Marabá: Polícia investiga assassinato de mãe e filha

Vítimas foram assassinadas na chácara onde viviam e mantinham depósito de bebidas. A mãe era ex-secretária de Turismo e a filha era bacharel em Direito.

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Um bárbaro crime deixou a população de Marabá perplexa: o assassinato da ex-secretária municipal de Turismo, Vanuza da Silva Barbosa, de 45 Anos, e da filha dela, Jacsiane Barbosa de Moura, de 25, que era bacharel em Direito. O crime foi cometido na chácara onde as vítimas moravam, onde funcionava um bar e um depósito de bebidas, no chacreamento conhecido como “Recanto dos Pássaros”, entre São Félix e Morada Nova.

De acordo com o que a polícia apurou até o momento, Vanuza, a mãe, foi morta quando estava sentada numa cadeira, enquanto a filha foi assassinada no banheiro. O criminoso, que tinha um comparsa, fugiu de moto do local sem roubar nada e também não atirou nas outras pessoas que estavam no local na hora do crime.

O próprio superintendente regional de Polícia Civil, delegado Thiago Carneiro, falou sobre o caso, mas disse que as investigações ainda estão no começo. “A investigação está iniciando, temos algumas informações que estão chegando ao nosso conhecimento e acredito que no decorrer de 30 dias teremos alguma resposta”, explica.

Mãe e filha foram mortas no bar em que são proprietárias / Foto: Divulgação

Questionado se as características do duplo assassinato se encaixam em crime de feminicídio, ele também não confirmou. “Não, não, é muito cedo pra falar qualquer tipo de motivação, a gente vai apurar todas as linhas de investigação e as informações que forem chegando ao nosso conhecimento nós iremos tomar as providências cabíveis”, argumenta.

O presidente da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ismael Gaia, designou uma comissão de quatro advogados para acompanhar o caso, uma vez que Jacsiane era bacharel em Direito.

Por enquanto, as informações são muito vagas. Vanuza viva com uma pessoa, que está na cidade. O homem, que não é o pai de Jacsiane, teria viajado para uma cidade do Piauí na semana passada. Por isso, não foi possível falar com ele sobre o caso. Ele deve ser interrogado pelo Departamento de Homicídios para dar informações que podem ajudar a polícia a desvendar o mistério.