Caso Ana Karina: MP pede desaforamento e julgamento é suspenso

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A Promotora de Justiça, representante do Ministério Público em Parauapebas, Lígia Valente do Couto de Andrade Ferreira, ingressou no TJ-PA com pedido de desaforamento, para a Comarca de Belém, do julgamento dos réus Alessandro Camilo de Lima, Francisco de Assis Dias, Florentino de Sousa Rodrigues e Grasiela Barros, acusados de assassinar a comerciária Ana Karina Guimarães em maio de 2010.

O pedido de desaforamento baseou-se, segundo a promotora, na garantia da segurança dos réus.

Incitado a se manifestar, o juiz Líbio Moura opinou pelo não desaforamento, alertando que cabe ao Estado garantir a segurança dos réus em todo o processo e não só no Tribunal do Júri.

Impossibilitado de julgar o pedido interposto pelo MP, o desembargador Raimundo Holanda Reis, relator do pedido de desaforamento, determinou que o juízo da 3ª Vara Penal de Parauapebas que se abstenha de realizar a sessão do Tribunal do Júri até que o julgamento do desaforamento seja feito pelo órgão colegiado do TJ-PA.

O pedido de desaforamento deverá ser julgado pelas Câmaras Criminais Reunidas do TJ-PA após as eleições, já que a maioria dos desembargadores daquele órgão acumula função no TRE-PA.

9 comentários em “Caso Ana Karina: MP pede desaforamento e julgamento é suspenso

  1. Nome (obrigatório) Responder

    Gente… o ministério público tem a função de zelar pelo bem da coletividade e também pelos direitos individuais indisponíveis, como a integridade física.
    Não é porque ele é o acusador que tem que querer o pior a qualquer custo para os réus!!! Se ela entendeu que eles não tem segurança em Parauapebas, ela tem o dever de pedir o desaforamento. Afinal um julgamento longe de Parauapebas, além de mais seguro garante um julgamento imparcial, longe da pressão popular.

    Os leigos reclamando até entendo, mas caso tenha alguem formado aí… pelo amor de Deus… faz vestibular e vai estudar novamente. Ou então lê a constituição pelo menos.

  2. Mas, hein?????? Responder

    Pelo menos a gente não pode dizer que não viu de tudo nesse Pebinha de meu Deus… O próprio MP pede o desaforamento do processo? Só aqui mesmo. Imagino qual será o próximo passo: a promotora pedir a absolvição dos “pobres e injustiçados” réus… É um Mistério Público!

    • Paulo Marcato Responder

      Se fosse aqui no estado de São Paulo esses marginais já teria sido julgado, mais pelo jeito ai no Pará quem manda é a lei do dinheiro e isso a familia dele tem muito viu. ta cheirando absolvição isso ai.

  3. Duda araguaina/parauapebas Responder

    Esse que se denomina corregedor está um tanto quanto equivocado pois a função do ministerio publico atua na defesa da ordem jurídica,o MP atua na defesa dos interresses sociais e individuais indisponíveis e no controle externo da atividade policial ?os membros do ministério publico tem liberdade de ação tanto para acusar como também para pedir a absolvição?portanto senhor corregedor apesar de desaforamento ser geralmente um pedido da defesa o MP pode sim o fazer quando entender necessário como neste caso que visa garantir a segurança dos réus.

  4. Parauapebas Júnior Responder

    Nunca vi coisa igual, regra geral é a defesa que trata de inventar todo tipo de firulas jurídicas com a finalidade de defender os réus, valendo até melar o processo. Mas o MP? pode uma coisa dessas?

  5. Corregedor Responder

    E essa promotora é doida? Não é o MP quem vai acusar e portanto quer a condenação dos réus? Tudo bem que pode até haver uma pressão maior se o julgamento for em Parauapebas mas deveriam ser as defesas dos réus a patrocinar esse desaforamento e não a douta promotora, trabalhou para o inimigo.

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