ABAL apresenta política industrial do alumínio para o Estado do Pará

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O documento será entregue nesta terça-feira, 04, pelo presidente executivo da entidade, Milton Rego, ao titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), David Leal

Milton Rego - presidente da ABALA indústria do alumínio tem exercido papel fundamental no incremento da economia e geração de emprego e renda no Brasil. Em 2013, o setor atingiu faturamento na ordem R$ R$ 48,8 e foi responsável por gerar mais de 500 mil empregos diretos e indiretos. Mesmo diante desse desempenho, o segmento passa, atualmente, por uma crise que tem levado à redução da produção e do investimento e ao aumento expressivo das importações. Com o objetivo de apresentar estratégias e novos incentivos à cadeia do alumínio, o presidente executivo da ABAL (Associação Brasileira do Alumínio), Milton Rego, reúne nesta terça-feira, 04, com o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), David Leal, a fim de apresentar a “Proposta de uma política industrial para o setor do alumínio”.

O documento  traz análises detalhadas do atual cenário do setor e sugestões para reverter o claro cenário de perda de competitividade e desindustrialização do setor. Entre as soluções apontadas, estão a implementação de várias medidas, como uma política comercial; política energética voltada ao desenvolvimento industrial; política de apoio à reciclagem; me­didas para reduzir o custo do investimento; incentivo ao desenvolvimento tecnológico; formação de capital humano e redução de custos trabalhistas; política mineral; polí­tica de compras do Estado; além de questões estruturais e regulatórias que afetam toda a indústria.

Milton Rego ressalta que se as medidas forem adotadas, será possível resgatar a competitividade do setor e assegurar o avanço balanceado de toda cadeia produtiva, recuperando a produção primária e mantendo o que já foi investido na etapa de transformação. “Com a recuperação da rentabilidade dos negócios, virão os investimentos e o aumento da produtividade, a indústria poderá manter os empregos e promover a geração de novos postos de tra­balho e de riquezas para o Brasil”, destaca. No Pará, essa política será fundamental. A balança comercial paraense registrou, em 2013, uma participação de 4,8% do alumínio, de 1,7% da bauxita e 7,1% da alumina calcinada.

O executivo enfatiza, ainda, que a adoção de uma política industrial criará um contexto favorá­vel aos investimentos no setor, oferecendo condições para que a indústria do alumínio absorva o crescimento do consumo de metal projetado para os próximos anos. “Com as novas medidas, o setor deve propiciar investimentos adicionais de R$ 21 bilhões em toda a cadeia produtiva até 2025, com arrecadação de R$ 830 milhões por ano e consequente criação de 90 mil novos postos de trabalho”, afirma.

Considerado, um metal bastante versátil e com características que conferem modernidade, os produtos fabricados com alumínio são utilizados em importantes segmentos econô­micos, como embalagens, transportes, construção civil, geração, transmissão e distribuição de energia, além de estarem presentes em uma ampla variedade de bens de consumo e equipamentos em geral. No Brasil, o consumo doméstico de produtos de alumínio cresceu na última década a uma taxa média anual de 8%, como resultado do desempenho econômico do país e pelo aumento da renda da população.

Após a audiência com o secretário David Leal, o presidente Milton Rêgo seguirá na quarta-feira (05) para Barcarena, onde visitará as áreas operacionais da Albras e da Hydro Alunorte. Na quinta-feira (07) a agenda será finalizada com visita à Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

Fonte: Assessoria de Imprensa da ABAL