Zona rural de Parauapebas tem ataque a igreja e caso de Maria da Penha

Na Vila Palmares Sul, homem transtornado quebra vidros de portas e janelas de templo evangélico. No Garimpo das Pedras, marido embriagado corre atrás da mulher armado de foice

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Na Vila Palmares Sul, zona rural de Parauapebas, na noite de ontem, segunda-feira (26), Ronilson Bezerra Brito, 21 anos de idade, foi preso pela Polícia Militar, por volta das 22h. Portando um machado, ele quebrou todas as vidraças de portas e janelas de uma igreja evangélica naquela localidade. Os responsáveis pelo templo relataram na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil que estavam reunidos na casa do pastor, quando foram avisados do ato de vandalismo.

Rapidamente foram até a igreja e lá constataram a destruição e encontraram o machado no local. Em seguida Ronilson Brito retornou e foi reconhecido por populares que assistiram ao quebra-quebra e agarrado até que a PM chegasse.

Na Delegacia de Polícia, Ronilson, que parecia estar fora de si, tentou, inclusive, agredir a Reportagem do Blog. Após o registro do Boletim de Ocorrência, ele foi colocado em uma cela. Segundo o delegado de plantão, a providência era para que ele ficasse ali até que voltasse à sobriedade.

Na manhã de hoje, Ronilson prestou depoimento e foi solto, para responder ao crime em liberdade, uma vez que foi enquadrado por danos materiais. Os responsáveis pela igreja, se quiserem ser ressarcidos pelos prejuízos, terão de recorrer à Justiça.


Maria da Penha no Garimpo das Pedras

José Francisco

Também ontem, na localidade Garimpo das Pedras, o braçal José Francisco Vieira Sousa, 39 anos, foi preso pela PM e conduzido à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, onde está preso, após ter sido enquadrado na Lei Maria da Penha, por violência doméstica.

José Francisco chegou embriagado em casa e bateu na mulher dele, Artemisa Silva Sousa, 39. Em seguida, armado de foice, tentou matá-la. Ela saiu correndo e foi socorrida por uma guarnição local da PM, que dominou e algemou o acusado.

Artemisa Silva Sousa diz que o marido, quando está sóbrio “é um bom homem, trabalhador, uma boa pessoa, não faz mal a ninguém”, mas, quando bebe e se embriaga, já chega em casa a agredindo. “Quando está bêbado, ele fica violento, valente, é o maioral”, descreve a mulher.

Ontem à noite, ele chegou e perguntou onde ela estava, Artemísia respondeu que estava em casa, tomando banho. José Francisco, que havia ido a um comércio vizinho comprar bebida, não ficou satisfeito com a resposta e partiu para cima da mulher, tentando matá-la.

(Caetano Silva)