem algumas informações que você não gostaria que os seus leitores soubessem….mas tudo bem.

  23. anônimo Responder

    A senhora fafá de Belém devia chamar-se Fafá do Rio de Janeiro. O que ela conhece sobre o interior do Pará? Chega de olhar para o próprio umbigo! O que seria do sudeste paraense se os forasteiros não tivessem habitado essa região? Certamente ainda seria mata virgem…

  24. Pablo Responder

    Lídia Abreu

    Nossa, com certeza você falou a maior besteira que eu já vi aqui nesse blog! Se quer ver sua cidade ganhando prêmios e indo bem eleja um prefeito que preste, não to dizendo que o prefeito de paragominas é bom, mas é um cara competente e que gasta o dinheiro que arrecada de maneira inteligente. E dizer que os prêmios que eles recebem lá é por causa do dinheiro do sul do pará? vai estudar Lídia, vai estudar que tu tás boiando legal!

  25. siiiiiiimmmmmmmm 77 Responder

    é vitor mas o que faz um pais forte é o trabalho do seu povo, se o pará fosse um país os forasteiros teriam que vir trabalhar aqui, pois sem eles seria uma terra virgem, quase inabitável.

  26. VITOR Responder

    MUITO SENSATA A CRONICA !!! PARABÉNS,na verdade o PARÁ perdeu a oportunidade de não ser dividido ,MAS DE SER UM PAÍS!!!Isto,sim ,quando aderiu ‘a Proclamação Da Republica,foi se por agua abaixo toda a possibilidade de ser uma nação , com certeza livres dos males do sul maravilha, (apesar da influencia portuguesa na nossa cultura),depois ao aceitar leis e mais leis que só dilapidaram o estado,passando pela entrega das riquezas sem nada auferir,VIDE O CASO DA PRIVATIZAÇÃO DAS MINAS DE CARAJÁS,’A EVASÃO DO OURO DE SERRA PELADA,’A FERROVIA QUE FOI PARA O MARANHÃO ETC. Fico a imaginar um país chamado PARÁ,com a sua religiosidade(círio) sua musica, carimbó,suas belezas naturais,seu sotaque, sua natureza exuberante,A ALEGRIA E SIMPLICIDADE DE SUA GENTE, etc,etc etc .o quanto seria festejado e visitado.UMA COISA É CERTA BELÉM CONTINUARÁ SENDO O DESTINO DE TODOS OS QUE DESEJAM SEPARAR SE, ACREDITO QUE TODOS CRESCEREMOS JUNTOS!!!!!!!!!!!!!!!!

  27. Luana Responder

    A verdade dói, né?

    Ser publicamente desmascarado e ter seus sentimentos mesquinhos expostos deve ser chato pra caramba.

    Dr. Vicente, você agora é meu ÍDOLO!!!!

    77 e 77. VAMBORA, MINHA GENTE.

  28. GILSON FRANÇA Responder

    Esse advogado, simplesmente expressou o verdadeiro sentimento que os paraenses deveria de ter. Lendo os comentários aqui, dá a impressão que alguns beleneses estão com mente lavada, (isso é pobreza de espírito) ficar atrelado a uma lavagem celebral burra… isso é sentimentalismo e patriotismo idiota. ou divede agora, ou nunca, ou então vamos amargar por um bom tempo as mazelas e os desmantelos desse PAÍS CHAMADO PARÁ.

  29. Senna Responder

    Eu penso que deve ser um “nobel”… nunca vi tanta idiotice em tão poucas palavras… Vai ser honesto assim lá para os separatistas…
    NÃO e NÃO! NINGUÉM DIVIDE O PARÁ!

  30. Senna Responder

    Esse “dr” Vicente é mesmo um “cara de pau”, egoista e o que é pior não conhece sua terra, como vai defender aquilo que não conhece, comer poeira não é conhecer… de sã consciência ninguém defende aquilo que não conhece. Vicente, faça isso, sai da casca e conheça seu Pará que tanto diz que ama; é uma visão estreitíssima, olhar de Belém; realmente, com essa concepção, você merece o Pará que tem…
    Não são só as regiões separatistas que estão abandonadas – não é por tamanho, não é por distância, etc. – é por falta de vergonha dos próprios paraenses que incompetentes e que olham pro umbigo, e acham que a gestão de uma Unidade Federativa, tem que ser feita de acordo com o humor de quem quer que seja…
    Você como advogado deveria instigar o povo a se educar sobre estes conhecimentos sobre sua identidade, sobre sua cultura, sobre seus valores, que, apesar de básicos, não são ensinados infelizmente…
    Por razões como essa, de advogado maqueista como ele mesmo diz, dividir é abandonar a pobreza a sua própria sorte. “Dr” moro em Parauapebas, tem sim muito o que fazer, mas falta, como em todo Brasil e não só no Pará, moralidade pública, gestores honestos e, cidadãos igualmete honestos…
    NÃO e NÃO! NINGUÉM DIVIDE O PARÁ!

  31. Nome (Zequinha Franco) Responder

    O povo da região metropolitana de Belém tinha que ler esse texto brilhante do advogado Vicente Mello Neto, e fazer uma reflexão sobre a realidade do povo das regiões do Tapajós e Carajás. O para já está dividido há muito tempo, e esse clamor do povo pela divisão é simplesmente porque o braço da máquina administrativa do governo não chega aos municípios mais distantes.

  32. Lídia Abreu Responder

    amei o texto pois conseguiu escrever o que está engasgado em milhares de pessoas…
    estive conversando com uma amiga que tem familia em paragominas nordeste do pará ela falou que lá na são 10 eleitores e os 10 vota NÃO sabe porque? Paragominas ganhou varias vezes como melhor merenda escolhar, melhor educação melhor isso melhor aquilo e que o envestimento sai do dinheiro que é arrecado aqui no sul do pará. aí que me revolta, eles se beneficiam do que é nosso por direito e a gente fica aqui padecendo, sem o minimo o basico pra se viver por que os egoistas não querem perder a mãe de leite.

  33. SIM e SIM Responder

    E aquela ridícula da FAFA DE BELÉM, deveria criar vergonha e ir cuidar da vida dela, pois ninguém fica comovido com aquela músiquinha ridícula da campanha do NÃO.

  34. Gleydson Responder

    PLEBISCITO – Balelas do separatismo
    Não há o que discutir sobre o abandono do Pará como um todo, e do seu interior em particular, pelas elites políticas do Estado. Mas o antídoto para as mazelas com as quais nos defrontamos na capital e no interior – com diferença de grau, mas não de nível – certamente não reside na divisão do Estado. A alternativa, diante dos índices sociais africanos que o Pará hoje exibe, depende visceralmente do aprendizado democrático, capaz de tornar o eleitorado mais seletivo e, por via de conseqüência, capaz de compelir a mudanças qualitativas nossas lideranças políticas, notoriamente predatórias e para as quais o eleitorado perdura sendo massa de manobra.
    E tanto é assim que mesmo as lideranças separatistas sempre estiveram nas abas do poder, usufruindo com avidez as benesses reservadas aos poderosos de plantão, sem priorizar, para além dos palanques eleitorais, as prioridades dos deserdados abrigados em regiões geograficamente localizadas a uma distância abissal de Belém e seu entorno. De Giovanni Queiroz a Lira Maia, passando por um João Salame, são todos profissionais do embuste, tanto quanto Jader Barbalho, Simão Jatene e Almir Gabriel, além de outros menos votados, como um Zenaldo Coutinho da vida. Todos, sem exceção, vivem e sobrevivem, politicamente, da inércia das massas de deserdados, de parca ou nenhuma consciência política. Por isso apostam no assistencialismo, visceralmente deletério, porque fixa suas vítimas na pobreza, frequentemente resvalando para a miséria pura e simples, ao invés de delas libertá-las.
    O Pará dispensa divisão, porque exige, prioritariamente, um mínimo de justiça social. Esta é a condição sine qua non para avançar, pavimentando o caminho que poderá fazê-lo ter elites abertas e massas minimamente conscientes.

    http://novoblogdobarata.blogspot.com/2011/12/plebiscito-balelas-do-separatismo.html

  35. Gleydson Responder

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  36. SIM e SIM Responder

    Moro em Parauapebas e, recentemente foi noticiado que uma escola estadual da nossa cidade (Ecola Carlos Henrique), foi “eleita” A POIR ESCOLA DO BRASIL pelo MEC. Mas isso não é novidade…. o Pará só aparece sendo o PIOR em todos os índices, seja social econômico, etc. QUE ORGULHO É ESSE que esse povo de Belém tem do Pará???? que amor é esse????. Já morei por dez anos em São Paulo e por lá quando se fala em Pará, o povo associa a Massacres de agricultores, índios selvagens, terra sem lei, péssimas condições de vida, etc. Não é diferente com o povo de Belém que NUNCA pisou no interior do estado, acham que aqui é o fim do mundo, não largariam a capital para vir sofrer aqui. Então, que AMOR É ESSE?.

  37. Itamar Esteves Responder

    Dividir o Pará? Veja a merda das condições desumanas que vive a maioria dos povos dos oito ESTADINHOS do Nordeste (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão), Estados estes que cabem dentro do atual Estado do Pará. Vocês já pensaram se unificássemos o Nordeste, fechando sete administrações, quanto de dinheiro sobraria para a educação, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura daquelas população?

    Itamar esteves – Piracicaba/SP

  38. Hugo Nogueira Responder

    Fictício ou não, mas expôs uma brilhante visão…
    Gostei do trecho “O que dizem ser AMOR pelo Pará nada mais é do que um orgulho bobo em dizer que o estado é grande”.

  39. Jô Muaná - Pa Responder

    Faço parte da Ilha de Marajó no Estado do Pará e sinceramente até então ninguém me respondeu que benefícios esse lugar tão esquecido pelo poder público vai ter com essa divisão. No meu ponto de vista ficaremos mais pobres ainda e não será a divisão que vai modificar essa história, a questão toda é estrutural, trata-se do bolo mal dividido. MARAJOARAS, DIGAM NÃO A DIVISÃO.

  40. GILVAN Responder

    EU QUERO DIZER PARA ESSE CIDADÃO QUE CHAMAM DE FORASTEIROS QUE AQUI MORAM, QUE VC. DEVE SER UM DESSES QUE NÃO TEM CORAGEM DE SAIR DO QUUINTAL DE CASA COM MEDO DE ARRUMAR TRABALHO ANTES DE SER PARÁ, É BRASIL, ANTES DE SER PARAENSE É BRASILEIRO.
    E JÁ ESTÁ DIVIDIDO INDEPENDENTE DO RESULTADO.
    POIS ESSES GOVERNOS QUE AI SENTAM NO PALÁCIO NÃO OLHAM PARA NÓS MESMOS.
    AGORA SE GANHARMOS PELO MENOS VAI SE ABRIR UMA ESPARANÇA PARA NÓS E PARA OS PARAENSES QUE PLETEIAM MELHORAR DE VIDA QUE NÃO É O SEU CASO, SE NÃO GANHARMOS NADA VAI MUDAR NEM PARA NÓS NEM PARA OS APAIXONADOS PELA MISÉRIA QUE VIVE O PARÁ. AFINAL MORO NESSA REGIÃO SUL HA 28 ANOS E NUNCA TIVEMOS UM GOVERNO PRESENTE MESMO.
    MAS PELO MENOS NÃO ESTAMOS ESENDO COVARDES E ESTAMOS LUTANDO E SE NÃO FOR AGORA SERÁ DAQUI A DEZ ANOS QUANDO VCS. PERCEBEREM QUE TUDO FICOU PIOR DO QUE O QUE JÁ ESTÁ SE O NÃO VENCER.

  41. Paulo Henrique Responder

    Amor ao Pará, a grande maioria que vem viver pra cá vem por necessidade. já aqueles que se dizem empresários vem pra cá em buscar de mais riqueza e não por amor ao Estado do Pará, na hora de investir em algo leva o o lucro de seu trabalho para a sua cidade de origem. Amor tá brincando, são poucos que valorizam o Pará como ele merece.

  42. Diogo Responder

    Parabéns Dr. Vicente…
    Vc realmente tem toda razão e isso é o o que o povo de Belém deve ter em mente.!!!

    PARABÉNS MESMO DR. VICENTE!!!!
    E vamos que vamos votar SIM!!!

  43. Eudes Responder

    Mais um forasteiro se passando por belenense? o desespero dos separatistas está tão grande, mas tão grande, que já estão começando a atirar contra todo mundo. Agora a bola da vez é o governador, escolhido por eles como o grande responsável por todas as mazelas do estado. Só se esqueceram de mencionar que Giovanni Queiróz, Lira Maia, Zequinha Marinho, Asdrúbal, e tantos outros calhordas, sempre fizeram base de apoio pros governos tucanos no Pará. Daqui a pouco vão culpar a Fafá de Belém e a Dira Paes.

  44. Luana Responder

    Ainda não consigo acreditar no que acabei de ler.
    Um paraense de Belém, cidadão comum como nós, reconhecendo publicamente que temos direito à terra onde escolhemos viver e trabalhar, é FANTÁSTICO.
    Valeu Dr. Vicente e espero que haja outros cidadõs generosos e iluminados como você por aí. BEIJÃO.

  45. Nina Responder

    Ler este artigo me devolvou a fé nos paraenses que eu já estava perdendo depois de ver e ouvir a irracionalidade com que receberam uma idéia que, afinal de contas, foi plantada na própria Constituição Federal.
    Além disso, a estas alturas a propaganda já mostrou que o minério traz dividendos apenas para a União, que recolhe os impostos sobre a mineração, e aos municípios onde ficam as jazidas, que recebem 65% dos royaltes. O mesmo acontece com as hidrelétricas, porque a Usina de Tucuruí não recolhe um centavo de ICMS para o Pará e a maioria dos royaltes fica nos municípios. Com Belo Monte não há de ser diferente.
    Então, acho que o articulista tem razão. Se todos já sabem que as tais riquezas minerais e hídricas não rendem nada para o Pará, o que motiva o paraense comum a votar NÃO, é apenas o sentimento egoísta de posse, porque acham que tem direito divino a manter as terras que receberam de presente desde o tempo das Capitanias, mas que a maioria nunca quis sequer conhecer, quanto mais mudar-se para lá e desbravar a região.
    Espero que haja outros paraenses “da gema” com visão realista e generosa como o Dr. Vicente.

  46. andre moraes Responder

    Vicente Mello Neto parabéns pelo comentario isso que vc falou e a pura realidade eu ja morei em Bélem quase 2 anos fala serio se pegar a maioria que mora la nunca pisou o pé fora. Isso que dizer não tem conhecimento de nada so vai votar no não por causa do tamanho do Pará.

  47. Junior Responder

    Parabéns, Dr. Vicente!
    Temos sentimentos parecidos. Sou paraense, me formei em Belém e fui me especializar em São Paulo, gostaria de ter voltado para minha região (sul do Pará), mas por falta de condições de trabalho tive que me fixar no Tocantins, Estado que está muito próximo à nós e que gerou e gera milhões de oportunidades para TODOS os brasileiros. No Tocantins não temos sentimento xenófobo, quanto o que é observado no Pará, principalmente em Belém (aliás, tem muitos belenenses no Tocantins). Hoje, o Tocantins cresce acima da média brasileira e o que é melhor, com índices de desenvolvimento acima da média, já é o 15º IDH com 23 anos de criação. Portanto, seria lamentável se mantivermos as “coisas” do jeito que estão, o Pará, nos últimos anos, só tem piorado seus indicadores sociais, já amarga uma vergonhosa penúltima colocação no IDH. Peço a todos meus conterrâneos, conheçam o Tocantins e tirem suas conclusões. Até quando vamos ver um Estado teoricamente mais “pobre” que o Pará conseguir atender as necessidades do seu povo e ficarmos apenas se lamentando?

  48. Fabrício Responder

    “Não adianta dizer que a solução é distribuir melhor a renda e os investimentos por todo o estado porque isso nunca vai acontecer se não dividir…”

    – Se formos seguir a sua lógica pueril então o Nordeste do Brasil é a região mais próspera do país, não é?? Esses simpatizantes do $IM com sua$ razõe$ tão $incera$ e altruí$ta$….

  49. Brava gente Responder

    Lagrimas correram em meu rosto. Esse cidadão de Belém expressou tudo aquilo que o Povo de Carajás e Tapajós tenta mostrar para o povo de Belém.

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