Aglomeração em frente à Caixa gera críticas em Jacundá

Embora a prefeitura tenha instalado cadeiras e cordas para demarcar o distanciamento entre as pessoas, ainda há ajuntamento em frente ao banco

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Na semana em que Jacundá chegou à marca dos 226 casos confirmados do novo coronavírus e a Justiça determinou o fechamento de academias e igrejas com mais de 10 pessoas, surgiu um novo questionamento: aglomeração em frente a Caixa.

“Gostaria de saber das autoridades constituídas qual o segredo de imunização que é utilizado na barraca que está montada em frente a Caixa Econômica?” ironiza líder evangélico Redivaldo Sousa Lima, popularmente conhecido como Louro Excursão.

Ele dia que gostaria de usar a “mesma tecnologia” nas igrejas, assim não seria necessário manter um número limitado de apenas 10 pessoas e também não haveria necessidade de manter um distanciamento de 1,5 metro de uma pessoa para a outra”,

As tendas foram montadas pela Prefeitura de Jacundá no mês de maio para oferecer mais conforto aos beneficiários do programa Auxilio Emergencial. A PMJ instalou cadeiras, pia para lavagem de mãos e banheiros químicos. Uma corda garante o distanciamento entre as cadeiras. No entanto, os usuários se aglomeram durante as horas de espera.

Nesta semana, a Justiça determinou o fechamento das academias de ginástica e restringiu o número de pessoas no interior dos templos religiosos, que devem obedecer ao decreto 800/2020, do governo estadual. A multa por descumprimento chega a R$ 10 mil.

Em 11 dias o número de infectados pela covid-19 passou de 155 para 226. Os recuperados são 163 e, ainda conforme o boletim epidemiológico divulgado na noite de ontem (11), existem 478 pessoas sob monitoramento. Sete já morreram vítimas do novo coronavírus e 10 pacientes estão internados no Hospital Municipal de Campanha.

(Antonio Barroso)