Educação familiar: estamos fazendo o certo?

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Pitágoras, o matemático e filósofo grego, nascido em Samos entre cerca de 570 a.C. e 571 a.C. e morto em Metaponto entre cerca de 496 a.C. ou 497 a.C. é conhecido por sua célebre frase em prol da educação das nossas crianças:

“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos."

Muito se tem comentado sobre a participação da família nos acontecimentos, as vezes fatais, com nossos jovens. Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde – a cada minuto, três jovens morrem em virtude da violência. O estudo leva em conta todas as formas de violência: violência juvenil, abusos sexuais contra jovens, violência sexual em geral e todas as formas de violência contra si mesmo.

Hoje de manhã, quando comecei a ler os blogs e jornais do Pará, me chamou a atenção uma matéria do jovem jornalista Bruno Nascimento, do jornal Diário do Pará. Bruno é correspondente do DP em Paragominas e conta, em sua matéria, um fato ocorrido naquele município, onde um jovem foi cruelmente morto e quase decapitado, supostamente por ser confundido com um marginal que usava os cabelos na cor vermelha, assim como a vítima.

A matéria me fez parar e pensar um pouco na vida que levamos! Alguns questionamentos me vieram à mente.

Nós, pais e responsáveis por nossos filhos, podemos, sob a alegação de que eles tem o direito ao uso da moda, permitir tudo? Podemos permitir que nossos filhos saiam de nossas casas sozinhos, se encontrem com amigos que não conhecemos? Que usem esse livre-arbítrio da forma como melhor se convierem? Que fiquem prostrados por conta de seguir uma sociedade materialista em sua essência, sendo subservientes a ela?

Será que agimos certo quando deixamos de nos colocar na situação de um pai ou mãe de família vítima dessa estatística? Será que é certo achar que coisas desse tipo não acontecerão, jamais, com nossos entes queridos?

Creio que, como eu, a grande maioria dos leitores se preocupa com os filhos. Horas incansáveis de trabalho sempre no sentido de dar a eles uma melhor educação, uma melhor saúde, melhores ambientes de lazer e cultura. Essa deveria ser, essencialmente, a nossa maior preocupação: acompanhar o crescimento, não só físico, mas mental, intelectual e espiritual de nossos filhos. Para que, quando fatos como o relatado pelo jovem jornalista Bruno Nascimento vierem à tona, possamos analisá-los de forma coerente e de coração aberto, sabedores que nossa missão está sendo cumprida e que, se passarmos por situações idênticas, teremos pecado pelo excesso, nunca por omissão.

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