Pará bate recorde de exportações em outubro
No estado que tem 67% de sua produção comprada pela China, minério de ferro reina absoluto e põe no topo nacional Parauapebas e Canaã; cobre empurrou Marabá, pela primeira vez, à lista dos 10+.
No estado que tem 67% de sua produção comprada pela China, minério de ferro reina absoluto e põe no topo nacional Parauapebas e Canaã; cobre empurrou Marabá, pela primeira vez, à lista dos 10+.
Valor recorde exportado no mês passado contribuiu para que estado avançasse novo degrau no ranking, sendo o 4º da balança. Ferro, cobre, bauxita e soja são as especialidades da casa.
Juntas, as duas estrelas paraenses exportaram mais que 20 estados brasileiros, como Goiás, Santa Catarina e Bahia. Barcarena, Marabá e Paragominas também têm produção expressiva.
Maiores produtores de minério de ferro do país garantiram ao Pará a confortável posição de 3º lugar geral no ranking de exportações no mês passado; estado ficou atrás apenas de SP e MG.
No comparativo com abril deste ano, queda foi de apenas 0,8%. Mas quando base comparativa é maio de 2019, Pará rolou 13%. E fraca produção de S11D no mês foi a grande responsável.
Além disso, Pará desbancou o poderoso estado do Rio de Janeiro em junho, e nem mesmo a pandemia foi capaz de deter a prosperidade da região de Carajás
Em meio ao avanço do coronavírus, que se alastrou fora do normal na província de Carajás, o principal produto da cesta paraense teve queda histórica de 45% em relação a maio de 2019.
Terra Prometida embarcou 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro a mais que a Capital do Minério. Por isso, royalties de mineração de julho virão 30% maiores que os do município-mãe.
Razões para março ruim ainda não estão claras se derivam das chuvas do inverno amazônico ou se são início das consequências da pandemia da Covid-19. Estado fechou mês em 8º lugar.
Em mês de surto, Marabá chegou a 4º lugar no país pela primeira vez e transações originárias do município dispararam quase 1.000% no comparativo com 2019. Canaã dos Carajás foi o 3º.
Embarques de minério de ferro cravaram 1 bilhão de dólares no primeiro mês do ano. É mais que as exportações inteiras de 23 das 27 UFs; China, maior “fã” do Pará, compra 51% de tudo.
Os dois somam 9,62 bilhões de dólares em transações comerciais, bem mais que exportações totais do ES (7,59 bi), SC (7,33 bi), BA (6,63 bi) e GO (5,74 bi), potências econômicas do BR.
A abertura dos trabalhos para discutir o ressarcimento das perdas aos Estados exportadores foi realizada na quarta-feira (18)
Dos dez municípios que mais produzem recursos de extrativismo, cinco são daqui. Primeiros lugares também são todos paraenses: Portel (1º), Limoeiro do Ajuru (2º) e Oeiras do Pará (3º).