A operação “Amazônia Viva”, coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), fechou a 18ª etapa de atuação mostrando resultados positivos no combate aos crimes ambientais no Pará. A operação já embargou mais de 270 mil hectares, onde eram praticados crimes de desmatamento ilegal.
A área embargada é superior ao dobro do tamanho da cidade do Rio de Janeiro. A operação faz parte do programa Comando e Controle, um dos eixos do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), a política ambiental do estado instituída em 2019.
De acordo com o comando da operação, os alertas de desmatamento são emitidos por satélites e verificados in loco pelos técnicos da Semas. As áreas em que há ocorrência de crimes ambientais sofrem embargo, ficando proibido o seu uso em qualquer atividade.
Segundo o governo, além de ser uma medida punitiva, o embargo tem como objetivo viabilizar a recuperação da área degradada e a regeneração do meio ambiente local. A operação “Amazônia Viva” é realizada pela Força Estadual de Combate ao Desmatamento, que reúne fiscais da Semas e integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
Nas 18 fases já realizadas, a ação apreendeu mais de 12 mil metros cúbicos de madeira extraída de forma ilegal, além de mais de s6 mil estacas ilegais de madeira. Ao todo, 229 acampamentos foram destruídos e 62 garimpos ilegais foram interditados.
Ainda nas ações, 138 armas de fogo e 637 munições usadas em crimes ambientais foram retiradas de circulação. Vários equipamentos usados no desmatamento ilegal também foram apreendidos.
No total, foram apreendidos 126 tratores e, destes, 50 foram destruídos; e 344 motosserras utilizadas em derrubada de árvores. A 18ª etapa da Operação “Amazônia Viva” foi a campo entre os dias 5 e 28 do mês passado e manteve a eficiência das fases anteriores, com embargo de 4.979,936 hectares e destruição de quatro equipamentos usados para desmatamento ilegal.
Ao todo, foram realizados 16 procedimentos policiais e 56 administrativos; três armas de fogo e oito munições foram apreendidas; uma pessoa foi detida; mais de 100 metros cúbicos de madeira extraída de forma ilegal foram destruídos; e quatro caminhões e três tratores foram apreendidos, assim como 21 motosserras, três pulverizadores, uma plantadeira e um gerador de energia a gasolina.
Tina DeBord- com informações da Semas
