Toda terça-feira é dia de sessão legislativa na Câmara Municipal de Parauapebas. E no último dia 29/03, vários requerimentos foram apresentados pelos vereadores a fim de atender os anseios da comunidade parauapebense.
A sessão teve início com a apresentação do requerimento N° 027/2011 do vereador Adelson Fernandes (PDT), que pediu ao Poder Executivo informações detalhadas em relação à destinação dada aos recursos vindos do CFEM (Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais) de 2010. “O CFEM é o dinheiro que a Vale paga ao município pela extração de minério e 65% dos recursos é destinado para Parauapebas e devem ser revertidos em obras de infraestrutura e não tenho percebido investimentos para nosso município. Quero ter clareza sobre as reais aplicações dos royalties de 2010”, investiga o vereador.
Para o líder de governo na Câmara, o vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB), acredita que o requerimento ora apresentado tem cunho de punição e não de análise. “Se vosso requerimento tem finalidade de apenas pedir informação eu sou a favor, mas se for como um pré-julgamento não posso apoiar’’, diz Odilon.
Depois de um longo debate sobre a solicitação anterior os vereadores Odilon Rocha de Sanção (PMDB), Percília Martins (PRTB), Wolner Wagner (PSDC), Raimundo Vasconcelos, Miquinha e Zé Alves, ambos do PT foram contra o requerimento N° 027/2011 de autoria do vereador Adelson Fernandes.
Na sequencia foi a vez do pronunciamento do vereador Wolner Wagner (PSDC), que apresentou os requerimentos N° 028, 029, 030/2011 de própria autoria. O primeiro pediu a revitalização das faixas de pedestres que se localizam próximas a escolas, semáforos, bancos e em frente à Câmara Municipal, pois, segundo o vereador em alguns pontos as faixas já desapareceram, dificultando a travessia dos pedestres. O requerimento 029 solicitou ao Poder Executivo a instalação de redutores de velocidade na Avenida Uruguai, localizada no Bairro Casas Populares I. Já o de N° 030 pediu a construção de uma creche no Bairro Novo Horizonte. “Muitas mães precisam trabalhar para ajudar no sustento da família e não têm com quem deixar os filhos e uma creche é a solução para várias famílias,” justifica o vereador.
A parlamentar Francis Resende (PMDB) apresentou o requerimento N° 031/201, e pediu a ampliação da rede elétrica e manutenção da iluminação pública nos bairros. “De tanto receber reclamações resolvemos fazer um levantamento sobre a situação da iluminação pública”, diz Francis. De acordo com a vereadora, dos 50 postes da estrada Faruk Salmen 11 estão com apenas uma lâmpada funcionando e oito poste completamente apagados, na avenida J, no Bairro Novo Horizonte 26 postes estão apagados e um trecho de cerca de 800 metros que não possui energia elétrica. Ainda de acordo com a pesquisa da feita pela vereadora no Bairro Nova Carajás 60% das lâmpadas estão apagadas, no Bairro Bela Vista as ruas José Piveta, Aurélio Dias, Paulo Maranhão e Augusto Moreira, no trecho entre a Rua Bom Jardim e VS 10 não possuem lâmpadas em funcionamento, o Bairro Jardim América está totalmente sem iluminação pública, dos 124 dos postes do Nova Vida I apenas 23 tem luz e 30% do Bairro da Paz está sem iluminação.
Posteriormente, Odilon Rocha de Sanção, vereador do PMDB também pediu melhorias para os munícipes, por meio dos requerimentos 032 e 033. O primeiro dispõe sobre a cobertura das paradas de vans localizadas na Rua Sol Poente entre o riacho Ilha do Coco e a Rua Guanabara, no Rio Verde, próximas às escolas Eduardo Angelim e Paulo Fonteles. “A maioria dos usuários dessas paradas são alunos das escolas e passam dificuldades com o sol forte e os tempos chuvosos”, comenta o parlamentar. Já o segundo, pede a instalação de redutores de velocidade na Rua Mané Garrincha, com a Ângela Diniz, no Bairro da Paz, com o propósito de contribuir com a segurança dos moradores da localidade.
A situação do “Costa pra Rua” tem sido amplamente discutida na Câmara, e nesta sessão o assunto entrou em pauta mais uma vez. Os vereadores Adelson Fernandes (PDT), Francis Resende (PMDB) e Antônio Massud (PTB) apresentaram o requerimento 034/2011 de autoria conjunta e pediram ao Poder Executivo envio de cópia do projeto de realocação dos comerciantes do “Costa pra Rua”. Para Francis Resende é importante poder dar sugestões sobre a situação desses trabalhadores. “Queremos receber a cópia do projeto para que possamos dar opinião, sugestões e defender a causa. A nossa preocupação é como vai ficar o pessoal, mas se não tem onde colocá-los agora, que eles continuem ali até que outro local seja preparado”, finaliza Francis.
Com exceção do requerimento N° 027, os demais foram aprovados pelos vereadores.
10 comentários em “Legislativo defende melhorias para Parauapebas”
minha gente! mais está saindo caríssimo essa defesa do Odilon para o Município, que talvez não chegue ao final dizem as más linguas que ele já tem outro discurso preparado para sair do desgoverno que resolveu defender .
Os comentários acima só mostra a indiguinação do povo dessa cidade com o poder público.Eu nunca vi tanta falta de respeito com o dinheiro público.
Dos vereadores que estao ao o mais bandido chama-se Odilon, não é pra menos de todos ele é o mais rico, nunca ficou de lado de nenhum dos prefeitos que passaram, lembro que na epoca do chico das cortinas, o chico teve que lançar ele candidato a deputado pra ver se ele ia pra bem longe, mais o povo deu pouquissimo voto para Odilon. Temops que aguentar esse mala por aqui,
Esclarecendo: colocar na Câmara o pessoal do Costa pra rua “
Por que não colocá-los na Câmara Municipal? Afinal é um local que para a população, nos dias atuais, não tem serventia. Joga essa quadrilha de vereadores para junto das obras de seu novo palácio e fica resolvido o imbróglio. Quando não querem esclarecer para onde o dinheiro está indo, né Odilon? alguma maracutaia tem ( e como ). Que papo é esse de “cunho de punição”? Queremos saber onde vai o dinheiro. Vocês estão aí é para fiscalizare exigir.
O requerimento do vereador Adelson, o mais importante foi o único rejeitado. O pedido de informações ao Executivo fortalece o papel do Parlamento, fiscalização, e garante à sociedade maior transparência dos atos do Poder Executivo.
O pedido de informações não é matéria de plenário, fosse assim, governo com maioria não será fiscalizado. O pedido de informações é uma prerrogativa do parlamentar, cabendo à MESA apenas verificar se o pedido se adequa às atribuições do legislativo e observa a separação dos poderes, atendido esses requisitos, o pedido deverá ser encaminhado obrigatoriamente, caso contrário o Vereador proponente está sendo cerceado em sua atividade parlamentar.
Só firula, ao invés de pedir informações pq os quatros “honráveis” vereadores da oposição não abrem uma CPI? Será que eles tem o rabo preso com prefeito? Com o Hernandez Margalho, será que o Dr. Hernandez é quem paga a conta? (com o dinheiro do povo–)
” Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão, um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção e tudo ficou tãm claro com uma intervalo na escuridão (…) Um dia me disseram quem eram os donos da situação, sem querer eles me deram as chaves que abrem essa prisão e tudo ficou tão claro e que era raro ficou comum…”
(Engenheiros do Hawai).
Senhores Vereadores pedir? solicitar? No sistema de governo que vivemos os Vereadores tem a missão de fiscalizar o a aplicação do dinheiro público, “pedir e socicitar” me lembra muito quando solicito algo de alguém muito “colega” meu. Câde as CPIs ? isso existe? – ah é que não tem nada irregular? – quer uma sugestão? – Avaliem o que foi feito, e o que foi gasto com a construção do Hospital Municipal? Eu garanto aos senhores que muita gente será escandalizada se um CPI for montada naquela obra… Vamos parar com essa PALHAÇADA! A Câmara do Vereadores não é uma casa de Canalhas consagrados!
O nobre vereador Adelson deveria também explicar qual é o destino da “sobra” do dinheiro enviado à Câmara e não utilizado, ou seja, explicar como é feito o rateio entre os nobres edis dessa sobra, que nunca retorna aos cofres do município. Nunca vi um vereador sair pobre da Câmara. Entrar, a grande maioria entra, mas, sair? Aponte um.
Caro WOLNER,como empregado da VALE,VC TEM A OBRIGAÇÃO MORAL DE EXIGIR A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ONDE ESTA SENDO EMPREGADO O DINHEIRO DA CFEM. FOI PARA ISTO QUE FOI ELEITO !!!
SE NÃO VOLTE A VENDER HORAS!!!!!!!!!!