Plebiscito: programa de TV do SIM pega pesado com Jatene

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O programa eleitoral da Frente que apóia a divisão do Pará para a criação de Carajás resolveu retaliar a declaração do governador Simão Jatene, favorável ao Não, publicada na semana passada nos jornais da capital. Os que querem a divisão afirmam que o malfadado Projeto de Lei que cria a Taxa da Mineração é uma estratégia de Jatene para enganar o povo paraense, levando-o a votar pela não criação dos novos estados. O Projeto foi aprovado ontem nas comissões da ALEPA, poucas horas antes da exibição do programa na TV.

A estratégia de vincular o governo Jatene, suposto financiador da campanha contra a criação de Tapajós e Carajás, vinha sendo discutida pelas direções das frentes separatistas há algum tempo, mas só ontem o martelo foi batido e Duda Mendonça recebeu a autorização para exibi-lo. O programa acusa Jatene de abandonar as regiões separatistas e de falir o Estado do Pará quando apoiou a implantação da Lei Kandir, que segundo estudo do Tribunal de Contas da União –  TCE – apresentado ao governador em agosto passado trouxe perdas na arrecadação tributária de R$21,5 bilhões ao Pará, no período compreendido entre 1997 e 2010.

Os programas das Frentes pró Carajás e Tapajós, que desde seu início tentam mostrar que somente com a criação de Tapajós e Carajás haveria uma verdadeira mudança na qualidade de vida dos paraenses,  no início eram didáticos, apresentando números e informações para o convencimento dos eleitores. O de ontem, termina com o slogan “diga NÃO ao Jatene, diga SIM para mudar”.

A Frente contra a criação dos dois Estados prometeu fazer durante o programa que será exibido amanhã (02) a defesa do governador. A exibição dos programas vai até o dia 7/12, restando, portanto cinco dias de inserções. Vamos aguardar para ver os que os marqueteiros guardaram para os últimos dias.

13 comentários em “Plebiscito: programa de TV do SIM pega pesado com Jatene

  1. Wilson Responder

    Na qualidade de beleniense, apoio sim a divisão, aliás o nosso governo e prefeito não tem cuidado direito nem de Belém e como podem espalhar um montão de asneras infiltrando bobagens na cabeça do povo desenformados, campanhas idiotas por aí! O Pará não vai ficar mais pobre por causa disso, ao contrário, talvez quem sabe com o Pará encolhido o governador e o prefeito tenham mais tempo para cuidar de nós? Quanto as beldades Dira Paes e Fafá de Belém, as admiro como celebridades no trabalho que elas fazem, mas, desculpa-me, cá pra nós o povão, não vamos deixar que elas usam a fama que têm como tráfico de influência para cauterizar as nossas mentes. O Pará não é o único da lista, apenas só estamos sendo o primeiro depois do Goiás/Tocantins, inclusive já existe outros Estados para serem divididos como a Bahia/São Francisco, Maranhão/Lençóis, Piauí/Gurgueia, etc. Nós precisamos entender de uma vez por toda que essa é a oportunidade que temos não só de abrir as portas pra outros novos Estados que estão vindos por aí, como agora com a responsabilidade menor, olha o nosso governador não cuida direito nem daqui de Belém onde a mídia está sempre mais presente para denunciar as mazelas escancaradas nas periferias onde vivo aqui em Belém? Agora imagina lá em Carajás ou Tapajós, não conheço pessoalmente esses futuros Estados, mas, imagino que o abandono por lá é bem pior do que aqui, se nós belenenses nesse plebiscito votarmos contra a proposta, estaremos atrapalhando outros projetos benéficos pela frente. Gente, a divisão do Pará não esse “bicho de sete cabeças”, tenho lido alguns artigos já algum tempo, talvez seja por essa razão que eu tenho encarado o plebiscito como um progresso nacional, sonho do velho Getúlio Vargas, o sonho de dividir o espaço geográfico brasileiro, projeto antigo e engavetado por incompetência política é só isso e nada mais. Agora a Dira Paes e a Fafá de Belém, puxa vida e eu que pensava pela influência famosa e claro, poder aquisitivo avantajado, esperava que elas fossem mais evoluídas!

  2. Adriano Responder

    Assim como “A natureza não é lixeira” pra jogar tudo que nao presta e quem nem tem valor nela.
    Esse povo do nao pensa que nós somos uma lixeira, pra jogar só problemas pra nós e nada de solução.
    Trata nós como se fossemos lixo, e só lembram de nós em época de eleição.
    Chega, dessa piada!
    É 77 neles!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Dia 11 é nós

  3. José Pedro Responder

    Rapaz, Passado o Plebiscito, o Simão Lorota, vai visitar as regioes de carajás e Tapajós, e com certeza será recebido comfestas, pelos otários. bem feito, quem mandou votar nele. Agora aguentem.

  4. Eudes Responder

    Em matéria de estultícia, ninguém superou o deputado federal Lira Maia, do DEM, no debate promovido pela TV RBA. A mediocridade, é verdade, foi o denominador comum entre o ex-prefeito de Santarém e o deputado estadual Celso Sabino (PR), os debatedores a favor e contra a criação do Estado de Tapajós, respectivamente. Ambos, é verdade também, maltrataram impiedosamente o vernáculo.
    Como um animal adestrado, Lira Maia insistiu em apresentar Belém como o oásis das elites, ignorando, com evidente má-fé, os bolsões de miséria que prosperam na cidade e desconhecendo que as injustiças sociais se disseminam pelo Pará como um todo, com diferença de grau, mas não de nível. Exortou a população da região do Tapajós a não ter medo de desafiar o status quo. Não soube responder, contudo, qual seria a fonte da prosperidade com a qual acena para seus eleitores em potencial, se o Estado do Tapajós, na possibilidade de ser criado, também nasceria deficitário, tal qual ocorreria com Carajás, se fosse viabilizado.
    Agora, nada mais hilário que a pretensão de Lira Maia em se comparar ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, o criador de Brasília, cujo governo se confunde com um ciclo de euforia desenvolvimentista que se alastrou por todo o Brasil. Como JK, repetiu várias vezes Lira Maia, o governador do Tapajós começaria a construir o novo Estado a partir de um acampamento. Nos moldes do Catetinho, presume-se, como foi batizado o abrigo presidencial, feito de madeira e destinado a receber Juscelino, durante as obras de construção de Brasília.
    Nada mais ilustrativo da arrogância do discurso separatista. E da mediocridade orgulhosa de si mesma exibida por Lira Maia.

  5. magal Responder

    jão presunto se toca rapaz, tanto Fafá de belém como Dira Paes seguer passam as necessidades e a pobreza que estão submetidos a grande maioria do povo paraense que clamam a anos e anos por um mínimo de dignidade, esse povo sofrido não são atores nem atrizes da milionária rede Globo, não são músicos ou cantores renomados, esses frequnentam Belém esporadicamente seus filhos não são alunos da fracassada edução municipal e estadual, não necessitam da precaria saúde paraense, não estão expostos a falta de segurança, de saneamento básico, sou paraese e quando vejo esses discursos demagogos fico indiganado pura ipocrisía,queria ver eles sentirem na pele o sofrimento do povo e assim não se apegarem a qualquer perspectiva de melhoria, por isso EU SOU 77 SIM e SIM….

  6. ZENALDO GORDINHO PREGUIÇA Responder

    DESESPERO O POVO DO SUL DO PARÁ JÁ VIVE A MUITO TEMPO,SE GANHAR SERÁ UMA GRANDE VITÓRIA,SE PERDER CONTINUAREMOS LUTANDO POR DIAS MELHORES E POR UMA VIDA MAIS DIGNA,JÁ VIVEMOS DIAS PIORES AO VIR DESBRAVAR ESTA REGIÃO QUE HJ É NOSSA CASA E Q NENHUM ARROGANTE PODERÁ NOS COLOCAR PRA FORA,NO ENTANTO MUITOS Q SE ACHARÃO VITORIOSOS CONTINUARAO NA MESMA. ACHANDO QUE VENCEU E SENDO MOTIVO DE RISADAS DAS OLIGARQUIAS QUE SUGAM TODO O DINHEIRO DO PARÁ,ACHAM QUE ESSE ESTADO SE RESUME A TAMANHO,CARIMBÓ ,TACACÁ,BREGA,FAFA DE BELEM E A ALZIRA KKKKKK

    ELAS ESTAO POUCO SE LICHANDO,ELAS VIVEM NO LUXO E NAO NO LIXO !!!

  7. Genesio Responder

    zé, a rede tv de parauapebas não esta veiculando a propaganda eleitoral gratuita do plebicito, alem de não veicular ela esta usando o espaço para programação local, o que é ilegal, neste horario se nao veicular tem que exibir uma tela azul. denuncia isso ao tre.

  8. MAC ALLAN Responder

    ESSE E O GOVERNADOR DO PARÁ QUE VIRA AS COSTAS PRO TAPAJOS E CARAJAS, MAS EM 2014 ELE CONCERTEZA VAI VISITAR DE NOVO ESSAS REGIÕES
    E ESSA E A HORA DE VIRARMOS AS COSTAS PRA ESSE MAL FEITOR DAS VIDAS DO NOSSO POVO :VIVA CARAJAS E TAPAJOS

  9. Luana Responder

    O problema é que não há nada que possam criar para colocar nesta lacuna que foi deixada pela Lei Kandir e por isto, mesmo agora, no melhor momento econômico que o país atravessa, a situação do Pará só vem piorando e os índices de desenvolvimento ficando a cada dia mais desastrosos. A tal taxa da mineração seria ótima, se realmente vigorasse, mas qualquer estudante do primeiro período de direito sabe que é inconstitucional e isto já foi declarado em Minas Gerais, estado que também perdeu muito com a Lei Kandir e tentou compensar com a criação da taxa, mas o STF derrubou.
    O pessoal de Belém deveria considerar que se investindo 80% do orçamento na região deles, a situação por lá não está boa, imagine se forem retirar algo deste percentual para aplicar em Carajás e Tapajós.

  10. João Presunto Responder

    O desespero dos separatistas é crescente o que justifica toda esta agressividade. A campanha, que deveria ser restrito ao campo das idéias, descambou pro lado pessoal e os ataques começaram. Daqui há pouco as próximas vitimas podem ser pessoas de bem, como a fafá de belém ou a Dira Paes, que já têm se tornado alvo da ira dos inconformados separatistas. Triste fim de campanha de quem está prestes a sofrer uma fragorosa derrota nas urnas.

  11. Senna Responder

    Jatene sofre as consequencias de um passado recente em que o foco do desenvolvimento passava pela malfada lei kandir… Agora não tem jeito ou se busca mudança nesse modelo, ou se submete-se a desgaste… e o Pará vontinuar perdendo.

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