Foi apartar briga de mulheres, levou garrafada na cabeça e morreu

Caso aconteceu em Marabá e acusada foi intimada para comparecer à delegacia de polícia nesta terça-feira

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A Vila Sororó, a 35 quilômetros do centro de Marabá, foi palco de um fato intrigando no último final de semana. Duas mulheres – uma filha da proprietária do estabelecimento – brigavam pra valer e o jovem Carlos Henrique de Souza tentou defender uma delas e acabou sendo atingido com uma garrafada na cabeça.

Após a pancada na cabeça, Carlos Henrique ficou caído no chão e foi atendido no local, onde foi feito curativo. Depois disso, ele retornou para casa, para dormir. Por volta de 4 horas da madrugada, um amigo foi visitá-lo a pedido da dona do bar, preocupado com o ferimento, mas o encontrou morto na cama. “Ao constatar o óbito, o amigo ligou para os pais da vítima e informou a situação”, conta o delegado.

Segundo o delegado Ivan Pinto informou à Imprensa nesta segunda-feira, 14, a equipe da Delegacia de Homicídio foi acionada por volta de 8 horas da manhã de sábado e o delegado de plantão, foi para a Vila Sororó para investigar o que havia ocorrido.

A família contratou uma funerária e trouxe o corpo para o Hospital Municipal de Marabá. O médico que atendeu os familiares se recusou a emitir a declaração de óbito de Carlos Henrique porque a vítima apresentava escoriações pelo corpo, inclusive na cabeça, e ainda pelo histórico narrado de agressão em um bar.

Com isso, o corpo de Carlos Henrique foi retirado do HMM e levado para o Instituto Médico Legal, onde o laudo foi dado como causa da morte “indeterminada”. A Delegacia de Homicídios, por sua vez, trabalha com a hipótese de homicídio ou lesão corporal, em função da pancada que a vítima recebeu na cabeça.

A mulher que aplicou o golpe com uma garrafa na cabeça de Carlos Henrique foi identificada pela Delegacia de Homicídios e está desaparecida. Ela tem até amanhã, terça-feira, dia 15, para comparecer e prestar depoimento sobre o crime que cometeu. “Ou será indiciada por lesão corporal ou homicídio”, afirmou o delegado.

Ulisses Pompeu – de Marabá