Nota da Vale sobre o cancelamento do Programa de Formação Profissional no Projeto Sossego

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O Blogger recebeu hoje pela manhã a denúncia de que a Mineradora Vale havia dispensado todos os alunos que faziam estágios pelo Programa de Formação Profissional mantido pela empresa no Sossego. Segundo o informante, os alunos não haviam concluído os cursos.

Questionada sobre o assunto, a Assessoria de Imprensa da Vale emitiu a seguinte nota:

“Como foi noticiado pela imprensa esta semana, a Vale está reavaliando sua carteira de projetos para se adaptar a um cenário econômico que exige maior austeridade e mais disciplina na alocação de capital. Em linha com essa diretriz, a empresa decidiu antecipar o encerramento do período de formação de alguns participantes do Programa Formação Profissional e de alguns estagiários que, neste momento, não serão aproveitados nos projetos do Departamento de Cobre. É importante ressaltar que todos os estagiários cumpriram a jornada mínima de formação para receberem seus certificados. Além disso, os dados dos profissionais desligados permanecerão em um banco de dados para que sejam contatados caso surjam novas oportunidades na área”.

7 comentários em “Nota da Vale sobre o cancelamento do Programa de Formação Profissional no Projeto Sossego

  1. Marcelo Schnider Responder

    Socorro Pontes, a Ilusao da grande maioria que sao atraidos por uma promessa de emprego de “ganhar dinheiro”nesta cidade é fato e notorio. O que se ver é a proliferacao de “cursinhos enlatados” para “formar” uma mao de obra semi analfabeta que ingressam com promessa de entrar na VALE com se lá fosse o baluarte dos miseraveis imigrantes.

    Muitos aventureiros sao atraidos para formar uma massa trabalhadora mediocre que só estao em busca de covenio medico, cesta basica, e uns miseros tostoes.

    Raramente se ve por aqui uma minoria de profissionais, tais como: geologos, engenheiros de minaracao, etc. esses sim sao convidados pela Vale para gerir os recursos da organizacao, mas sao profissionais com formacao superior e tem suas respectivas profissoes como vocacao, diferente da grande massa oportunista
    que só querem se aventurar por alguns meses forcando mais adiante uma demissao pra receber seus direitos, e ficar mais seis meses recebendo o seguro desemprego, isso é fato em todos os segmentos.

    Discordo da Vale quando só quer formar mao de obra pra seu proprio interesse, o que se ve por ai sao pessoas que tem vocacao pra ser um excelente cozinheiro, porem esta num cursinho teorico em mineracao que nao ensina nada, e que só se posiciona como vendedores de certificados com a promessa de entrada na VALE.

    Consequentemente a toda essa massificacao de miseraveis, a cidade está instransitavel, o que se ve sao os botecos lotados desses trogloditas com carros e son automotivos, dirigindo alcolizados pela cidade sem haver uma fiscalizacao no transito, uma cidade sem administracao, completamente entregue as moscas.

    Essa sim é a mao de obra que a Vale descarta porque nao passa de lixo, a cada seis meses faz necessário renová-la.

  2. Socorro Pontes Responder

    Basta ler no corpo da nota que a empresa enviou à imprensa para ver que ela só faz esse tipo de programa para mostrar aos investidores que ela é uma empresa que participa na construção da cidadania nos locais onde possue negócios.

    Pura Estratégia de negócios, a chamada ‘responsabilidade social corporativa’, resultado de sua necessidade e, claro, garantia da sua sobrevivência. Logo, uma parte da população local deve ter condições mínimas para lhes servir.

    Vocês perceberam que a ‘responsabilidade social corporativa’ nada mais é que uma forma de sobrevivência dela, né?

    Com a Vale é assim: ela precisa mostra aos investidores que cuida do meio ambiente, que valoriza seu capital humano, que ela contribui com a educação, com a saúde, com projetos culturais e vejam, só, de forma espontânea, nos locais onde atua.

    Agora, surgiu uma crise, vocês acham que os acionistas vão aperta os cintos onde? Nos bolsos deles? Não! Toda a ‘consciência social’ fica em segundo plano. Se a empresa fosse minha faria igualzinho, afinal, esse negócio de responsabilidade social é coisa pra japonês e chinês ver. A função social, pessoal, cabe ao governo. Não me digam que vocês não sabiam disso?

    Mas, pensamento positivo. A empresa têm grandes projetos, como o S11D, por exemplo e vai necessitar de mão de obra de boa qualidade e será obrigada a retornar com seus programas.

    É bom darmos graças a essa visão, da ‘responsabilidade social corporativa empresarial’ que tanto apoio nos dá, caso contrário, estaríamos bem pior a espera do governo, vocês não acham!

  3. Presley Andrade Responder

    Isso acontece sempre. Ela aproveita a mão de obra barata e depois joga fora. Onde é que esses profissionais vao trabalhar? Sendo que esses programas de formaçoes profissionais so serve para trabalhar na area da propria vale. Isso é so marmelada. So pra dizer que forma tantos profissionais por ano. Mais pra que? Para aproveitar e mao de obra barata e se sair bem na mídia. Triste realidade da regiao de Carajás.

  4. Marcelo Schnider Responder

    Perfeito, não é responsabilidade de uma empresa ” formar mão de obra”, além do mais nessa região onde o povo só quer moleza e benefícios. Parabéns pra VALE.

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