Novo Progresso registra casos de bebês com Covid-19

No município, 557 pacientes foram diagnosticados com o novo coronavírus, 503 dos quais estão recuperados

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A Secretaria Municipal de Saúde do município de Novo Progresso, na região sudoeste paraense, divulgou dois casos de pacientes bebês diagnosticados com o novo coronavírus, ao meio-dia desta quarta-feira (8). Ambos do sexo masculino, um dos enfermos possui apenas 40 dias de vida, enquanto o outro tem 11 meses. Eles passam bem.

De acordo com informações do Boletim Epidemiológico, publicado às 12h, o município registrou 14 novos casos de pessoas infectadas pela Covid-19. Entre as vítimas, os dois bebês. A Secretaria de Saúde não divulgou outras informações sobre os diagnósticos, limitando-se a informar que ambos os recém-nascidos são de famílias residentes no próprio município. O quadro clínico dos dois é considerado estável.

O município de Novo Progresso contabiliza 557 casos de pacientes diagnosticados com a doença. Destes, 503 estão recuperados, representando uma taxa de recuperação de 90,30%. Desde o início da pandemia, três pacientes evoluíram à óbito, uma taxa de 0,53%. A última vítima da Covid-19 era um homem pertencente a grupo de risco.

Covid-19 em crianças

Os primeiros sintomas da doença em crianças é bastante parecido com os encontrados em adultos: tem início com febre, dor no corpo, de cabeça e de garganta, mal-estar, fraqueza, tosse seca e coriza clara. Eles se fazem presente de forma mais intensa nos primeiros dias, logo amenizando, de modo que a maioria dos pequenos se recupera até o décimo dia.

No entanto, alguns podem apresentar um quadro mais severo, o qual pode ser identificado através da dificuldade de respirar. Nesses casos, é imprescindível levar a criança a um centro de saúde para avaliação profissional.

Faz-se importante lembrar que o período de contágio da doença é de 14 dias, contando desde o primeiro dia em que os sintomas foram sentidos. Logo, é preciso atentar para a questão do distanciamento social, mesmo depois da recuperação, de modo a não colocar ninguém em risco – sobretudo crianças, que fazem dos grupos de risco.