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Essa palavrinha em inglês, que traduzida para o português literalmente significa impugnação de mandato, ou seja, denomina o processo de cassação de mandato do chefe do Poder Executivo pelo Congresso Nacional, Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais aos seus respectivos chefes de executivo, é o terror do executivo.

Pois não há de ver que essa bendita palavra, que derrubou o ex-presidente Collor, está na boca de alguns formadores de opinião em Parauapebas. Volta e meia chega alguém e pergunta sobre o governo municipal, da situação financeira, da ausência do executivo, da falta de obras, do grupo de vereadores que votaram contra o governo para a substituição do primeiro secretário Miquinhas, da possibilidade de mudar o rumo do governo.

Questionamento objetivando articular a cassação do prefeito que envolve pessoas ligadas à Igrejas, associações, empresários, profissionais liberais, um leque muito grande de pessoas, todas interessadas no assunto: saber se seria possível fazer uso dessa prerrogativa em Parauapebas.

Eu pessoalmente acho que um processo de cassação contra o prefeito Darci, seria muito justo, pois existem várias razões administrativas, ou a falta delas, que poderiam culminar na cassação do prefeito.

Mas…

Como tenho um certo conhecimento de como funciona as “coisas políticas” por estas bandas do Pará, acho uma tremenda perda de tempo toda essa especulação pró-impeachment de Darci.

O que esses ocultos arregimentadores da cassação de Darci deveriam fazer era se organizarem politicamente, criar um movimento em prol de cobrar as mudanças tão faladas pelo nosso descomprometido prefeito, cobrar uma maior fiscalização por parte da Câmara Municipal, cobrar que se acabe com essa mania oriunda do primeiro mandatário e que parece ter virado regra, de que o chefe da SEFAZ é o dono do mundo e que após sentar-se na cadeira felpuda do gabinete da Rua F não deve mais satisfação a ninguém sobre assunto algum, e outras tantos pequenos fatos que fazem a máquina ficar inerte, provocando a insatisfação da grande maioria do povo.

A quem seria conveniente a cassação de Darci?

Se formos analisar a atual situação de paralisia da administração municipal, em virtude de um embate político que se fortificou na base aliada após a filiação do secretário de obras, João Fontana, no PMDB, e pensarmos que um processo de impeachment, nesse momento, só faria essa situação ficar ainda pior, seria salutar não mexer com isso agora e sim chamar o prefeito e seus secretários para uma mesa de negociação, envolvendo partidos (aliados e oposição) para o bem de Parauapebas.

Darci foi eleito pela grande maioria dos parauapebenses, que confiaram a ele mais quatro anos de mandato em virtude de, a maioria, achar que desempenhou um bom papel no primeiro mandato. Esse  voto de confiança que a população pebana outorgou à Darci não pode ser desrespeitado em nome da satisfação política ou financeira de uns e outros que, sabe-se lá, não querem somente se dar bem, assim como alguns membros do atual governo estão se dando.

Cobrar uma mudança de rumo. Esse sim deveria ser o papel desses que na surdina buscam cassar o prefeito. Respeitando o direito democrático de oposição, o prefeito Darci teria o respaldo da sociedade civil organizada para fazer as mudanças que ele julgasse necessárias para colocar no rumo certo esse desgovernado navio que se tornou a administração municipal.

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3 comentários em “Impeachment

  1. ROMERO FELISARDO Responder

    É de suma importancia a participação da população de Parauapebas em um caso de impugnação de mandato, temos que mostrar nossa força, tivemos força quando votamos no Darcir, agora vamos mostrar nossa força para cobrar dele;

  2. Cidadão Verdadeiramente Consciente Responder

    “Darci foi eleito pela grande maioria dos parauapebenses, que confiaram a ele mais quatro anos de mandato em virtude de, a maioria, achar que desempenhou um bom papel no primeiro mandato.”

    Olha só explanação desse camarada! Meu amigo, reeleição não é sinônimo de bom governo, não! Prova disso, são as velhas oligarquias do Norte e Nordeste que se perpetuam há anos no poder, deixando essas regiões na miséria, como no clã Sarney, Barbalho, os Magalhães na Bahia, e muitos outros, e tudo na base das reeleições…
    Na momento eleitoral, quem fala mais alto é o poder econômico!
    DARCI, FOI ELEITO SIM, PELA MAIORIA DOS PARAUAPEBENSES – NÃO PELA GRAAANDE MAIORIA, PORQUE 57% DE VOTO NÃO É NÚMERO DIGNO DE POPULARIDADE, 7% A MAIS QUE A METADE? 40% DA BEL? QUASE ATINGE A METADE!
    DARCI FOI REELEITO, FRUTO DE UMA MISTURA DE ‘FALTA DE OPÇÃO + PODER ECONÔMICO/POLÍTICO, POIS TEVE A MÁQUINA PÚBLICA NA MÃO…

    Enquanto ao Impeachmentet, aquilo que for investigado, apurado e provado, cabe a autoridade competente (TJ-PA) julgá-lo e cassá-lo sim, se for provada a ilegalidade de seus atos…
    Mas não apenas a Justiça tem esse poder, mas o povo também tem o poder de decisão… foi quem o elegeu (por ledo engano), pode tirá-lo também.

    Sei que não vai resolver tudo, mas se for preciso, tem de acontecer essas manobras para dar EXEMPLO para os próximos gestores, e pararem de pensar que o dinheiro público é brinquedo!

    -Eu, filiado do PT; servidor da PMP.

  3. anônimo Responder

    Se realmente forem pedir o impeachment do Darci, só não se esqueçam de pedir o dos vereadores também.

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