Giovanni Queiroz fala sobre o pós-plebiscito

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Ontem, durante o encontro realizado pelo IPEC, em Marabá, com a imprensa do sul e sudeste do Pará, uma questão de relevante importância foi levantada: o trâmite do processo de criação dos Estados do Carajás e Tapajós pós plebiscito.

Presente ao encontro, a questão foi respondida pelo deputado federal Giovanni Queiroz (foto). O pedetista disse que o Brasil é um país de política representativa, que tem nos parlamentos os representantes do povo. Após ouvida a população que votará no plebiscito para a criação de Carajás e Tapajós e sendo da vontade da maioria a aprovação, o assunto deve passar pela Assembleia Legislativa do Pará e pelo Congresso Nacional que deve, por Lei, referendar a vontade do povo.

Para Giovanni, o importante é a decisão do plebiscito, que é a vontade da população diretamente interessada, sendo que os parlamentos, em virtude do sistema político representativo, apenas homologam essa vontade, criando os novos Estados. Para ele, os parlamentares se mostram sensíveis à histórica reivindicação popular pela emancipação de uma região marcada pela ausência de instituições públicas, causa de tantos problemas sociais e conflitos de toda ordem.

O deputado federal paraense disse ter números que atestam as aprovações pela Assembleia Legislativa do Pará e pelo Congresso Nacional. Passadas essas etapas, a Lei Complementar que criará os novos Estados deverá seguir para o Palácio do Planalto, onde  será sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

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23 comentários em “Giovanni Queiroz fala sobre o pós-plebiscito

  1. Sr. Idiota Responder

    É inclivelmente inclível, que como pessoas pode votar em um cara,Pecuarista e Deputador(o que o mesmo quer)?, não se precisa de uma bola de cristal para adivinhar.

    Aos que votam (Only Animals).

    Não se comum, seja diferente.

  2. Marcos Responder

    Divisão do Pará – criação de Estados é manobra política, dizem especialistas
    Por Gabriel Manzano, no Estadão:
    A aprovação pela Câmara de plebiscitos para o desmembramento do Pará e criação de dois novos Estados – Carajás e Tapajós – foi recebida por estudiosos da vida administrativa brasileira como simples manobra para criação de cargos executivos, mais empregos públicos e espaço para troca de favores políticos. “Não vejo como os problemas daquela área seriam mais bem resolvidos com essa providência”, resumiu a economista Luciana Gross, da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Um dos sérios desafios da região, adverte a economista, “é sua precária estrutura rodoviária e fluvial”. E isso não se resolve, acrescenta, “com a construção de mais prédios e instalação0 de novas assembleias, fóruns, secretarias e mais empregos públicos”. “Criar um Estado não melhora a capacidade de arrecadar tributos”, afirmou.

    No mesmo tom, o cientista político Marco Antonio Teixeira, da PUC, diz que a aprovação dos plebiscitos – até pelo modo como foi obtida, numa votação simbólica, numa tarde de quinta-feira, com pouca gente em plenário – aponta para “uma acomodação entre lideranças políticas, para futura troca de favores”. O melhor atendimento aos que lá vivem e precisam de ajuda, prossegue o professor, “depende de melhor qualidade de gestão dos recursos públicos, de uma seleção rigorosa de objetivos em que gastar o pouco dinheiro que há”.

    Ele rejeita a tese de que o Pará é muito grande e regiões distantes ficam abandonadas. “Se Estado pequeno funcionasse melhor, Alagoas ou Sergipe estariam por certo em ótima situação”, comparou.

    O quadro fica mais grave, segundo Teixeira, “porque essas são áreas com baixa capacidade de arrecadar tributos”. Isso permite, segundo ele, prever uma dependência muito grande de repasses federais, situação que não deve mudar no curto prazo. Um breve exemplo: a simples realização dos dois plebiscitos representará um custo acima de R$ 8,5 milhões – um gasto do Tesouro antes mesmo que a criação dos dois esteja aprovada.

    Falsa ideia. Um argumento apresentado com ênfase pelos defensores do desmembramento, o de que a separação deu certo nos casos de Tocantins e Mato Grosso do Sul, parece infundada para o professor. “É preciso levar em conta que o País melhorou econômica e socialmente, em sua história recente, e isso ocorreu de forma generalizada. Não dá pra garantir que, no caso desses dois Estados, foi a divisão que os fez progredir.”

    Luciana Gross reforça essa análise: “Mato Grosso do Sul e Tocantins tinham características geográficas que justificariam uma administração diferenciada. Tocantins, por exemplo, é um lugar muito diferente do Sul, onde está Goiás. Nada disso ocorre no Pará, onde há uma marcante homogeneidade geográfica

  3. Zé Roberto Responder

    23/06/2011
    às 15:33 \ Uncategorized
    Deputado do Pará quer ser o Siqueirão de Carajás
    Médico e pecuarista na região de Carajás, no Pará, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT) é um dos maiores entusiastas da criação do novo estado. Para ele, o melhor exemplo da viabilidade da divisão está do outro lado do rio Araguaia, no vizinho Tocantins. O estado mais novo do Brasil foi criado em 1988, sob os auspícios de seu atual governador, Siqueira Campos, conhecido como Siqueirão e eleito quatro vezes para o cargo. Giovanni Queiroz não esconde que Siqueirão é seu ídolo na causa. De tanto falar nele na Câmara, colegas paraenses apostam que, caso Carajás vire realidade, o deputado separatista vai encampar o apelido Queirozão para a primeira disputa ao governo estadual.

  4. Zé Roberto Responder

    A divisão do Pará em três será objeto de inédito plebiscito organizado pela Justiça Eleitoral. Mas a quem interessa? No balanço entre vencedores e perdedores, todos ficam com menos e quem paga a conta é o governo federal – ou seja, o contribuinte. Se forem criados, Carajás e Tapajós vão custar aos cofres públicos pelo menos 9 bilhões de reais só para manter a administração dos estados.

    Marabá, a virtual capital de Carajás, está no topo da lista dos homicídios. Pelos dados mais recentes do Ministério da Justiça, é, proporcionalmente, a quarta cidade mais violenta do país. Foram 250 assassinatos em 2008 – 125 mortes para cada 100.000 habitantes. Tapajós, ainda que mais tranquilo, seria o segundo estado mais pobre do Brasil, com um Produto Interno Bruto (PIB) de 6,4 bilhões de reais – atrás apenas de Roraima.

    Os separatistas dizem que os brasileiros que vivem ao sul não compreendem a realidade da região e que ali estão duas terras prometidas. Para comprovar a tese, usam como argumento a criação de Tocantins. Esquecem que se trata do quarto estado mais pobre do país.

    Encargos – Marcado para dezembro, este será o primeiro plebiscito para definir uma separação estadual. As regras podem ainda não estar claras, mas é certo que novos cargos e encargos vão surgir. E junto, toda uma revigorada classe política, que inclui mais seis vagas para o Senado, dezesseis para a Câmara e 48 para as assembleias estaduais.

    Não está decidido se a consulta, prevista para dezembro, irá abranger todo o estado ou só as áreas em questão. As regras serão definidas até julho. No passado, a criação de estados era decisão estrita do poder central e sujeita aos ventos políticos. Foi assim em 1989, quando Tocantins foi desmembrado de Goiás. Então presidente, José Sarney aproveitou a promulgação da Constituição de 1988, que transformava os territórios federais em estados, para encaixar o mais novo estado da federação. Já o desmembramento do Mato Grosso do Sul do Mato Grosso, em 1979, foi um ato da ditadura militar.

    Os favoráveis à tripartição, como o deputado Queiroz, querem que a escolha seja local. Não é o que pensa a professora de direito constitucional e eleitoral da Universidade de São Paulo (USP), Mônica Herrman Taggiano. “É bobagem segmentar a discussão. O estado inteiro deve participar, porém, por tradição, estas decisões são casuísticas e políticas”, disse.

    Conflitos agrários – Os dois novos estados se sustentariam com a exportação de minérios e grãos e, claro, de gordos repasses federais. Se há riqueza no subsolo e possibilidades de exploração econômica da floresta, sobram conflitos agrários e desmatamentos ilegais. Com uma economia que o coloca em 16º no ranking do Produto Interno Bruto (PIB) dos estados, é no Pará que o convívio entre desiguais é resolvido na bala. No último mês, cinco ambientalistas foram assassinados em emboscadas.

    Em Carajás, a campanha pela separação já está nas ruas. Um dos líderes do movimento, o deputado e pecuarista Giovanni Queiroz (PDT), desconversa sobre ser candidato antecipado a primeiro governador. Porém, a todo instante cita José Wilson Siqueira Campos, atual governador e articulador da criação do estado de Tocantins: “Quem sabe um dia eu seja como ele”.

    A presença das jazidas da Vale é uma poderosa justificativa para o desejo de autonomia carajaense. Os recursos dos impostos não seriam diluídos com outras áreas mais populosas próximas de Belém, onde vive mais da metade da população do estado. Porém, trata-se de um modelo concentrador por natureza, já que a mineração exige capital intensivo. Ou seja, lucra muito, mas exige pesados investimentos.

    O PIB per capita de 12.500 reais de Carajás não se reflete na população. Em Marabá, 42% dos moradores vivem abaixo da linha de pobreza e o estado teria uma economia equiparável com Alagoas e Sergipe, respectivamente em 20º e 21º lugar no Brasil.

    Em ambas as regiões, mesmo com a criação de novos empregos, a falta de mão- de- obra especializada obrigaria o deslocamento de 300 000 pessoas, para atuar no nascente funcionalismo público, estima o professor da Universidade Federal do Pará (UF-PA), Roberto Corrêa.

    Carajás seria pobre, mas não deficitário. Já Tapajós, estado que muito bem poderia se chamar Belo Monte, em homenagem à hidrelétrica, a dependência do dinheiro federal seria uma questão de sobrevivência. O custeio da máquina pública ali sugaria mais da metade da economia.

    Isolada geograficamente, a principal cidade é Santarém, a 800 quilômetros de Belém. Ali, a aposta econômica é na exportação de grãos pelo porto de grande calado da Cargil, que escoa a produção do Centro-Oeste. Aberta pelo militares, a pavimentação da estrada só deve terminar em 2013. “Sempre fomos isolados. Agora temos meios de viver por nós”, diz o deputado Lira Maia (DEM), que lidera o movimento pela independência.

    Quem está em uma situação delicada é o governador Simão Jatene (PSDB). Ele optou pelo papel de mediador pensando no futuro. Se o plebiscito englobar o Pará inteiro e a tripartição sair derrotada, Jatene perderia capital político nas regiões separatistas caso se declare contra.

    Se a separação vencer, teria mais dois estados para disputar eleições e passaria para seu sucessor um Pará menor, mais fácil de administrar e abastecido pelo retorno de impostos de exportações. Não há garantia de nada. Uma redução no valor das commodities de exportação, em especial ferro e bauxita, jogaria tudo por terra. Ainda restariam as motosserras

  5. Zé Roberto Responder

    Dados sobre a Divisão do Estado
    1 – QUEM PAGA A CONTA. Diversos estudos demonstram a inviabilidade da
    relação tributos/despesas destes novos estados, ou seja, os estados já
    nasceriam falidos, e a União teria que complementar esta diferença, ou
    seja, todos os brasileiros iriam bancar esta despesa.

    2 – ESTRUTURA: um novo estado demanda grandes investimentos em
    estrutura governamental, então seriam criados um governo estadual, uma
    assembléia legislativa, um TJE, um MPE, um TCE, um TCM, cargos
    comissionados, etc. E o dinheiro para educação, saúde e segurança
    pública para essas populações? Não iria sobrar!

    3 – POPULAÇÃO X TERRITÓRIOS: Há um equívoco quando dizem que o estado
    é muito grande por isso tem que dividir. Estes novos estados teriam
    uma população muito rarefeita, sendo que os dois teriam uma população
    menor do que o município de Belém, excluindo região metropolitana
    (Ananindeua, Marituba e Benevides, santa Isabel e Santa Bárbara). será
    razoável um gasto tão grande para, em tese, beneficiar uma população
    bem pequena? Ressalte-se que criação de estados por si só, não gera
    riqueza, apenas para alguns. Vejam a região Nordeste (MA, PI, CE, RN,
    PB, PE, SE, AL,BA) é a região mais pobre do Brasil, enquanto que a
    região sul (RS, SC, PR) é a mais desenvolvida social e economicamente.

    4 – FALÊNCIA DO ESTADO DO PARÁ. Mal ou bem o estado do Pará, possui
    uma estrutura governamental para atender todo o estado. Com a divisão
    os servidores públicos estaduais teriam o direito de optar em ficar ou
    voltar para o estado do Pará, além do pagamento dos servidores
    aposentados e pensionistas. Como o Pará iria bancar estes servidores,
    se ocorrer diminuição de receita? Os investimentos que o governo do
    Pará efetuou nestas regiões, Como o Pará iria quitar estes débitos? se
    estes estados nascem livres de dívidas! como o Pará se sustentará com
    diminuição de receita, mas a continuidade de maior parte das despesas,
    já que ficará com a miaor parte da população?

    5 – RIQUEZAS NATURAIS: Quando o capitão-mor FRANCISCO CALDEIRA DE
    CASTELO BRANCO no ano de 1616 fundou o povoado de Santa Maria de Belém
    do Grão-Pará, estas riquezas naturais (Serra dos Carajás), Rio
    Tocantins (Tucurui) Rio Xingu (Belo Monte), Rio Tapajós (Alter do
    Chão) entre outras já pertenciam a Provincia de Grão-Pará e Maranhão.
    Assim, não se sustenta o argumento daqueles que chegaram no Pará,
    durante a colonização da Amazônia, de que essas riquesas seriam suas e
    que Belém se apropria delas, sem dar retorno para essas regiões.

    6 – AUSÊNCIA DE PARAENSES NO SUL DO PARÁ – Um dos argumentos dos
    separatistas é de que na região de Carajás não teria paraenses. Esta
    informação é equivocada. O último censo do IBGE listou a origem dos
    habitantes do Sul do Pará. O maior contingente populacional são de
    nascidos no estado do Pará (40%), em 2º lugar, Maranhense (20%), 3º
    Tocantinenses, 4º goiano etc. A grande confusão dos separatistas é
    afirmar de que existem poucos paraenses no Sul, na verdade, existem
    poucos belenenses nestes lugares, a maioria ocupantes de cargos
    públicos. Em uma reunião na cidade de Redenção na época, quando eu
    respondia lá, foi levantada esta situação, de que existem poucos
    paraenses no Sul do Pará. Tinha um mineiro, um paulista e um goiano e
    eu questionei quais deles eram oriundos de suas capitais de seus
    respectivos estados. Nenhum!!!!!!!! Era de capital de estado, e sim do
    interior!!!!, apenas eu era oriundo de Belém.

    7 – DIFERENÇA CULTURAL – UM dos argumentos é de que existem diferenças
    culturais entre o sul do Pará e o resto do Pará. Outra informação
    equivocada, somente de Xinguara pra baixo e pro lado direito com
    destino até Saõ Félix do Xingu, que a cultura é diferente, pois
    Marabá, Parauapebas, Tucurui a cultura paraense é dominante ou muito
    relevante, além do quê este fato por si só não justifica a criação de
    um estado.

    8 – INTERESSE PESSOAL X INTERESSE COLETIVO – um dos aspectos que se
    observa, é que algumas autoridades destas áreas efetua um raciocínio
    dentro de uma perspectiva individual (o que eu ganho com a separação?)
    do que propriamente o interesse coletivo.Em uma audiência eleitoral na
    comarca de Curionópolis, os advogados de Parauapebas e Marabá estavam
    comentando acerca da distribuição dos Cargos no futuro estado do
    Carajás. Lá foi dito que o atual prefeito de Parauapebas, Darci seria
    conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Governador seria Asdrúbal
    ou Giovani, sendo uma vaga de senador seria para um deles. O prefeito
    de Curionópolis Chamonzinho seria dep. Federal. Em Marabá, alguns
    juízes estão eufóricos com a possibilidade de virem a ser
    desembargadores, inclusive uma já se intitula futura presidente do
    TJE/Carajás ou desembargadora. Alguns advogados já estão fazendo
    campanha pela separação para entrarem pelo quinto constitucional como
    desembargadores ou entrar como Juiz do TRE/Carajás.
    Questiono onde está o interesse público tão almejado?

    9 – PLEBISCITO – A legislação é clara sobre quem seriam os eleitores
    do plebiscito. A população diretamente interessada (art. 18, §3º da
    Constituição Federal) A legislação ordinária já regulamentou o tema.
    Art. 7º da lei nº 9709/98. In verbis:
    “Art. 7o Nas consultas plebiscitárias previstas nos arts. 4o e 5o
    entende-se por população diretamente interessada tanto a do território
    que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento; em
    caso de fusão ou anexação, tanto a população da área que se quer
    anexar quanto a da que receberá o acréscimo; e a vontade popular se
    aferirá pelo percentual que se manifestar em relação ao total da
    população consultada.”
    Bom creio que não há dúvidas acerca do tema.
    Após a publicação do decreto legislativo do plebiscito de Carajás, a
    Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, ajuizou ação perante o STF
    requerendo liminarmente que apenas os moradores da região sul e
    sudeste do Pará a ser cindida (Carajás) seja ouvida no plebiscito,
    excluindo o oeste do Pará, Região Metropolitana de Belém, região da
    Transamazônica, região Nordeste e ilha do Marajó. O Relator é o
    Ministro Dias Tófoli, e o Estado do Pará, foi citado e já apresentou
    Memoriais e argüindo a ilegitimidade ad causam, e no mérito, que todos
    os paraense possam opinar.
    Com que ética se espera destes cidadãos que estão a frente desses
    movimentos separatistas? Que dizer então que como paraense nato, não
    posso opinar sobre os rumos do meu estado?

    10 – PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO – Entendo a relevância deste
    debate, pois as mazelas que existem no interior do estado devem ser
    enfrentadas para se propiciar maior cidadania e dignidade a estas
    populações. A mera divisão territorial não é o remédio adequado para
    sanar subdesenvolvimento. O Jornal “FANTÁSTICO” apresentou matéria
    especial acerca do lugar mais violento do Brasil, com índices de taxas
    de homicídio superior a regiões que estão em guerra, perdendo apenas
    para Honduras. É a região do Entorno do DF (estado de Goiás) onde a
    pobreza é alarmante, os médicos pediram transferência ou exoneração,
    postos de saúde fechados e a PM de Goiás tem medo de trabalhar lá.
    Fica apenas 40 quilômetros do Palácio do Planalto (Casa da Dilma),
    distância equivalente entre Belém e Santa Isabel. E 60 quilômetros de
    Goiânia, distância equivalente entre Belém e Castanhal.
    Constatem que no centro político do Brasil existe esta região carente
    de políticas públicas, o que rechaça os argumentos dos separatistas,
    de que a pobreza do interior do Pará seja decorrente da distância de
    capital Belém.

    No meu entendimento, o que falta é melhorar a gestão da administração
    pública, devendo atuar com mais agilidade e competência, combater a
    corrupção e os vícios dos serviços públicos, e aumentar os
    investimentos na Educação, Saúde e Segurança Pública, com maior
    capacitação dos profissionais da área e melhorias salariais e das
    condições de trabalho. Creio que atuando desta forma, existem chances
    concretas de resgate da dignidade dessa população do interior e de
    todo o Estado do Pará.

    Gurupá, 11 de junho de 2011.
    LUIZ GUSTAVO DA LUZ QUADROS
    PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DE GURUPÁ
    Postado por O Partido Comunista do Brasil

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Zé Roberto, quando você diz em seu texto que “diversos estudos mostram… ” seria legal você fornecer a origem do que relata e aonde podemos encontrar essses tais estudos para confrontá-los. Antes que você diga, o Estudo de viabilidade econômica para a criação do Estado do Carajás está disponível na página inicial do Blog.

      Se a gestão da administração pública fosse satisfatória, nem digo boa, não estaríamos atrás da criação dos Estados do Carajás e Tapajós. Se estamos é em virtude do Estado estar irresponsavelmente ausente.

  6. Zé Roberto Responder

    Comentário do deputado Edmilson Rodrigues, sobre o esquartejamento do Pará, publicada na imprensa

    O deputado estadual Edmilson Rodrigues destacou ser contrário à divisão do Estado. De acordo com o líder do PSol, a divisão do Pará atende a interesses de setores econômicos, como o agronegócio e a mineração. “Essa divisão, se ocorrer, só trará mais miséria e empobrecimento do Estado, aumentando os índices de desmatamento e trabalho escravo, como já ocorre em outros estados que foram divididos”, disse o deputado, fazendo referência ao Mato Grosso do Sul e Tocantins, que possuem modelos de desenvolvimento que só acirram as desigualdades sociais e beneficiam os grandes capitais.
    O deputado ressaltou que a alegação dos políticos e setores sociais favoráveis à divisão de que há ausência do Estado nessas regiões do Tapajós e de Carajás é frágil. Segundo Edmilson, a ausência do Estado ocorre também em Belém, e é motivada pela falta de uma política que descentralize o atendimento de políticas públicas. “O que o povo quer são políticas públicas que melhorem suas vidas, como saúde, educação, geração de renda, e não a divisão do Estado”, disse Edmilson, que acredita que a criação de sub-governadorias, em áreas pólos, como Tapajós, Carajás, Xingu e Marajó, com representações das diversas secretarias governamentais para atender a população poderia combater esse sentimento de ausência do Estado.
    Edmilson cita um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e que demonstra a inviabilidade da divisão do Estado, em três: Pará, Tapajós e Carajás. De acordo com o estudo seriam necessários cerca de R$ 5 bilhões para efetivar a mudança. O novo estado do Tapajós, por exemplo, gastaria cerca de 40% de seu PIB para a implantação da estrutura governamental necessária a seu funcionamento.“A solução não é dividir. Dividir seria, sim, um problema. A solução é pensar o Pará como um todo e ter políticas públicas desenvolvidas para todos os paraenses, que são um povo só, irmão, e que precisa ter ações de Estado que contribuam para a construção de uma sociedade mais solidária, fraterna e feliz”, concluiu Edmilson.

    Fonte: Assessoria de Imprensa

  7. Prof. Arilson Paixão Responder

    OLÁ ZÉ DUDU, TUDO BEM, ANTES DE MAIS NADA, AGRADEÇO O ESPAÇO AQUI CEDIDO PELO SEU BLOG, NESTA DISCUSSÃO, SOBRE A DIVISÃO DO ESTADO, POIS BEM, VAMOS LÁ ENTÃO.
    A MOVIMENTAÇÃO FRENÉTICA NO CONGRESSO NACIONAL DE PESSOAS QUE DE BOBAS NÃO TEM NADA, NÃO FOI A TOA, TUDO PARA DIVIDIR O ESTADO DO PARÁ, E PIOR É QUE CONSEGUIRAM ULTRAPASSAR A 1ª BARREIRA: O PLEBISCITO ENTRE MORADORES SOBRE A DIVISÃO.
    POR LEI, SOMENTE OS INTERESSADOS PODERÃO VOTAR, PORÉM OS INESCRUPULOSOS DE BRASÍLIA, JÁ ESTÃO ARTICULANDO PARA QUE SOMENTE E TÃO SOMENTE ESSES INTERESSADOS SEJAM DAS ÁREAS DO ESTADO EM QUESTÃO.
    PERMITAM-ME CITAR UM PEQUENO TRECHO DE UMA HISTÓRIA CONHECIDA:
    “…NUMA DISPUTA ENTRE OS VIGÁRIOS DE DUAS PARÓQUIAS PELA MESMA IMAGEM DE NOSSA SENHORA, UM DOS VIGÁRIOS TERIA PROPOSTO QUE AMARRASSEM A SANTA NUM BURRO QUE ESTAVA SOLTO NA RUA. PELO PLANO, O ANIMAL SERIA SOLTO ENTRE AS DUAS IGREJAS. A PARÓQUIA QUE O BURRO TOMASSE A DIREÇÃO FICARIA COM A IMAGEM. O ANIMAL CAMINHOU PARA UMA DAS IGREJAS, QUE ACABOU GANHANDO A DISPUTA. MAIS TARDE TERIA SIDO DESCOBERTO QUE, O BURRO ERA DE UM DOS VIGÁRIOS DESSA IGREJA”
    QUALQUER MERA SEMELHANÇA NA DECISÃO DE QUEM VOTA SOBRE A DIVISÃO DO ESTADO, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA.
    UMA DAS POSSÍVEIS FONTES DA PALAVRA VIGARISTA, VEM DESTA HISTÓRIA, E TAL PALAVRA E MUITO EMPREGADA QUANDO SE TRATA DE POLÍTICOS DESTA NATUREZA, COM MUITA AUTORIDADE NÃO É MESMO?
    OS QUE DEFENDEM A DIVISÃO, AINDA TEM A “CARA DE PAU” DE DIZER QUE TERÍAMOS MAIS REPRESENTAÇÃO POLÍTICA EM BRASÍLIA, COMO DEPUTADOS E SENADORES,OU SEJA, A MAMATA AINDA SE ESTENDE A QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA.
    O PAPEL DOS POLÍTICOS PILANTRAS LOCAIS, JUNTAMENTE COM SEUS COMPARSAS, QUE INFELIZMENTE SÃO PESSOAS “INTELIGENTES” DE FÁCIL INFLUÊNCIA, DE ALTO PODER DE PERSUASÃO E MUITO ARTICULADORES, TUDO ISSO USADO PARA CONVENCER A POPULAÇÃO DE QUE A DIVISÃO É O MELHOR CAMINHO PARA A REGIÃO, ASSEGURANDO DESENVOLVIMENTO, EMPREGOS, EDUCAÇÃO, ETC…
    SABEMOS QUE NA MAIORIA DAS VEZES O QUE EMPERRA O PROCESSO É A BUROCRACIA. SINCERAMENTE ESTAMOS CANSADOS DISSO, PRECISAMOS MESMO É DE AÇÕES QUE FAÇAM ESSES POLÍTICOS CORRUPTOS PENSAREM DUAS VEZES ANTES DE FAZEREM SUAS FALCATRUAS: CADEIA NELES É UMA DAS SOLUÇÕES DE NOSSOS PROBLEMAS HOJE.
    UMA BOA ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS É A SAÍDA!
    VAMOS DISCUTIR, REUNIR, DEBATER, O FUTURO DE NOSSA REGIÃO É COISA SÉRIA, QUEREMOS O MELHOR PARA PARAUAPEBAS, MAS SEM ESPERTEZA DE EMPRESÁRIOS, LATIFUNDIÁRIOS E POLÍTICOS.
    SE É PARA DIVIDIR, QUE SEJAMOS FICAIS PERMANENTES E EFICIENTES.
    CUIDADO COM O CONTO DO VIGÁRIO!
    PROFESSOR: ARILSON PAIXÃO

  8. EDMILSON BARBOSA (BELÉM) Responder

    ESTÁ NA HORA DO POVO DO SUL DO PARÁ SER ESPEITADO PELA ELITE DOMINANTE QUE VIVE AQUI NA CAPITAL. ENTRA GOVERNADOR SAI GOVERNADORA, E, ENTRA GOVERNANDOR DE NOVO E O POVO CONTINUA ABANDONADO. ELES QUEREM O PARÁ GRANDE E UNIDO, SÓ SE FOR NA MISÉRIA PARA O INTERIOR E A ABUNDANCIA SOCIAL PARA A CAPITAL BELÉM.

  9. Zé Roberto Responder

    que sempre lesgilaram em causa própria, e esqueceram a região, agora estão com essa conversa mole, em proveito próprio para criarem seu feudo.
    Não a divisão.
    ]

  10. Zé Roberto Responder

    Dr. Gilmar, com que propriedade vc fala de Carajá e Tapajós se nem paraense vc é! Não mora no Pará, não sente na pele o que é ver seu estado mutilado em prol de pouquissimos politicos inecrupulosos e aproveitadores da riqueza alheia.
    Esse povo daqui se estar abandonado é por causa dessem politicos q

  11. SERGIO Responder

    Essa região onde ninguém manda como vc cita acima,
    esta assim é por causa desses senhores que matam, esfolam para depois matarem a floresta.
    E fique certo o povo do Pará, não ira aprovar esse desfacelamento do Estado.
    O Carajás é do Pará.
    Ninguém tira.

  12. Antonio Responder

    Esse deputado não é paraense, se fosse ele não lutaria pelo esquartejamento do Estado.
    E esse papo de isolamento é conversa fiada, de politico inescupuloso,, pois eu moro aqui na região e o que eu vejo que acontece aqui não é diferente do restante do país.
    Vamos dizer não essa maracutaia politica.
    NÃO A DIVISÃO.
    NÃO MESMO;

  13. Dr. Gilmar de Goiania - Goias Responder

    queremos entender que os politicos estão ali em seus gabinetes, com ar condicionado com todo o conforto, a população do carajas e tapajos, so quer a retribuição da quilo que tanto euferusa tanto essa população, entendemos que tem um tramite a passar, mas já rompeu muito, o população do carajas e tapajos acredita que vai ser visto ou melhor ja esta sendo visto pelos politicos de todo pais, onde nesse novos Estado estão abandonado, sem qualquer infra estrutura, com relação a segurança publica é uma vergonha. o povo do carajas e tapajos esta confiante que ainda este ano seja realizado um grande sonho que se arrasta por mais de 20 anos, tendo em vista que não se fala de prematura, é ser muito sem compreensão falar que isso esta muito prematuro, é não entender as dificuldade desse povo que tem lamentado tanto pelo melhoria de vida, e até a presente data não tem sido visto pelo as autoridades competentes a fazer. o povo do carajas e tapajos confia primeiro em Deus e com fé vai sr realizado mais um sonho ainda este ano.

  14. Silva Responder

    Vamos com dignidade aprovar a craição do estado do carajás, é questão de honra. Não temos mais condições de viver em uma região onde ninguem manda……Nós do Sul do Pará mercecemos ser tratados como gente.

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