Balanço traz panorama do setor mineral paraense em 2022
Levantamento feito pelo Simineral revela os números consolidados do setor no Pará em boletim econômico.
Levantamento feito pelo Simineral revela os números consolidados do setor no Pará em boletim econômico.
Governo da Terra Prometida embolsou R$ 52,72 milhões, muito mais que a capital (R$ 30,62 milhões) e pouco menos que Parauapebas (R$ 65,24 milhões). Receita alta é derivada de um 2021 glorioso na movimentação de mercadorias e serviços da indústria minerária do município.
Mês ainda não encerrou, mas a não ser por milagre para reverter cenário, receita líquida segue caindo 20% em relação a janeiro do ano passado, quando despesa com pessoal disparou 35%.
Concurso e processo seletivo simplificado continuam na boca do povo, rendendo muita fofoca. Mas preocupação da rica prefeitura no momento é com a arrecadação, que está em queda livre
Pelo andar da carruagem e a se manter o trote, Capital do Minério poderá perder mais de R$ 300 milhões em Cfem em 2023, enquanto Terra Prometida poderá afundar em R$ 220 milhões. O ano é novo, mas fragilidade no preço do minério, que sustenta ambas, vem desde o passado
Das 20 prefeituras que mais embolsaram essa receita, apenas 4 são do Pará, mas juntas elas faturaram mais que os 12 nomes de MG na lista. AP, MA e TO também tiveram representantes. Pará possui prefeituras mais viciadas em Cfem e que não suportariam fim de atividade mineral.
Arrecadação da Capital do Minério encerrou abaixo do apurado em 2021 e, na reta final, virou motivo de preocupação, devido ao desafio de pagar as contas em dia, sobretudo funcionalismo
Receita de royalties para dezembro despencou 41,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 2022, Capital do Minério deixou de faturar R$ 686 milhões frente a 2021 e gestão municipal só não está sentindo efeitos muito mais severos porque ICMS cresceu
Cota deste mês está 57% inferior aos R$ 187 milhões recebidos em outubro do ano passado e R$ 6,5 milhões abaixo do montante de setembro. Vizinha Canaã recebe presente de “niver” no valor de R$ 53 milhões, porém, assim como na Capital do Minério, sua compensação diminuiu.
A decisão foi tomada em sessão virtual de julgamento do TCMPA, sob a condução da conselheira Mara Lúcia, presidente da Corte de Contas.
Entretanto, na comparação com novembro do ano passado, Capital do Minério registra queda no faturamento de quase 48%. Em Canaã, que vai sacar R$ 54,3 milhões, a baixa gira em 41%
Blog do Zé Dudu antecipa valores a serem recebidos pelas prefeituras e ainda não divulgados por Agência Nacional de Mineração. Prefeitura de Canaã dos Carajás vai faturar R$ 70 milhões
Vários municípios que não produzem uma fagulha de minério sequer, mas que ainda assim são afetados por estruturas de mineração, vão ter direito a royalties até 2023, revela listão da ANM.
Governo de Canaã vai faturar R$ 64 milhões e de Marabá, R$ 7,5 milhões. Produtores de ferro, que viram receita da Cfem afundar 35%, dão sinais de que vão se recuperar daqui para frente